Uma condição comum, mas que nem todos os tutores estão cientes, é que verme de cachorro é muito nocivo à saúde e pode até levar à morte dos pets. A seguir, saiba tudo sobre o tema: o que é, transmissão, sintomas, tratamentos e muito mais.
Em suma, as verminoses são um grupo de doenças causadas por vermes, que se instalam no organismo dos animais, principalmente no intestino. Mas, também podem acometer o cérebro, coração, rins e pulmão dos cães.
Além de causarem desconfortos por conta dos seus sintomas, existem alguns que são zoonoses – doenças transmissíveis para os humanos.
Verme em cachorro é uma condição que pode ocorrer em diversas fases da vida do animal e de diversas maneiras possíveis.
As verminoses podem acometer um cachorro desde a infância, inclusive desde o nascimento, pela via transplacentária. Como também, após nascer, por meio da amamentação, caso a mãe esteja infectada com verme.
Já na fase adulta, dentre as situações mais comuns de transmissão estão:
Conversamos com a médica-veterinária Joyce Lima, da Educação Corporativa da Cobasi, que respondeu:
“Sim! Existem diversas verminoses que são consideradas zoonoses e que são transmissíveis aos humanos. Por exemplo, a Teníase, o Dipylidium caninum (“verme da pulga”)”.
A especialista ressalta: “a principal forma de prevenção contra a transmissão desses vermes é a higiene e a vermifugação frequente dos animais (realizada ao menos 2 vezes no ano), completou.
Entre os inúmeros parasitas que existem por aí, alguns são mais presentes e conhecidos. Confira os tipos de doenças de verme em cachorro mais comuns:
A toxocaríase é uma doença causada por verme que afeta os olhos, pulmões, fígado, rins e até o cérebro dos animais, ocasionando perda de peso, anemia e fraqueza excessiva.
Também conhecida como Toxocara canis, a sua contaminação ocorre por meio de contato com fezes infectadas com os ovos do parasita. Outra maneira de transmissão é através da amamentação ou ainda a gestação da cadela. Essa doença é uma zoonose e, por isso, pode contaminar os seres humanos.
A contaminação dessa doença acontece quando o animal ingere alguma pulga que está infectada. No organismo do animal, as larvas se instalam no intestino delgado e se proliferam.
No caso da dipilidiose, não existem sintomas muito aparentes, além da diarreia, anorexia e, por consequência, a perda de peso.
Um sintoma de destaque também é o prurido anal – quando o animal apresenta repetidamente o movimento de arrastar o bumbum no chão para coçar a região. Inclusive, esta é uma doença que se observa por expelir um verme branco nas fezes do cachorro.
A ancilostomíase canina é uma verminose causada pelo Ancylostoma caninum. Esse verme intestinal alimenta-se do sangue, causando principalmente anemia e fraqueza.
A doença que pode infectar cães das mais variadas raças e faixas etárias, podendo inclusive acometer uma fêmea prenha. Assim, é possível que os filhotes também sejam afetados pelo parasita, sendo contaminados na placenta ou durante a amamentação.
Quanto mais jovem ou mais idoso o cachorro, maiores os riscos que a ancilostomíase canina pode causar à saúde dos cães.
Mais conhecida como “Verme do coração”, a doença também é chamada de dirofilariose. O termo popular se refere ao progresso do parasita dentro do corpo do animal. Isso porque ele se aloja no coração.
Sua transmissão acontece pela picada de um mosquito infectado. Aliás, a proteção de pets que vivem perto do litoral deve ser ainda maior, pois estão em área propícia para a proliferação dos mosquitos.
Sendo assim, o uso de repelentes deve ser constante e o tutor deve considerar a administração de remédios antipulgas. Por fim, o verme do coração em cachorro que chega à fase adulta, causa graves problemas ao coração do bichinho, além de dificuldade para respirar, cansaço e tosse frequente.
De modo geral, um cachorro com verme, sofre com doenças que quando não tratadas, podem evoluir e gerar casos graves de desnutrição, desidratação, anorexia, apatia e caquexia, que podem levar o animal ao óbito.
No entanto, existem algumas que já se mostram perigosas desde o início, como explica Joyce Lima:
“A Dirofilariose (verme do coração) e o Dioctophyma renalte (verme renal canino), por exemplo, são alguns dos vermes que afetam o funcionamento de órgãos vitais para o animal e podem ser considerados mais nocivos”.
“Normalmente, os sintomas mais comuns são os gastrointestinais, como alteração no apetite (com redução ou aumento repentino), presença de diarreia, vômitos e aumento do volume abdominal”, como destaca a veterinária Joyce Lima.
Entretanto, no caso de verminoses que afetam outros órgãos, como o Verme do Coração, por exemplo, os sintomas estão relacionados à presença do verme no órgão afetado.
Nesses casos, o que pode ocorrer é uma dificuldade respiratória, animal ofegante, com focinho seco, alterações na frequência cardíaca, etc.
Por fim, os principais sinais são praticamente os mesmos que se manifestam em um cão adulto, isto é, diarreia, fezes pastosas e com vermes, vômito e queda de pelo.
Ao realizar uma consulta ao médico-veterinário, serão solicitados alguns procedimentos para identificar se é caso de vermes e quais.
Pode ser indicado o EPF (Exame Parasitológico de Fezes), porém por existir um grande variedade de verminoses documentadas no Brasil, o exame não consegue detectar todos eles.
Verminoses como a Esquistossomose, por exemplo, precisam do recolhimento de anticorpos no sangue do cão ou até mesmo uma complementação com ultrassonografia. Já em outros casos, a radiografia pode auxiliar a detectar ovos ou cistos de vermes.
Portanto, consulte um profissional veterinário para validar quais exames são necessários para ter um diagnóstico assertivo.
A especialista da Cobasi destaca o principal método de proteção: “o ideal é que os cães sejam vermifugados com frequência para reduzir a presença de verminoses que possam evoluir de forma inesperada.”
O tratamento de verme para cachorro depende da espécie envolvida. Para alguns vermes, uma dose única é suficiente, enquanto para outros pode ser mais extenso, durando até 10 dias consecutivos da aplicação do vermífugo recomendado.
Portanto, o protocolo adotado depende da conduta do médico-veterinário perante a infecção presente.
A frequência e o remédio para verme de cachorro deve ser uma escolha determinada pelo médico-veterinário de confiança do tutor, levando em conta o quão exposto o animal é a probabilidade de se infectar com vermes e a sua idade.
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