A guarda compartilhada de cachorro é um assunto que está em alta recentemente. Principalmente após a tramitação do projeto de Lei 1806/23, que se propõe a regular o tema.
Venha com a gente e saiba tudo sobre a guarda compartilhada de cachorro: o que é, como funciona e como ficará se uma nova lei for aprovada. Confira!
Hoje a guarda compartilhada de pets é uma prática bastante comum entre as pessoas após o término de suas relações.
Em caso de discordância em relação à tutoria do cão, a parte que se sentir prejudicada pode procurar a Vara da Família. A partir de então, caberá ao juiz determinar e regular a guarda compartilhada do animal.
Normalmente, são avaliadas questões afetivas, familiares e a disponibilidade financeira para estabelecer a dinâmica da tutoria conjunta do animal de estimação.
Apesar de ser uma prática comum entre ex-casais, com a legislação atual entende os animais de estimação como bens.
Ou seja, no momento de um divórcio, por exemplo, os pets são vistos como equivalentes a um móvel da casa, um automóvel ou um imóvel.
Um exemplo de como a legislação funciona são os cães com pedigree, também conhecido como registro. Nessa situação, o cachorro é considerado uma propriedade do humano que o registrou.
O projeto de Lei 1806/23, em fase de tramitação nas comissões na Câmara dos Deputados, prevê a mudança do entendimento sobre os animais.
Se aprovada, a lei determinará que a guarda compartilhada dos pets seja determinada levando em consideração o bem-estar do cão ou gato.
Além disso, o juiz deverá considerar os interesses de cada tutor, de seus filhos, podendo determinar inclusive a responsabilidade financeira solidária. O que seria uma espécie de pensão para ajudar na preservação do bem-estar animal.
Após a separação, é preciso que os tutores coloquem o cachorro como foco durante a definição das regras da guarda compartilhada animal.
Não se esqueça que os animais criam vínculos com seus tutores e, uma mudança brusca na rotina, pode causar sérios problemas de saúde. Entre eles, ansiedade, estresse e, em casos mais graves, depressão.
Se você está em um processo de guarda compartilhada de cachorro, se atente aos seguintes sintomas de que o animal pode estar sofrendo.
Ao perceber um ou mais sintomas de que o animal sente a falta do outro tutor, busque ajuda de um médico-veterinário. Só um especialista poderá indicar o melhor caminho para preservar a saúde do pet.
Na grande maioria das vezes, o que garante a guarda compartilhada de cachorro bem-sucedida é a relação entre os tutores. Confira os exemplos de Camila Rolemberg e Thamires Copula:
“Eu tinha um sonho de ter um cachorro, então combinei com minha melhor amiga a guarda compartilhada antes de adotar a Cleide Cristina.
Dividimos as responsabilidades, garantindo que ela receba todo o cuidado e amor necessários. A Cleide Cristina fica 1 semana comigo e 1 semana com minha amiga e se adaptou super bem, ficando feliz em ambas as casa”, contou Camila, tutora da Cleide Cristina com sua amiga Mayara Santos.
“Quando decidimos adotar os meninos foi um mundo lindo, cheio de promessas e parceria.O combinado sempre foi que caso nosso relacionamento não desse certo, teríamos que ser amigas para cuidar dos meninos, mas na prática não aconteceu.
No processo de separação ela disse que não queria responsabilidade, os visitou por uns dois meses e depois tinha sempre uma desculpa. O mais velho sofreu muito com ansiedade de separação, foram meses cuidando dele.”, disse Thamires, tutora do Romeu e do Bartholomeu.
A guarda compartilhada de cachorro do pet muitas vezes é um processo difícil e que pode ser tão doloroso para o animal, quanto para os tutores.
Entretanto, há algumas pequenas práticas que ajudam a tornar essa mudança mais tranquila para o seu animal de estimação. Confira.
Gostou de saber sobre a guarda compartilhada de cachorro? Se ficou com alguma dúvida ou deseja aprender mais comportamento animal, deixe uma pergunta nos comentários.
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Jornalista apaixonado por livros, filmes e literatura. Especialista de planta, sabe tudo sobre cultivo e cuidados. Atualmente não tem pets, mas até hoje não se esqueceu da Joana, gatinha para quem deu lar temporário solidário para ajudar uma ONG.
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