
A dermatofitose em gatos é um tipo de micose na pele que fragiliza o sistema imunológico do pet, abrindo caminhos para outras infecções secundárias.
A doença é causada por fungos¹ que ficam alojados em plantas, caixas de areia e acessórios usados pelo felino. Vale lembrar que a micose em gatos, pode afetar pets de todas as idades e raças.
Com a colaboração do médico-veterinário Marcelo Tacconi (CRMV – 44031), vamos abordar tudo o que você precisa saber como micose felina: sintomas, formas de transmissão, tratamentos e prevenção. Confira!
Por se tratar de uma zoonose e ser condição considerada grave, é essencial que o tutor se atente a qualquer sintoma de dermatofitose em gatos. Os mais visíveis são:
Em relação aos sinais de fungos que causam queda de pelos em gatos, Marcelo alerta:
“Por ela ser uma doença silenciosa, muitas vezes os sinais acabam sendo reparados primeiro nos tutores e, durante a investigação, acabam relacionando o problema ao animal”, afirmou.
Por isso, ao notar qualquer indício de doença de pele em gatos, procure um médico-veterinário com urgência. É importante que todos os pets da casa passem por consulta.
Além disso, os tutores devem procurar um dermatologista. Só assim será possível diagnosticar a extensão da doença e agir para que todos possam estar com a saúde em dia.
Uma das grandes questões relacionadas à transmissão da dermatofitose felina é a transmissão. Por ser uma doença fúngica em gatos, o contágio pode acontecer de diversas maneiras. As mais comuns são:
O diagnóstico para micose em gatos é feito a partir de uma série de exames. Primeiro, o veterinário irá analisar o histórico clínico e comportamental do felino.
Em seguida, ele pode optar por um exame conhecido como lâmpada de Wood. Por meio de luz ultravioleta, é possível identificar a presença de fungos na região das feridas na pele do animal.
Por fim, há a cultura fúngica ². A partir de amostras de pelo ou raspagem da pele, é possível diagnosticar qual parasita está causando infecção fúngica felina.
O tratamento para dermatofitose em gato é feito com a combinação de medicamentos fungicidas com prática de higiene.
Além do remédio, dependendo da gravidade da doença, pode ser necessário realizar o banho e a tosa do felino para ajudar na eliminação dos fungos.
É importante também que o tutor faça a higienização de comedouros, bebedouros, brinquedos e demais acessórios usados pelo pet. Dessa maneira, é possível evitar uma nova contaminação.
Se você é tutor de dois ou mais gatos, é essencial ter um cuidado a mais durante o tratamento para micose felina.
Caso apenas um dos animais esteja com doença de pele, é preciso que ele fique isolado até o final do tratamento. Pois, assim, você evita que haja a transmissão do fungo para o outro gato.
Por isso, assim que houver o diagnóstico, separe um espaço da casa com bebedouro, comedouro e acessórios para o gato em tratamento. Ele não pode ter nenhum contato com os animais saudáveis da casa.
A prevenção para dermatofitose e outras doenças de pele em gatos exige um cuidado especial do tutor com a higiene do ambiente. Confira algumas dicas para deixar doença longe de seus pets:
Manter o ambiente e os acessórios para alimentação do gato higienizados é a maneira mais eficaz de evitar a dermatofitose felina.
Invista em desinfetantes próprios para casas com animais e detergente neutro para limpar comedouros, bebedouros e brinquedos.
Uma maneira eficaz de proteger o pet contra fungos e outros parasitas, é investir na vacinação e em medicamentos contra pulgas e carrapatos.
Com a vacinação, o sistema imunológico do felino está pronto para combater qualquer fungo que tente se alojar na pele ou na pelagem.
Outra maneira de manter o sistema imunológico do animal fortalecido é com uma dieta rica e balanceada.
Ofereça sempre rações Super Premium, pois elas são ricas em vitaminas e nutrientes naturais que ajudam no bom funcionamento do organismo.
Escovar a pelagem diariamente é um hábito simples que ajuda a prevenir o surgimento dos fungos.
Além de ser uma boa prática de prevenção, a escovação dos pelos permite que o tutor consiga identificar os principais sintomas de doenças de pele.
Um gato com acesso à rua fica mais exposto à dermatofitose felina. Isso porque ele pode acabar entrando em contato com um animal contaminado.
Lembre-se de que brigas, arranhões e lambeduras são os principais vetores da doença.
A castração não apenas evita o surgimento de ninhadas indesejadas, mas contribui na prevenção da dermatofitose em gatos.
Uma vez que, livre de doenças como câncer de mama e próstata, a imunidade do animal permanece alta.
Gostou de conhecer os sintomas, tratamentos e prevenção da dermatofitose em gatos? Para aprender mais sobre a saúde dos felinos, continue navegando no Blog da Cobasi.
(¹) https://www.scielo.br/j/cr/a/XD8gZcBsjxtGjdKBFcHfGsQ/?format=html
Jornalista desde 2012, sou apaixonado por pets e plantas — o que me trouxe até o blog da Cobasi. Vivo cercado de verde na minha casa, que também já foi lar da Joana, uma gatinha frajola. Aqui, compartilho principalmente dicas de jardinagem, mas também de cuidados com os seus bichinhos.
Ver publicações A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.