Quanto tempo para desmamar cachorro? Veja o tempo certo e os cuidados

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Por Redator Cobasi

Com colaboração: Lysandra Barbieri   Tempo de leitura: 17 minutos

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Com quantos dias pode tirar o filhote de cachorro da mãe

O desmame do cachorro começa por volta da 3ª ou 4ª semana de vida, mas não acontece de uma vez. É um processo lento, gradual e cuidadoso, que costuma se completar entre 7 e 10 semanas, podendo se estender até os 3 meses de idade, em alguns casos.

Durante essa fase, o filhote ainda depende do leite materno para nutrição e segurança emocional, mas já pode começar a experimentar papinhas específicas para desmame.

E em etapas posteriores, pode ser oferecida ração seca amolecida com água morna, sempre com supervisão e preparo adequado.

É fundamental respeitar esse processo. O desmame mal conduzido, seja antecipado demais ou feito sem planejamento nutricional, pode trazer prejuízos sérios à saúde do animal. 

Entre os principais riscos do desmame precoce estão: diarreias, desidratação, queda de imunidade, atraso no crescimento e distúrbios comportamentais.

A seguir, você entende o passo a passo desse processo, desde a fase de amamentação até a separação da mãe e a introdução completa da ração. Tudo com explicações práticas e a base técnica da médica-veterinária Lysandra Jacobsen (CRMV/SP – 44484).

Quando o filhote para de mamar completamente?

O filhote costuma parar de mamar entre a 6ª e a 8ª semana de vida (42 a 56 dias), quando já se alimenta com ração e água.

No entanto, de acordo com o CRMV-SP, o período de amamentação pode se estender até os 60 dias, principalmente em cães de grande porte. 

Por isso, é essencial respeitar o ritmo de cada ninhada e iniciar o desmame gradualmente, a partir dos 21 dias de vida, evitando transições bruscas que possam comprometer a saúde dos filhotes ou da mãe.

O nascimento dos dentes marca o início natural do desmame

A fase do desmame coincide com o surgimento dos primeiros dentes de leite, que começam a aparecer entre os 21 e 35 dias de vida. 

Com isso, a amamentação se torna desconfortável para a cadela, que reduz espontaneamente o tempo e a frequência das mamadas. Esse incômodo marca o início de dois processos simultâneos: 

  • Desmame físico: redução gradual do consumo de leite;
  • Desmame comportamental: a cadela passa a evitar o contato constante com os filhotes.

Mesmo após aceitarem alimentos sólidos, é comum que os filhotes ainda busquem mamar por conforto e segurança emocional. Por isso, o desmame completo envolve mais do que alimentação: exige autonomia emocional e socialização progressiva.

Além de ajudar na transição alimentar, o atrito da papinha com a gengiva estimula o crescimento saudável dos dentes.

Como fazer o desmame do filhote?

Com quantos dias pode tirar o filhote de cachorro da mãe

Para iniciar o desmame, ofereça ao filhote uma papinha veterinária ou feita com ração úmida específica para essa fase.

Em seguida, inicie a transição gradual para ração seca hidratada com água morna (ração amolecida). A ideia é que os alimentos complementem o leite materno, sem substituí-lo de forma brusca.

Essa transição alimentar do filhote deve ser feita com paciência, respeitando seu ritmo e necessidades.

Segundo Bordin (2014), alguns cuidados ajudam a tornar esse processo mais seguro e saudável:

  • Leite de vaca é proibido, pois pode causar intolerância, diarreia e desnutrição;
  • Umidifique a ração com água morna, tornando-a mais fácil de mastigar e digerir;
  • Ofereça a alimentação em local calmo, por até 30 minutos, para evitar estresse e distrações;
  • Mantenha a alimentação complementar com papinha ou ração amolecida até o desmame completo, geralmente por volta dos 45 dias.

Essa etapa do desmame contribui para o amadurecimento dos sistemas digestivo e imunológico, preparando o filhote para aceitar alimentos sólidos com mais autonomia e saúde.

Com o avanço da idade, a papinha pode ser oferecida com menos água, ganhando consistência mais espessa.

Quando o filhote demonstrar segurança para mastigar, o tutor pode iniciar a transição para a ração seca hidratada com água morna (ração amolecida), até que ele aceite os grãos secos com facilidade.

Veja a seguir como organizar esse processo semana a semana:

 3 a 4 semanas

  • Ofereça uma papinha feita com ração úmida para desmame ou papinhas veterinárias, diluídas com água morna ou leite específico para filhotes
  • Sirva em um pratinho baixo, de 3 a 4 vezes ao dia, mantendo o aleitamento com a mãe.
  • É normal que os filhotes explorem a comida com as patas e a boca antes de aprenderem a comer de verdade.

5 a 6 semanas

  • A consistência da papinha pode ficar mais espessa a partir desta fase.
  • Alguns filhotes já aceitam pequenos pedaços de ração amolecida com facilidade.

Se necessário, use fórmulas lácteas veterinárias específicas para neonatos, que ajudam a estimular o apetite e complementar a nutrição nessa fase crítica.

6 a 8 semanas 

  • Nesta fase, o filhote já se adapta bem à transição para ração seca.
  • Vá reduzindo gradualmente a quantidade de água até ele aceitar a ração seca pura.
  • Mantenha de 3 a 4 refeições diárias e ofereça sempre água limpa e fresca.
  • Esse é o momento ideal para encerrar o desmame, já que o filhote estará pronto para se alimentar sozinho com ração adequada para sua idade.

Por que o desmame deve ser feito de forma gradual?

Como tirar o filhote de cachorro da mãe da maneira correta

O desmame não é apenas uma transição alimentar, é um processo que marca o fim de uma fase fundamental para o desenvolvimento físico, imunológico e emocional do filhote. 

Uma transição precoce pode causar diarreia, vômitos, engasgos ou até desenvolver aversão à comida, associando a alimentação a um momento de desconforto.

Entenda os principais motivos para respeitar esse período:

O leite materno é a primeira proteção imunológica do filhote

Nas primeiras 48 horas de vida, os filhotes recebem o colostro, um fluido rico em imunoglobulinas (anticorpos), que garante a chamada imunidade passiva. 

“Embora seja chamado de primeiro leite, trata-se de um conteúdo formado por imunoglobulinas. É um complexo rico em anticorpos”, explica o médico-veterinário Yves Miceli de Carvalho, presidente da CTNA do CRMV-SP.

Depois desse período, o leite continua sendo fundamental por fornecer gorduras, proteínas e minerais, como o cálcio, essenciais para o desenvolvimento do sistema imunológico e para o crescimento saudável dos filhotes.

Esse aporte imunológico inicial é insubstituível e decisivo para a sobrevivência dos neonatos (Lazzarotto, 2000). Após os primeiros dias, o leite perde a função imunizante, mas segue sendo a única fonte completa de nutrição e hidratação até o desmame.

Composição média do leite de cadela

Além de sua função imunológica, o leite materno apresenta uma concentração nutricional adaptada ao metabolismo canino, com destaque para os lipídios e proteínas, essenciais nas primeiras semanas.

NutrienteQuantidade média
Proteína8–10%
Lactose3–4%
Gordura11–13%
Cálcio1400–2200 mg/L
Magnésio90–100 mg/L
Ferro2–7 mg/L
Zinco4–6 mg/L
Cobre1,0–1,4 mg/L
Energia1500–1800 kcal/L

Essa composição muda ao longo da lactação: nos primeiros dias, o foco está na imunidade; nas semanas seguintes, o leite se torna mais nutritivo. 

Amamentar fortalece o equilíbrio emocional do filhote

Além da nutrição, a amamentação promove vínculo, aconchego e segurança emocional. O contato com a mãe e os estímulos sensoriais associados ao ato de mamar (calor, cheiro, movimento) ativam circuitos neurológicos de bem-estar e segurança nos filhotes.

Filhotes desmamados de forma abrupta podem se tornar mais ansiosos, agressivos ou inseguros, o que dificulta a socialização e o equilíbrio comportamental ao longo da vida adulta.

O sistema digestivo precisa de tempo para se adaptar

A transição alimentar também exige maturidade fisiológica. Imagine um filhote de três semanas, curioso e faminto, tentando morder um grão de ração pela primeira vez. 

Mas o sistema digestivo dele ainda não está pronto para essa aventura. 

Ou seja, o estômago, os intestinos e até as enzimas digestivas ainda não estão totalmente preparados para processar alimentos sólidos nessa fase inicial.

Por isso, a introdução dos alimentos sólidos deve ser feita aos poucos, respeitando a maturação do sistema digestivo. Além de ajudar a adaptar o organismo canino às novas texturas e composições.

Ao respeitar o tempo natural do organismo, cada etapa da mudança alimentar acontece no ritmo certo. Assim, o filhote passa a aceitar melhor os novos sabores, aprende a mastigar com segurança e desenvolve uma relação positiva com o alimento.

Como preparar a papinha para desmame de cachorro?

Minha cadela não quer mais amamentar os filhotes: o que fazer?

A introdução da papinha é uma das etapas mais importantes do desmame e precisa ser feita com cuidado, como explica a especialista Lysandra Jacobsen:

“É importante que a papinha seja introduzida aos animais, pois a troca brusca entre o leite e a ração seca pode causar estranheza ao pet, gases, engasgos por ser um novo formato de alimento e até diarreia.”

Por isso, prepare uma papinha com textura cremosa, facilitando a aceitação e digestão nessa fase delicada.

A receita deve conter ingredientes próprios para filhotes, com equilíbrio nutricional adequado para essa fase de crescimento rápido.

Em vez de improvisar, o ideal é oferecer papinhas veterinárias específicas para desmame ou utilizar ração úmida formulada para filhotes.

Caso opte pela ração seca Super Premium, ela deve ser bem hidratada com água morna até atingir consistência segura e palatável para o filhote.

Receita prática e segura para a papinha de desmame

  1. Use ração úmida específica para desmame ou papinhas veterinárias;
  2. Alternativamente, é possível usar ração seca Super Premium hidratada com água morna, desde que atinja uma textura semelhante à papinha.
  3. Amoleça com água morna ou leite específico para cães filhotes (fórmulas substitutas do leite canino, como o Pet Milk).
  4. Misture até formar uma consistência pastosa e homogênea — nem líquida, nem muito firme.
  5. Sirva em um pratinho raso, com temperatura morna.
  6. Acompanhe de perto a alimentação, especialmente nos primeiros dias.

 Cuidados importantes durante essa fase

  • Evite engasgos: os filhotes ainda estão aprendendo a mastigar e engolir. Por isso, a consistência da papinha deve ser macia, mas sem excesso de líquido.
  • Esteja presente para garantir que tudo ocorra com segurança: nunca deixe o animal sozinho ao experimentar a papinha pela primeira vez.
  • Adapte o ambiente: ofereça a papinha em um local tranquilo, com temperatura confortável e sem distrações.

Saiba mais sobre como cuidar de filhotes de cachorro, com as dicas que preparamos nesse guia completo.

Como fazer o desmame de cães órfãos de forma segura?

Quando um filhote perde a mãe ou é rejeitado precocemente, ele passa a depender integralmente dos cuidados humanos. 

Nessas situações, o desmame precisa ser planejado com ainda mais atenção, respeitando a fisiologia imatura do neonato, suas necessidades nutricionais e o suporte ambiental adequado.

Além de garantir nutrição, o tutor deve assumir funções que seriam da cadela: 

  • manter o corpo aquecido;
  • estimular a micção e a defecação com algodão umedecido, imitando a lambedura da mãe;
  • proporcionar conforto emocional. 

Não se trata apenas de alimentar, mas de substituir parcialmente a maternidade natural, com empatia e técnica.

Como alimentar um filhote de cachorro órfão?

O ideal seria contar com uma cadela adotiva lactante, mas essa possibilidade nem sempre existe. Nesses casos, o uso de fórmulas lácteas específicas para cães filhotes é a conduta mais segura. 

Esses produtos têm composição próxima ao leite materno, com teor equilibrado de proteínas, gorduras e minerais como cálcio e fósforo, reduzindo o risco de diarreias, deficiência nutricional e sobrecarga metabólica.

O que utilizar para alimentar com segurança?

  • Fórmulas lácteas específicas para cães filhotes, disponíveis em pet shops e clínicas veterinárias;
  • Mamadeiras ou seringas apropriadas, com volumes controlados conforme o peso e idade do filhote;
  • Intervalos regulares de alimentação (a cada 2–3 horas nas primeiras semanas), sempre com supervisão.

A fórmula deve ser preparada fresca, servida morna (nunca quente), e oferecida com o filhote em posição fisiológica, simulando a posição natural de amamentação.

E claro, antes de oferecer “fórmulas lácteas veterinárias” ao seu cão, busque orientação profissional.

Atenção ao volume e valor energético

Segundo a Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, a capacidade gástrica dos neonatos gira entre 10 e 20 mL por refeição, dependendo do tamanho e da raça. 

As refeições devem ocorrer com frequência (a cada 2 a 3 horas), especialmente nos primeiros 10 dias de vida.

O equilíbrio entre volume e densidade energética da fórmula é fundamental:

  • Fórmulas com baixa concentração calórica (abaixo de 900 kcal/L) exigem maior volume por refeição, o que pode causar sobrecarga renal e distensão abdominal.
  • Já as fórmulas muito concentradas (acima de 1.800 kcal/L) aumentam o risco de diarreia, desidratação e fermentação intestinal.

Quando o valor energético está adequado, o próprio filhote tende a autorregular a ingestão: mama com vigor no início, reduz a sucção quando está satisfeito e, em geral, adormece logo depois. Sinais naturais de bem-estar e saciedade.

Acompanhamento do ganho de peso diário no filhote órfão

Filhotes órfãos devem ser monitorados com atenção nas primeiras semanas, especialmente em relação ao ganho de peso. 

A média ideal é de 5% a 10% do peso corporal por dia, o que indica que a alimentação está adequada e que o organismo está respondendo bem à fórmula. 

Para acompanhar essa evolução, recomenda-se pesar o filhote diariamente, sempre no mesmo horário e com uma balança digital de precisão. 

Essa rotina simples permite identificar variações precoces e evitar complicações. Quedas abruptas de peso ou recusa alimentar persistente exigem avaliação veterinária imediata.

Perguntas frequentes sobre o desmame de filhotes

Fases de desenvolvimento dos cachorros

Pode dar leite de vaca para filhotes?

Não, o leite de vaca contém lactose em excesso e nutrientes inadequados para cães, podendo causar diarreia, gases, vômitos, dores abdominais e desidratação. 

Além disso, o perfil nutricional do leite de vaca não supre as necessidades específicas dos cães, podendo comprometer o crescimento e até desencadear pancreatite em casos de ingestão de gordura elevada.

Por isso, o leite de vaca deve ser evitado, mesmo diluído.

Qual o momento certo para doar ou separar o filhote da mãe?

É importante reforçar: desmamar não é o mesmo que separar. Mesmo após deixarem de mamar, os filhotes ainda precisam da companhia da mãe e dos irmãos para finalizar a fase crítica de socialização canina, que ocorre pelo menos até os 60 dias de vida.

Esse período extra é essencial para garantir o desenvolvimento emocional, comportamental e social do animal.

Separar o filhote precocemente, antes das 7 semanas, aumenta o risco de problemas sérios a longo prazo, como:

  • Desenvolver medo excessivo, reatividade ou agressividade;
  • Apresentar ansiedade de separação e proteção de recursos;
  • Ter dificuldade de socialização com pessoas e outros cães;
  • Reproduzir comportamentos inadequados, como mordidas de brincadeira dolorosas.

Estudos apontam que filhotes separados antes das 8 semanas têm maior probabilidade de apresentar distúrbios comportamentais, comparados àqueles que permaneceram com a ninhada por mais tempo. 

A convivência com a mãe e os irmãos é fundamental para aprender limites, desenvolver a autoconfiança e imitar comportamentos positivos, observando, por exemplo, como a mãe reage a novas pessoas e ambientes.

Esse aprendizado precoce forma a base para o comportamento equilibrado na vida adulta.

Filhote não quer comer papinha, o que fazer?

Nem todos os filhotes aceitam a papinha logo de início. A textura nova, o cheiro e até a forma de oferecer podem causar estranhamento.

Como explica a veterinária Lysandra Jacobsen (CRMV/SP 44484):

“É normal que o filhote recuse a papinha nas primeiras tentativas. Por isso, observe o interesse dele pelo alimento e não force a aceitação imediata.

Em alguns casos, é indicado intercalar com leite próprio para a espécie, mantendo o aporte nutricional até que ele se adapte à nova consistência.”

Essa abordagem ajuda em um processo seguro de adaptação do paladar, sem gerar aversão ao novo alimento.

Dica prática: use o dedo ou uma colher pequena para aproximar a papinha da boca do filhote e estimular o contato. Persistência e paciência fazem parte do processo.

Filhote com 45 dias pode comer ração seca?

Sim, aos 45 dias, muitos filhotes já estão prontos para consumir ração seca, desde que seja formulada especialmente para a faixa etária do pet.

O ideal é começar hidratando os grãos com água morna, facilitando a mastigação e evitando engasgos. Com o tempo, vá reduzindo gradualmente a quantidade de água, até que o filhote aceite a ração seca pura com facilidade.

Como deve ser a alimentação do filhote após o desmame?

Com o fim do desmame, o filhote entra em uma nova etapa da vida. Nessa fase, o pet já não depende mais do leite materno e precisa se adaptar a uma dieta sólida e completa, baseada exclusivamente em alimentos processados e formulados para o crescimento.

Esse período é extremamente sensível, pois envolve um ritmo de desenvolvimento acelerado, tanto físico quanto neurológico. Por isso, a escolha da alimentação correta faz toda a diferença.

Quanto tempo dura a fase de crescimento?

Segundo Bordin (2014), o tempo de crescimento varia conforme o porte da raça:

Porte do cãoDuração média do crescimento
Raças pequenasAté 6 meses
Raças médiasDe 7 a 12 meses
Raças grandes/gigantesAté 18-24 meses

Por exemplo, um Dogue Alemão pode atingir cerca de 80 kg aos 12 meses, enquanto um Poodle Miniatura estabiliza seu peso em aproximadamente 3 kg aos 6 meses. 

Ou seja, o ganho de peso pode ser até 35 vezes maior do que ao nascer, um crescimento que exige planejamento nutricional cuidadoso.

Abaixo, você confere uma tabela com as necessidades energéticas médias por faixa etária e porte. No entanto, para garantir um plano alimentar individualizado e seguro, o acompanhamento veterinário é sempre recomendado.

IdadeRaça pequena/média (kcal/dia)Raça grande/gigante (kcal/dia)
6–11 semanas~404 kcal~1288 kcal
3–4 meses~1214 kcal~1874 kcal
5–7 meses~921 kcal~1620 kcal
8–12 meses~702 kcal~1432 kcal
12–24 semanas~1260 kcal

O que a ração de filhote precisa oferecer?

A partir dos 2 meses de idade, o filhote já pode comer ração seca específica para filhotes, formulada conforme o porte do animal. A composição deve atender às exigências de uma fase de crescimento intenso:

  • Proteínas de alta digestibilidade: suporte para músculos e tecidos em formação
  • DHA: ácido graxo essencial para o desenvolvimento neurológico e cognitivo
  • Cálcio e fósforo equilibrados: fundamentais para ossos fortes, principalmente em raças grandes
  • Prebióticos e antioxidantes: reforço imunológico e saúde intestinal

Além disso, é fundamental manter uma rotina alimentar regular, com 3 a 4 refeições por dia, sempre com água limpa e fresca à disposição. 

Consulte sempre o médico-veterinário para validar o plano alimentar mais adequado ao porte, idade e necessidades do seu filhote.

Onde comprar ração para cachorro filhote?

Se você está nessa fase com seu filhote, confira a linha de rações específicas para desmame e crescimento saudável na Cobasi. Há opções para diferentes portes e fases, com alta digestibilidade e equilíbrio nutricional.

Entre os principais produtos estão:

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Lysandra Barbieri

Com colaboração: Lysandra Barbieri

Médica-Veterinária | CRMV/SP - 44484

Formada em Medicina Veterinária pela UNESC - Campus Colatina, Lysandra é apaixonada pelos seus pets adotados: Pretinha, Cabrita e Tuí. Cada um deles reforça sua dedicação à Medicina Veterinária e reflete seu amor pelos animais.

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