Ganhe 10% OFF* na primeira compra. Use o cupom BLOGCOBASI10

*Limitado a um uso por CPF

Guarda compartilhada de cachorro: saiba tudo sobre ela

| Atualizada em

Por Cobasi   Tempo de leitura: 4 minutos

Compartilhar:
Compartilhar:
casal compartilhando a guarda do cachorro
A guarda compartilhada de pet é uma prática que exige muito dos tutores

A guarda compartilhada de cachorro é um assunto que está em alta recentemente. Principalmente após a tramitação do projeto de Lei 1806/23, que se propõe a regular o tema.

Venha com a gente e saiba tudo sobre a guarda compartilhada de cachorro: o que é, como funciona e como ficará se uma nova lei for aprovada. Confira!

Guarda compartilhada de pets: como é hoje?

Hoje a guarda compartilhada de pets é uma prática bastante comum entre as pessoas após o término de suas relações.

Em caso de discordância em relação à tutoria do cão, a parte que se sentir prejudicada pode procurar a Vara da Família. A partir de então, caberá ao juiz determinar e regular a guarda compartilhada do animal. 

Normalmente, são avaliadas questões afetivas, familiares e a disponibilidade financeira para estabelecer a dinâmica da tutoria conjunta do animal de estimação.

O que diz a lei?

Apesar de ser uma prática comum entre ex-casais, com a legislação atual entende os animais de estimação como bens. 

Ou seja, no momento de um divórcio, por exemplo, os pets são vistos como equivalentes a um móvel da casa, um automóvel ou um imóvel.

Um exemplo de como a legislação funciona são os cães com pedigree, também conhecido como registro. Nessa situação, o cachorro é considerado uma propriedade do humano que o registrou.

O que propõe o projeto de Lei 1806/23?

O projeto de Lei 1806/23, em fase de tramitação nas comissões na Câmara dos Deputados, prevê a mudança do entendimento sobre os animais.

Se aprovada, a lei determinará que a guarda compartilhada dos pets seja determinada levando em consideração o bem-estar do cão ou gato.

Além disso, o juiz deverá considerar os interesses de cada tutor, de seus filhos, podendo determinar inclusive a responsabilidade financeira solidária. O que seria uma espécie de pensão para ajudar na preservação do bem-estar animal.

O cachorro e a guarda compartilhada animal

Após a separação, é preciso que os tutores coloquem o cachorro como foco durante a definição das regras da guarda compartilhada animal.

Não se esqueça que os animais criam vínculos com seus tutores e, uma mudança brusca na rotina, pode causar sérios problemas de saúde. Entre eles, ansiedade, estresse e, em casos mais graves, depressão.

Se você está em um processo de guarda compartilhada de cachorro, se atente aos seguintes sintomas de que o animal pode estar sofrendo.

  • agressividade;
  • alterações comportamentais,
  • ansiedade;
  • dormir mais do que o normal;
  • falta de apetite;
  • mudanças de personalidade.

Ao perceber um ou mais sintomas de que o animal sente a falta do outro tutor, busque ajuda de um médico-veterinário. Só um especialista poderá indicar o melhor caminho para preservar a saúde do pet.

Guarda compartilhada de cachorro nem sempre é fácil

Camila e Mayara com a pet Cleide Cristina
Thamires Copula e seus cães Romeu e Bartholomeu
Camila e Mayara com a pet Cleide Cristina
Conheça a história de Camila e Mayara
Thamires Copula e seus cães Romeu e Bartholomeu
Confira o depoimentos de Thamires Copula

Na grande maioria das vezes, o que garante a guarda compartilhada de cachorro bem-sucedida é a relação entre os tutores. Confira os exemplos de Camila Rolemberg e Thamires Copula:

“Eu tinha um sonho de ter um cachorro, então combinei com minha melhor amiga a guarda compartilhada antes de adotar a Cleide Cristina. 

Dividimos as responsabilidades, garantindo que ela receba todo o cuidado e amor necessários. A Cleide Cristina fica 1 semana comigo e 1 semana com minha amiga e se adaptou super bem, ficando feliz em ambas as casa”, contou Camila, tutora da Cleide Cristina com sua amiga Mayara Santos.  

“Quando decidimos adotar os meninos foi um mundo lindo, cheio de promessas e parceria.O combinado sempre foi que caso nosso relacionamento não desse certo, teríamos que ser amigas para cuidar dos meninos, mas na prática não aconteceu. 

No processo de separação ela disse que não queria responsabilidade, os visitou por uns dois meses e depois tinha sempre uma desculpa. O mais velho sofreu muito com ansiedade de separação, foram meses cuidando dele.”, disse Thamires, tutora do Romeu e do Bartholomeu.

Como garantir a melhor guarda compartilhada para o pet

A guarda compartilhada de cachorro do pet muitas vezes é um processo difícil e que pode ser tão doloroso para o animal, quanto para os tutores.

Entretanto, há algumas pequenas práticas que ajudam a tornar essa mudança mais tranquila para o seu animal de estimação. Confira.

  • divida os acessórios, caminhas e brinquedos entre as duas casas para que a mudança não seja tão brusca;
  • estruture a nova rotina e respeite dias e horários, pois ajuda o pet a se adaptar;
  • evita mudanças de ração e dieta do cachorro;
  • invista em tempo de qualidade ao lado do animal;
  • mantenha os cuidados e exames com o mesmo veterinário.

Gostou de saber sobre a guarda compartilhada de cachorro? Se ficou com alguma dúvida ou deseja aprender mais comportamento animal, deixe uma pergunta nos comentários. 

[sam_pro id=0_5 codes="true"]

| Atualizada em

Por Cobasi

Compartilhar:

Você pode gostar de ver também…

Deixe o seu comentário