As férias estão chegando e, por isso, muitos tutores planejam viajar com gato de estimação. No entanto, os gatos são conhecidos por seu temperamento forte, além de serem animais extremamente caseiros, que podem não se dar bem com viagens. Será que é possível viajar com o seu gatinho?
A resposta é sim! Você só precisa ter alguns cuidados. Pensando nisso, listamos algumas dicas de como viajar com gato de estimação de forma segura e muito divertida!
No período de férias ou nos feriados viajar costuma ser uma ótima opção para relaxar e se divertir. Porém, muitos tutores de gatos optam por ficar em casa pois acreditam que esses pets não podem cair na estrada. Além de ser seguro viajar com gato, também pode ser muito divertido.
Basta fazer o planejamento certo e ter alguns cuidados fundamentais para que ele se sinta bem durante o passeio. Para nos ajudar, conversamos com o médico-veterinário Bruno Sattelmayer.
Antes de arrumar as malas é fundamental levar seu gato para uma consulta com seu médico veterinário de confiança. O pet passará por um check up completo para garantir que está apto para viajar. Além disso, é necessário estar com as vacinas em dia e só o veterinário pode realizar a imunização.
Além das vacinas, verifique se o antipulgas do pet está em dia. Além de um grande incômodo, os parasitas podem ocasionar doenças.
Ao programar uma viagem com seu pet, não se esqueça de escolher uma hospedagem segura e que aceite o animal. Hoje em dia existem muitos locais aceitam animais, contudo, vale a pena ressaltar o cuidado na hora de pesquisar locais para ficar.
Gatos precisam que as janelas sejam teladas e não exista rotas de fuga. Lembre-se de que o animal não estará em seu ambiente e o risco dele se perder é ainda maior.
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Não se esqueça de preparar uma mala de viagem para o gato. Fizemos uma listinha de tudo o que você vai precisar:
De acordo com o veterinário Bruno Sattelmayer, a caixa de transporte é um item importantíssimo para viajar com gato.
“A regra básica para viajar com gato é sempre usar uma caixa de transporte. Isso vale para viagens de carro, ônibus e até avião. Para evitar que ele fuja, se machuque, e até para evitar acidentes maiores para o condutor, afinal de contas, eles adoram explorar o ambiente”, explica o veterinário.
Outra medida de segurança é usar a coleira com placa de identificação. Para as viagens de avião, é importante também identificar a caixa de transporte. Além disso, não se esqueça de confirmar com a companhia aérea se os gatos são permitidos no voo. Cada empresa possui suas regras e, por isso, é fundamental confirmar antes da viagem.
“Para viagens de avião ou ônibus, é preciso confirmar as regras da companhia de transporte com antecedência. As determinações variam muito em relação às permissões e dimensões da caixa de transporte. Além disso, também podem ser exigidos atestados sanitários e vacinas”, explica Bruno Sattelmayer.
Os gatos são animais com temperamento forte e nem sempre se dão bem durante as viagens, ainda mais em passeios mais longos. Nesse caso, Bruno Sattelmayer recomenda uma o Feliway, um produto que libera substâncias que acalmam o gato.
Antigamente o Guia de Trânsito Animal, ou GTA, era um dos documentos mais importantes na hora de viajar com gato ou outro animal de estimação. No entanto, hoje a documentação necessário mudou um pouco. É exigido um atestado chamado CZI (Certificado Zoossanitário Internacional).
Este atestado deve ser emitido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e deve conter a assinatura de um médico veterinário registrado no Conselho regional de Medicina Veterinária. O atestado serve para comprovar a saúde do animal, sua liberação para viajar e o registro de todas as vacinas atualizadas. O ideal é que as vacinas sejam aplicadas pelo menos 30 dias antes da data da viagem.
A documentação pode variar de acordo com o destino da viagem. Por isso, é recomendado pesquisa e planejamento prévios.
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Médico-veterinário formado pela UFRRJ (CRMV – 34425). Possui Pós-graduação em Nutrologia de Cães e Gatos pela Unyleya.
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