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Com pelos brancos e manchas pretas ao redor dos olhos, esse é coelho Hotot. Um animalzinho lindo e que impressiona pela sua aparência. Se você está procurando mais informações sobre esse pet, está no lugar certo. Convidamos a bióloga Rayane Henriques para falar sobre as características, cuidados e tudo relacionado à raça. Confira!
O coelho hotot é considerado uma raça/mutação de uma espécie chamada Oryctolagus cuniculus domesticus. Originário de Hotot-en-Auge, na França, tanto o coelho anão Hotot, como o Dwarf Hotot (versão mini da espécie) foram desenvolvidos pelo trabalho da criadora Eugenie Bernhard.
A primeira ninhada de 1902, foi resultado do cruzamento de várias raças, como o Hotot de tamanho normal com o coelho Netherland Dwarf. Nos anos 70, o animal já estava atravessando o mundo e chegando aos Estados Unidos, mas foi só em 1983 que a ARBA (American Rabbit Breeder’s Association) reconheceu a sua existência.
Origem: França
Pelagem: densa e com brilho
Comprimento do pelo: Curto
Cor: predominante branco com contorno preto (0,16 e 0,32 centímetros) na região de ambos os olhos
Olhos: grandes e expressivos
Orelhas: curtas e verticais
Peso adulto: fêmeas tendem a pesar de 3,6 a 4,5kg, machos entre 3 a 5kg
Corpo: compacto e forte
Expectativa de vida: entre 12 a 14 anos (há registro de animais que viveram até 16 anos).
O cuidado necessário para um coelho Hotot é o mesmo dos demais coelhos, pois “hotot” é apenas uma raça dessa espécie. Uma boa alimentação e espaço adequado para mantê-lo são indispensáveis e facilitarão a rotina de cuidados.
A bióloga Rayane Henriques comentou sobre como otimizar a qualidade de vida do pet: “é necessário ter um recinto (gaiola, cercado etc.) para o animal. Ou seja, um espaço em que ele possa ser solto durante um período do dia para se exercitar, correr, forragear e brincar.”
Além disso, existem outros pontos de atenção que você precisa saber:
Nessa etapa de cuidados, promover um espaço físico seguro e confortável tem uma importância muito grande, na adaptação do pet ao novo lar. Isso porque ele requer um lugar para se exercitar e descansar, o uso de itens de enriquecimento ambiental traz estímulos para facilitar nesse processo, evitar o estresse e melhorar a rotina do coelho.
É muito importante que o tutor interaja com o animal para conquistar sua confiança e mantê-lo dócil. Além disso, o acompanhamento com um médico-veterinário especializado se faz necessário para garantir uma boa qualidade de vida para o pet.
Rayanne destacou a importância de estabelecer uma rotina alimentar saudável: “é importante oferecer a alimentação adequada para eles, que consiste em feno de gramínea, ração específica para a espécie e alimentos naturais como verduras, frutas e legumes. Isso tudo sem esquecer de oferecer água para se hidratar, principalmente nos dias mais quentes,” ressaltou.
Seu comportamento vai depender do contato que o tutor tiver com ele. Quanto mais adaptarmos o coelho ao novo ambiente e interagir com o animal, ele se tornará dócil e mais calmo.
“Quando o tutor não interage e o animal fica em um espaço muito pequeno sem que possa se exercitar e gastar energia, se torna um animal estressado e arisco,” comentou.
Entre as doenças mais comuns que podem acometer os coelhos em geral, estão:
A IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza é responsável por classificar as espécies em seu nível de extinção. Segundo seu site, a espécie Oryctolagus cuniculus está classificada como “quase ameaçada”, mas não podemos confundir, pois o animal classificado como “quase ameaçado” se trata de uma espécie de coelhos selvagem que originou o coelho doméstico.
Portanto, o coelho doméstico, sendo o hotot uma das variações, não se enquadra nessa classificação, ou seja, não está ameaçado ou extinto.
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