A dermatite atópica canina, ou simplesmente atopia canina, é uma inflamação alérgica crônica causada por fungos, parasitas ou bactérias. A seguir, conheça tudo sobre a doença: o que é, o que fazer quando identificá-la, e outras dúvidas. Saiba mais!
A dermatite atópica canina é uma inflamação crônica causada por alergia a parasitas, fungos ou bactérias na pele dos animais. Essa desordem cutânea alérgica, além de inflamatória, é crônica e multifatorial, afetando cerca de 15% da população mundial de cães.
Doenças de pele, como a dermatite atópica em cães, são mais comuns do que parecem. Alguns animais possuem maior sensibilidade e sua pele fica mais suscetível à entrada de alérgenos. Mas, no geral, as causas da dermatite em cachorro incluem predisposição genética (racial) ou exposição a alérgenos ambientais, como pólen, poeiras e ácaros.
Não é um padrão, mas a dermatite atópica em cachorro pode apresentar os sinais clínicos em determinadas épocas do ano, sendo uma característica sazonal.
Por exemplo, as manifestações dermatológicas podem acontecer durante todo o ano. Entretanto, em meses onde as temperaturas são mais elevadas, esses sinais ficam mais agravados. Nesses casos, a dermatite canina tende a se tornar crônica.
No caso da dermatite atópica em cães, é importante saber que todos os quadros alérgicos da doença apresentam prurido intenso, lambedura, eritema e alopecia.
Porém, o sinal mais comum da doença é a coceira. Generalizada ou limitada, os cães podem coçar as patas, focinho, orelhas, axilas ou a virilha com frequência. Esta ação pode resultar em infecções e inflamações recorrentes ou até seborreia.
Além disso, outros sintomas da dermatite atópica canina que podem se manifestar são:
Em quadros crônicos, os cães podem ter hiperpigmentação, hiperqueratose, edema e liquenificação (pele mais grossa, que apresenta sulcos e manchas). Também existem registros de cachorros com alopecia.
Vale ainda ressaltar que, em média, 86% dos cachorros com dermatite atópica podem ter otite externa e prurido no pavilhão auricular.
Embora a doença afete vários cães, algumas raças têm maior predisposição à dermatite atópica e podem repassá-la entre linhagens. Entre essas raças estão:
Os cães dessas raças, principalmente os mais jovens, apresentam uma alteração genética de barreira cutânea, que permite a penetração de aeroalérgenos pela pele, sendo responsável pela inflamação.
Muito mais do que uma coceirinha, a dermatite atópica canina não tem cura. Entretanto, a boa notícia é que a doença pode ser tratada.
O tratamento envolve duas fases: controle inicial da inflamação e do prurido. Ambos são realizados com medicamentos indicados pelo médico-veterinário.
Portanto, ao notar hábitos incomuns e sintomas comuns da doença, procure o veterinário. O tratamento é feito durante toda a vida do cão e pode variar de acordo com a necessidade de cada animal.
Ao descobrir o que causa a irritação de pele no seu cão, o ideal é evitar o contato dele com os alérgenos. Além disso, mantenha estes cuidados:
Como mencionamos, a doença também tem o viés genético, nesse caso a melhor prevenção é a castração, porque evita a transmissão genética.
Quer saber mais sobre cachorro com dermatite atópica? Dê o play e confira um vídeo exclusivo da TV Cobasi:
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Olá boa noite, já tenho a minha pequenina cadelinha com esta doença há mais de um ano. Estou desesperada, já foram feitas análises e foi diagnosticada com alergia a ácaros e ervas daninhas!
É um desespero, já fez varias medicações e é acompanhada pela veterinária, já pensei em dar-lhe o ivomec mas fico sempre com medo! Ela faz o atarax e uma quantidade de tratamentos, até antidepressivos ela já tomou! Será que me podem dar alguma medicação que eu sugira à veterinaria…pode ser que ajude! Muito obrigada
Olá, Ana! Nós entendemos sua preocupação. É essencial continuar trabalhando com a veterinária. Se os tratamentos atuais não estão funcionando, considere consultar um especialista em dermatologia veterinária para explorar outras opções como a imunoterapia. Evite medicar por conta própria.