Confira 7 dicas para lidar com cachorro fujão

Por Rodrigo Svrcek   Tempo de leitura: 5 minutos

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cachorro fujão no parque
Um cachorro fujão pode ser consequência de fatores relacionados ao instinto e a rotina do animal

Um cachorro fujão é resultado de uma série de fatores, entre eles, o instinto natural de exploração do animal. 

Porém, com alguns cuidados, é possível manter o seu animal de estimação seguro e minimizar as chances dele escapar para a rua. Venha com a gente e descubra o que fazer para lidar com um cachorro fujão. Confira!

Por que meu pet é um cachorro fujão?

Há uma série de circunstâncias, sejam elas naturais ou ocasionais que fazem um cachorro fujão. Por isso, nós listamos os principais motivos que podem levar um cão a fugir. Conheça!

Natureza exploratória

A natureza exploratória é um dos principais motivos para que um cachorro fuja, sempre que encontra uma porta ou janela aberta.

A curiosidade por conhecer novos ambientes e até procurar por presas está no instinto da espécie, desde antes da domesticação.

Excesso de energia acumulada

Cachorros que não brincam, interagem ou ficam sozinhos por muito tempo, tendem a ficar com energia acumulada. Isso faz com que eles fiquem ansiosos e aproveitem qualquer oportunidade para escapar e descarregar essa energia.

Medo do tutor

Uma situação que pode deixar um cachorro fujão é o medo da interação com o tutor. Se o animal entender que ele só é chamado pelo tutor para ficar preso em casa, é possível que ele tente escapar. Pois a interação com o tutor, para ele, é extremamente negativa. 

Período de cio

Sentir o cheiro de uma fêmea no cio pode ser um gatilho para que o pet tente fugir para encontrá-la. Nesse caso, o instinto fala mais alto.

Maus-tratos em casa

Sofrer de maus-tratos faz com que um cachorro tente fugir. Situações como privação de alimentos, abandono ou até violência, deixam o animal com medo.

Por isso, a tendência é que se torne um cachorro fujão. Seu instinto de sobrevivência faz com que ele tente encontrar um ambiente seguro e menos estressante para viver. 

Por que deixar o cachorro andar solto na rua é crime?  

cachorro fujão com a tutora no parque
Além de favorece a fuga, passar com o cachorro solto na rua é crime federal

Deixar o cachorro andar solto na rua, além de favorecer a fuga do animal, é considerado crime.

Passear com o cachorro por parques, jardins ou no bairro sem o uso de coleiras é considerado temeroso. 

Pois, caso ele se assuste, sinta o cheiro de uma fêmea no cio ou queira explorar a região, o tutor não tem como conter o pet.

Além disso, deixar o cachorro andar solto na rua é crime! É isso mesmo. De acordo com a Lei Nº 3.688, artigo 31, a prática se enquadra como falta de cuidados na condução do animal de estimação.

O tutor que for denunciado por esse crime, pode ser condenado à prisão de 10 dias a até 2 meses, além do pagamento de multa. Por isso, ao sair com o seu pet, não se esqueça de usar a coleira.

7 dicas para lidar com cachorro fujão

Agora que você já sabe os principais motivos que fazem um cachorro escapar para rua, que tal descobrir 7 dicas para lidar com cachorro fujão?

1. Usar uma guia para cachorro fujão

Antes de sair para passear com o seu cachorro fujão, é preciso escolher a coleira correta. Questões como porte, raça e a qualidade do material fazem toda a diferença para proporcionar conforto e segurança ao animal.

Optar por uma coleira peitoral e guia resistentes, de acordo com as características do pet, evita que ele escape durante os passeios.

2. Investir em enriquecimento ambiental

Investir em enriquecimento ambiental é uma maneira simples de evitar um cachorro fujão, principalmente se o animal ficar muito tempo sozinho.

Uma boa maneira de fazer isso é disponibilizando brinquedos para cães. Pelúcias, bolinhas, brinquedos de corda e interativos estimulam os instintos naturais do pet e evitam que ele fique ansioso.

3. Elimine rotas de fuga

Para que os cães consigam acessar a rua e escapar, são necessárias as famosas rotas de fuga. Por isso, é essencial eliminá-las. 

Evite deixar janelas, portas ou portões abertos. Além disso, uma boa alternativa é usar telas de proteção, pois elas não permitem que o animal fuja quando o tutor não estiver em casa.

4. Adestramento do cachorro

Os cães têm uma natureza exploratória, que é potencializada em situações em que ele se sinta ansioso, com medo ou acúmulo de energia. Um jeito de direcionar esse instinto de maneira positiva é com o adestramento desde filhote.

Com a ajuda de um profissional especializado, é possível eliminar comportamentos inadequados e estimular os desejáveis. Assim, o tutor consegue diminuir as chances do cão fugir para a rua.

5. Atenção com estímulos externos

A presença de pessoas estranhas, barulhos de fogos, chuva intensa, por exemplo, podem despertar medo do animal. E, a partir disso, ele procura rotas de fuga em busca de um local seguro.

Para minimizar esses cenários, o ideal é deixar portas e janelas fechadas, além de criar um ambiente confortável para o animal em casa.

6. Castração

A castração é uma prática que ajuda a evitar fugas recorrentes. Em machos, a cirurgia deixa o animal mais calmo e diminui o estímulo ao hormônio liberado pelas fêmeas durante o período de cio.

7. Passeios frequentes com o cachorro

Passear duas vezes por dia com o cachorro oferece uma série de benefícios. Além de ajudar a controlar a ansiedade e incentivar a prática de atividades físicas, o hábito suprime o instinto exploratório.

A partir do momento em que ele tem contato com outros ambientes, animais e pessoas, o cachorro perde um pouco do interesse de exploração.

Outra dica importante é: sempre que sair com o seu animal, use a coleira adequada.

Para os tutores que desejam dar mais liberdade para o animal, uma alternativa são os locais com Pet Park. Lá eles poderão se divertir de maneira segura e não se tornarem um cachorro fujão.

Agora que você já sabe como fazer para lidar com um cachorro fujão, conte para gente: o que você tem feito para oferecer um ambiente seguro e estimulante para o pet?

Por Rodrigo Svrcek

Redator

Jornalista apaixonado por livros, filmes e literatura. Especialista de planta, sabe tudo sobre cultivo e cuidados. Atualmente não tem pets, mas até hoje não se esqueceu da Joana, gatinha para quem deu lar temporário solidário para ajudar uma ONG.

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