A micoplasmose felina, também conhecida como a doença do pulga do gato, é uma condição que causa um quadro de anemia grave no animal de estimação.
Com a colaboração do Dr. Miguel Archanjo (CRMV/ BA 7241), médico-veterinário da unidade de Feira de Santana da Pet Anjo, vamos abordar: formas de contágio da micoplasmose felina, sintomas, tratamentos e prevenção. Confira!
O contágio acontece quando uma bactéria chamada Mycoplasma haemofelis entra em contato com o organismo do gato.
Isso acontece no momento que o animal é picado por uma pulga hospedeira do parasita. Ao entrar em contato com a corrente sanguínea do felino, a bactéria começa a atacar e destruir as células vermelhas. O que leva a quadros graves de anemia.
O Dr. Miguel, ressalta que a micoplasmose é uma doença muito grave: “A doença causa uma anemia severa nos felinos, podendo levá-lo a óbito. É uma doença que inicia silenciosa mas que quando apresenta sintomas pode ser fatal”, contou.
Por fim, a micoplasmose felina não é uma doença contagiosa. Ela só passa de um animal para outro, caso um gato infectado seja picado por uma pulga e, consequentemente, o parasita deposite a bactéria em um pet saudável.
Importante: por serem mais territorialistas que as fêmeas, os felinos machos adultos com acesso à rua correm mais risco de infecção. Além deles, vale redobrar a atenção com pets com histórico de mordeduras ou abcessos e imunossuprimidos por doenças retrovirais.
A micoplasmose em gatos é uma doença silenciosa, que pode ir debilitando a saúde do seu animal, sem que a gente perceba. Por isso, é essencial se atentar aos seguintes sintomas:
Ao notar um ou mais sintomas da doença, procure um médico-veterinário de confiança. Só ele poderá realizar um diagnóstico preciso e indicar o melhor tratamento para o seu pet.
O diagnóstico para micoplasmose felina é feito com a combinação de exames clínicos e laboratoriais. Eles devem ser feitos assim que o tutor notar qualquer coisa errada do pet, conforme alerta Miguel:
“A importância de um diagnóstico rápido é uma melhor resposta e reduz a chance de óbito do paciente”, explicou.
Primeiro, o médico-veterinário irá checar as condições de saúde do animal para determinar se ele está com anemia ou não.
Em seguida, será realizado o PCR (Proteína C Reativa), também chamado de esfregaço sanguíneo. O objetivo é detectar a presença das bactérias no sangue do felino.
O tratamento para micoplasmose em gatos consiste em eliminar as bactérias e fortalecer o sistema imunológico do pet.
Para isso, será necessária a administração de antibióticos, anti-inflamatórios e alterações na dieta do gato. O recomendado é oferecer vitaminas, além de reforçar a hidratação e a alimentação do animal.
Em casos em que a doença não é descoberta do começo e o pet sofre com anemia profunda, pode ser necessária a transfusão de sangue.
A melhor maneira de garantir a saúde e o bem-estar do pet, é investir na prevenção da micoplasmose felina. Adotar os seguintes cuidados permite manter as pulgas longe do seu gatinho:
Agora que você já sabe o que é micoplasmose felina ficou mais fácil proteger o seu animal de estimação. Para saber mais sobre a saúde dos felinos, continue no Blog da Cobasi.
Queria saber se o itraconazol para gatos de 3 kilos daria 10mg por kilo daria 30 mg mas tem donos dando 100 mg…o que acontece com dose excessiva…
Queria saber se existe medicação injetável para gato da rua ???
Olá, Rosane! tudo bem?
A dosagem correta de medicação para gatos deve ser determinada por um veterinário. Doses excessivas podem ser prejudiciais, por isso é fundamental consultar um especialista para garantir o bem-estar do seu pet. Quanto à medicação injetável para gatos de rua, é importante que um veterinário avalie a situação e recomende apropriadamente.