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Alimentação para Aves: Conheça os tipos papinha e sais minerais

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 8 minutos

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Papinha para filhote de aves

Na natureza, a maioria das aves possuem cuidado parental, isto é: os filhotes são alvos de medidas protetivas dos pais, que visam o desenvolvimento e bem-estar de suas proles. Medidas que consideram questões como o aquecimento, a segurança e principalmente, o suprimento alimentar de suas crias. O alimento inicial fornecido aos filhotes, é resultado da alimentação consumida pelos pais, que regurgitam esse conteúdo já previamente macerado e digerido – em forma de “papa” – diretamente nos bicos dos filhotes. Facilitando assim a ingestão e absorção dos nutrientes por parte de um organismo ainda frágil e sensível, como é o de um filhote.

As papinhas comerciais surgiram exatamente para suprir a necessidade das aves que por algum motivo, não podem contar com o auxílio parental, seja por forma intencional; aves que são alimentadas manualmente visando maior contato e proximidade com o tutor (caso comum às Calopsitas, por exemplo), ou não intencional; quando alguma eventualidade gera separação dos pais (filhotes que caíram do ninho, por exemplo). As formulas mais populares de papinhas são destinados aos Psittaciformes, como Calopsitas, Maritacas, Papagaios dentre outros, e aos Passeriformes, como Canários, Diamantes Gould, Mandarins e etc.

Alimentando com papinha

A apresentação da papinha é em forma de pó, e para que fique adequada para o uso, é necessário acrescentar água a fim de se alcançar a consistência ideal de “papa” – seguindo sempre as recomendações estabelecidas por cada um dos fabricantes. Use para o preparo, água filtrada com temperatura média entre 38 a 39 graus. É de suma importância preparar apenas a quantidade de papinha para o consumo imediato – em caso de sobras, descarte-a.

Para o fornecimento da papinha, é necessário utilizar um alimentador específico (geralmente em formato de seringa, que simula a forma natural como os filhotes são alimentados pelos bicos dos pais). Não se deve introduzir a ponta do alimentador diretamente no papo da ave, e nem tampouco forçar sobrecarga de alimento – pois se trata de uma região delicada de um organismo em desenvolvimento, com possíveis riscos de agravos à saúde do animalzinho.

A papinha deve que ser oferecida diversas vezes por dia. Respeitar os intervalos necessários entre as refeições – que normalmente é em torno de 3 em 3 horas – mas que podem variar de acordo com a espécie e com o tempo de vida da ave.

Manter higiene rigorosa de todos os utensílios utilizados para o processo: desde itens utilizados na preparação da papinha, passando pelo alimentador e também no recinto em que a ave habita.

E assim que a ave começar a procurar seu próprio alimento, é o momento de parar gradativamente com a papinha e começar a introduzir os alimentos sólidos específicos para sua espécie.


Papa para Lóris

O Lóris é um pássaro exótico, originário de países como Austrália, Indonésia e Nova Guiné. Existem diversas espécies, dentre a mais popular encontramos o Lóris-arco-íris (Trichoglossus haematodus haematodus). Sua maior singularidade é o hábito alimentar, que se restringe apenas a frutas e néctar. Assim, possuem uma característica que lembra a dos beija-flores: uma língua comprida que o permite se alimentar do néctar das flores.

Em ambientes domésticos, é importante que se forneça alimentos pastosos e líquidos. A Papa para Lóris é especialmente formulada oferecendo uma nutrição balanceada, seguindo as características alimentar da espécie.

O preparo da papa consiste na diluição em água filtrada seguindo as orientações de cada fabricante. Fornecer à vontade (duas ou mais vezes ao dia) imediatamente após o seu preparo. O comedouro não deverá ficar exposto ao sol, e as eventuais sobras deverão ser descartadas. É importante manter higiene rigorosa de todos os utensílios.


Alimento para Beija Flor

Hábitos alimentares do Beija Flor

Originário da América do Sul e conhecido nas florestas brasileiras como Colibri, o beija-flor possui 322 espécies catalogadas e sua maior diversidade está concentrada na região do Brasil e Equador.

Considerado o menor e mais leve pássaro do mundo, toda a sua composição muscular e óssea está desenvolvida para realizar um voo rápido e ágil, por isso possui a habilidade única de parar completamente no ar e voar para trás. Algumas características interessantes: o batimento das asas de um Beija-flor pode chegar até 80 batimentos por segundo, bico alongado e língua bifurcada, alimentação como base o néctar das flores (nectívoros).

Mesmo o beija-flor sendo leve e pequeno, ele precisa de altos ganhos energéticos para manter seu metabolismo que é extremamente acelerado. A alimentação adequada encontrada em loja é o Néctar para Beija Flor. O Néctar é naturalmente saudável, tem rápida absorção pelo organismo e fornece condições vitais para que o beija flor consiga realizar suas necessidades de voo, alimento e regulação de temperatura. Na composição encontram-se vitaminas, açúcares (sacarose), e aminoácidos. O Néctar poderá atrair também outros pássaros, como Cambacicas, Saíras e Sanhaços.

Passo a Passo da Alimentação Saudável

  1. Em caso de utilização de água encanada, ferver para esterilizar. O cloro é tão prejudicial quanto o açúcar comercial e poderá causar gastroenterites. A melhor opção é água filtrada.
  2. Preparar a mistura de acordo com a recomendação do fabricante.
  3. Posicionar o bebedouro em local fresco, ambiente externo, sombreado para não acelerar a fermentação do produto pelo calor. Bebedouros de cores vermelhas e alaranjadas são mais atrativos para estas espécies.
  4. Se possível, trocar a mistura diariamente (seguir recomendações do fabricante).
  5. Higienizar os bebedouros duas vezes por semana, com água e produto adequado para limpeza.

 

Dica Importante

Alimentos como açúcar, mel, groselha e xaropes podem fazer mal a saúde dessas aves.

Tais alimentos tem alto potencial para fermentar, causando o crescimento/acúmulo de fungos e bactérias no bebedouro o que poderá levar a morte destes animais.


Sais Minerais

Esses minerais são popularmente conhecidos como “GRIT”, e podem ter em sua composição Carbonato de Cálcio, Carbonato de Magnésio, Erva Doce, Farinha de ostras marinhas e sílica branca.

Os Sais Minerais são recomendados principalmente para os pássaros granívoros, que fazem consumo de grãos e sementes in natura. Se pensarmos em um ambiente natural, as aves precisam de ajuda para conseguir digerir estes grãos (milho, aveia, alpiste) que são maciços e duros. Então, eles ingerem pequenos pedriscos, que se depositam em um órgão chamado moela, que deriva de “mó”, “moinho” e “moer”. Este órgão é revestido por uma musculatura firme e rugosa, e esses pequenos pedriscos funcionam como dentes artificiais para moer o alimento, já que a ave não possui a habilidade de mastigar.

As aves que vivem em gaiolas, cativeiro e recinto, necessitam de produtos comerciais para substituir os pedriscos. Estes são os minerais, que além de possuir esta função de auxiliar na digestão, são ótimas fontes de minerais importantes, como Cálcio, Fósforo e Magnésio, importantes para evitar doenças ósseas como raquitismo, e má formação das cascas de ovos (cascas finas).

Para oferecer ao animal, seguir as orientações do fabricante. Geralmente se administra uma vez por semana, colocando em um recipiente diferente da ração. Trocar após o uso, uma vez por semana.

Uma outra maneira de se administrar é no fundo da gaiola, para que estes sais absorvam a umidade da gaiola, reduzindo odores, e ajudando na higiene da ave. Importante que não fique à vontade o tempo todo, para evitar fezes nestes sais, e causando uma possível contaminação. Então, logo após o uso é recomendado tirar os minerais e realizar a limpeza do ambiente.

Não utilizar areia de construção para estas aves. É uma combinação perigosa, já que a mesma não é esterilizada, e pode causar doenças nas aves.

Bica pedra

O Bica pedra – também é conhecido como pedra de cálcio e osso de siba, é composto usualmente por farinha de ostras, algas marinhas, calcário calcítico, sulfato de cálcio hidratado, carvão ativado, areia branca e etc. São dispostas em pequenos blocos, que possuem um suporte para serem presos do lado interno da gaiola. É indicado para aves que vivem em gaiolas e viveiros, que não tem acesso a natureza. Tanto os passeriformes, quanto os psitacídeos podem fazer uso do Bica pedra.

Uma das principais funções é evitar o stress do animal. Como a ave vive dentro da gaiola, ela necessita de estímulos físicos e comportamentais para se sentir ativa e saudável. Então, nos momentos que ela passa a interagir com a pedra, temos o que chamamos de enriquecimento ambiental. Além desta função vital para o bem-estar animal, a pedra de cálcio ajuda a desgastar o bico da ave, que se estivesse em um ambiente natural seria feito com elementos da natureza, como árvores e rochas. Se o pássaro não possui este material dentro da gaiola, o bico da ave pode crescer de maneira incorreta, prejudicando sua alimentação e desenvolvimento saudável.

 

Dica Importante sobre Bica Pedra

Existem receitas caseiras, ou até mesmo falsificações do Bica Pedra. Alguns são feitos de gesso comercial, de material de construção. Em hipótese nenhuma oferecer este produto a sua ave, isso pode causar sérios danos a saúde do trato digestório da mesma, podendo levar o animal a óbito. Prefira sempre produtos legalizados e com garantia de composição pelo fabricante.

 

Conteúdo desenvolvido e publicado pelo time de Educação Corporativa da Cobasi

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