Cardiomiopatia hipertrófica felina: o que é, como reconhecer e tratar

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 3 minutos

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Cardiomiopatia hipertrófica: o que é, como reconhecer e tratar

A cardiomiopatia hipertrófica felina é uma doença hereditária, mas que também pode acontecer espontaneamente em gatos e cachorros. Ela é caracterizada pela hipertrofia de uma das cavidades do coração, que faz com que seu funcionamento não seja adequado

Como a principal causa da cardiomiopatia hipertrófica é a hereditariedade, a melhor maneira de evitar que ela aconteça é fazendo testes nos machos e fêmeas que se pretende cruzar. Caso um deles, ou os dois, apresente a doença, é melhor que não se reproduzam. Mas, como nem sempre é possível detectar a cardiomiopatia hipertrófica previamente, vamos falar sobre o que é possível fazer quando ela é diagnosticada.

Principais sintomas da cardiomiopatia hipertrófica

Muitas doenças são chamadas de silenciosas porque os animais permanecem sem sintomas boa parte da vida e, quando alguma coisa se manifesta, já é indício de um quadro grave. Por isso, como sempre dizemos aqui, é muito importante que o tutor permaneça atento a qualquer mudança de comportamento nos seus pets, e não espere a situação se agravar para buscar ajuda de um médico veterinário.

Dito isto, entre os principais sintomas da cardiomiopatia hipertrófica podemos citar:

  • apatia e prostração;
  • anorexia;
  • cianose (coloração azulada da pele e das mucosas);
  • falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • tosse;
  • alterações nos batimentos cardíacos.

Diagnóstico e tratamento da cardiomiopatia hipertrófica

Os exames para diagnóstico da cardiomiopatia hipertrófica podem ser solicitados pelo médico veterinário mesmo que o animal não apresente nenhum dos sintomas descritos, ou apenas alguns deles. Geralmente é feita uma combinação de exames de sangue com raio X, ecocardiograma e eletrocardiograma.

Caso o diagnóstico seja positivo, o tratamento da cardiomiopatia hipertrófica vai depender da gravidade da doença. Podem ser utilizados medicamentos como diuréticos, para reduzir o volume de líquido acumulado nos pulmões, vasodilatadores, para reduzir a sobrecarga do coração, e ácido acetilsalicílico, para prevenir a ocorrência de trombose.

Maiores incidências da cardiomiopatia hipertrófica felina

Como dissemos no começo do artigo, a cardiomiopatia hipertrófica pode acometer tanto cachorros quanto gatos, mas ela é muito mais comum nos felinos. Algumas raças costumam apresentar a doença com mais frequência. São elas:

  • Maine Coon;
  • Siberiano;
  • Ragdoll;
  • British Shorthair;
  • Norwegian Forest Cat;
  • American Shorthair;
  • Scottish Fold;
  • Persa;
  • Bengala.

Os gatos sem raça definida também podem desenvolver a doença. De maneira geral, a cardiomiopatia hipertrófica é mais frequente em gatos machos com idade entre 4 e 7 anos, mas pode acometer indivíduos jovens e idosos também.

Cardiomiopatia hipertrófica em cães

Cardiomiopatia hipertrófica em cães

Já no caso dos cachorros, onde mais se observa casos de cardiomiopatia hipertrófica são os machos de meia idade das seguintes raças:

  • Pastor Alemão;
  • Airedale;
  • Dog Alemão;
  • Boston Terrier;
  • Poodle;
  • Buldogue;
  • Dobermann.

Cães sem raça definida também podem apresentar a doença.

Cuidados gerais com a cardiomiopatia hipertrófica

Faça sempre acompanhamento regular dos seus pets com um médico veterinário. Caso opte por comprar um animal, em vez de adotar, pesquise bastante sobre os criadores e solicite todo tipo de documentação que comprove o bom estado de saúde dos filhotes, assim como dos pais, inclusive testagem genética para a cardiomiopatia hipertrófica. 

Não compre animais de criadores irresponsáveis que exploram e maltratam os animais. Se souber de algum lugar que faça isso, denuncie!

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