Os cuidados que temos com os pets são justamente para evitar problemas como um choque hipovolêmico. Esta condição clínica, que deve ser tratada como emergência, traz riscos de vida para cachorros e gatos, principalmente aqueles traumatizados.
Descubra como é possível identificar uma situação grave de volemia e a atuação necessária para reverter o quadro.
Antes de mais nada, você precisa saber o que é volemia em cães e gatos para assim entender o que acontece em cenários emergenciais. Portanto, volemia é um termo técnico da medicina para volume sanguíneo.
Um quadro de choque hipovolêmico consiste na perda de grandes quantidades de sangue, plasma ou outros líquidos do organismo do bichinho. Dessa forma, o coração não consegue continuar seu funcionamento, ou seja, há uma baixa no volume de sangue bombeado pelo órgão para o resto do corpo do animal e uma queda da pressão arterial.
Os principais sintomas para identificar um choque hipovolêmico incluem batimento cardíaco baixo, falta de ar, fraqueza e hemorragia. Lembrando que a perda de sangue pode ser tanto externa como interna.
Mas afinal, o que pode causar uma condição tão grave? Tanto em cachorros como em gatos, o choque é provocado por traumas, como quedas e acidentes, desidratação aguda, queimaduras, vômitos e diarreia.
Um problema como este impacta diretamente no funcionamento dos órgãos essenciais e afeta o sistema renal, gastrointestinal, respiratório e cardiovascular.
Esta é uma situação de caráter urgente e o seu animal deve ir para uma clínica veterinária o mais rápido possível, combinado? Após um diagnóstico, se constatado o choque hipovolêmico, o animal precisa receber um tratamento para reverter o quadro e talvez transfusão de sangue compatível com o dele.
Em conjunto com o exame clínico, o pet também necessita de monitoramento cardíaco para controle dos batimentos e pressão arterial, além de soro e outros medicamentos de acordo com o estágio do problema. É importante que o cachorro ou gato continue internado para acompanhamento da recuperação.
Por mais que traumas estejam dentro das causas de um choque hipovolêmico, infelizmente não podemos descartar acidentes. Como falamos ao longo do texto, queimaduras, quedas, quadros de diarreia e vômitos severos e não tratados podem ser considerados.
É por isso que procurar um veterinário sempre é a melhor escolha, inclusive em problemas cotidianos como alterações gastrointestinais. Em um primeiro momento pode parecer algo de fácil tratamento, mas é importante sempre procurar orientação veterinária. Principalmente se uma diarreia ou episódios de vômitos apresentarem piora.
Por fim, se o seu pet está em boas condições de saúde, considere doar uma quantidade de sangue dele para bancos de reserva. Esta atitude tem o poder de salvar a vida de animais em situações de risco.
Para doar, o cachorro deve ter de 1 a 8 anos e mais de 27 kg e estar com a vacinação, vermifugação e controle de ectoparasitas em dia. Além disso, deve estar saudável, sem uso de medicamentos controlados, e nunca ter recebido transfusão de sangue.
É importante que o cão seja dócil, pois a coleta é feita sem sedar o animal. Já os felinos precisam seguir as mesmas orientações dos cães, mas o que muda é que precisam ter mais de 4 kg e idade que vai de 1 a 7 anos, e também ter exames negativos para FIV e FeLV. Ah, e ambos não devem ser obesos, e as fêmeas preferencialmente castradas.
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