A imunidade se refere à capacidade do organismo dos animais criar defesas internas contra ataques de agentes externos. É esse sistema de defesa que, por exemplo, permite a cachorros combaterem vírus e bactérias sem que necessariamente fiquem doentes a cada tentativa de invasão. Essa estrutura vital perde, porém, boa parte de sua eficácia em cenários de imunodeficiência.
O problema merece atenção especial por parte dos tutores. Afinal, com a imunossupressão em cães, o animal estará muito mais suscetível a apresentar infecções e demais problemas de saúde de maneira recorrente, como alergias e etc.
Olhando a situação de maneira simplificada, é possível dizer que essas deficiências nas defesas naturais do corpo dos cães podem se originar de dois cenários. O primeiro, conhecido como imunodeficiência primária em cães, se refere às situações nas quais o pet já nasceu com o sistema imune fragilizado por defeitos herdados ou congênitos.
Já o segundo, diz respeito a ocasiões em que o cachorro desenvolveu aquela imunodeficiência ao longo da vida. Este artigo irá passar por ambos os cenários e tem como principal objetivo te auxiliar no cuidado e prevenção do seu amiguinho.
Nascer com imunodeficiência pode trazer uma série de dificuldades para a longevidade e a qualidade de vida de um cachorro. Apesar disso, casos em que o problema é identificado de maneira veloz oferecem boas chances para que o animal viva bem por longos anos.
Para que isso seja possível, o tutor deverá estar atento à realização de exames de sangue periódicos e outros testes adicionais sugeridos pelo médico veterinário. Essa atenção deve ser redobrada se o pet em questão pertence à alguma das raças com maior taxa de risco para o desenvolvimento da imunodeficiência primária.
Dentre as raças populares no Brasil com maior incidência desse problema, por diferentes motivos, estão:
Além dos casos em que a imunodeficiência é uma característica herdada pelo cachorro logo em seu nascimento, existem uma série de questões que poderão diminuir a imunidade do animal ao longo de sua vida.
Neste contexto, animais de idade avançada e filhotes ainda não vacinados representam grupos de risco sob o ponto de vista etário. Pets estressados, com alimentação inadequada ou acometidos por verminoses também podem ter suas defesas danificadas ao longo da vida.
Seja nos casos herdados já no nascimento ou nos desenvolvidos ao longo da vida, o tratamento para a imunodeficiência deve ser orientado por um médico veterinário de confiança.
A partir de sua avaliação, o especialista poderá indicar uma mudança de dieta, com a adição de suplementos alimentares na rotina do animal. Questões como vacinação e a utilização de vermífugos também podem compor o protocolo. Assim como a implementação de uma rotina de atividade física e a criação de um ambiente mais saudável em torno de um animal.
Para os casos mais graves, em geral de imunodeficiência primária, o especialista poderá indicar o transplante de medula óssea.
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