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Tartarectomia em cães: tudo sobre a cirurgia e dicas para evitar o tártaro canino

| Atualizada em

Colaboração de Marcelo Tacconi | médico-veterinário   Tempo de leitura: 6 minutos

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tartarectomia é uma cirurgia que evita tártaro em cachorro
A tartarectomia é uma cirurgia que remove o tártaro em cães

A saúde bucal dos cães merece atenção desde quando são filhotes. A falta de cuidado pode causar formação de placas bacterianas e tártaros, por exemplo. Para evitar doenças na região bucal, a tartarectomia é o tratamento ideal e indicado.

Para explicar tudo sobre tartarectomia canina, o médico-veterinário da Educação Corporativa da Cobasi, Marcelo Tacconi, responde às principais dúvidas sobre o procedimento e a saúde bucal dos cães.

O que é tartarectomia em cachorro?

A tartarectomia é um procedimento de remoção do tártaro dental em cães, que acontece como a primeira fase da limpeza bucal – também conhecida como profilaxia.

O procedimento é fundamental para sua saúde bucal e geral. Isso porque o tártaro pode causar doenças periodontais, como inflamação das gengivas e perda de dentes. Além de contribuir para causar mau hálito e desconforto ao mastigar.

Marcelo Tacconi reforçou: “removendo o tártaro, previne-se complicações sistêmicas em órgãos como coração, rins e fígado. Essa intervenção melhora a qualidade de vida do cão, proporcionando dentes saudáveis e gengivas livres de inflamação”.

Resumindo, a tartarectomia é essencial para prevenir doença periodontal em cachorro, sendo uma importante aliada na higiene e saúde bucal. 

Quais os riscos da cirurgia para remoção de tártaro?

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a remoção de tártaro em cães pode apresentar alguns riscos.

Um dos principais riscos está relacionado à anestesia geral, que é necessária para o procedimento. Pois, existem sempre preocupações com possíveis reações alérgicas, problemas respiratórios ou cardiovasculares associados à anestesia.

Também existe o risco de infecção após a cirurgia, se a higiene bucal do cão não for mantida adequadamente após o procedimento. O médico-veterinário ressalta: 

“Complicações pós-operatórias, como sangramento excessivo, inchaço, dor ou dificuldades para comer, também podem ocorrer. Além disso, em alguns casos, o tártaro pode se acumular novamente após a cirurgia, especialmente se não forem implementadas medidas de prevenção adequadas, como escovação regular dos dentes e alimentação correta”.

Entretanto, embora esses riscos existam, a cirurgia para remoção de tártaro é considerada segura, especialmente quando realizada por um médico-veterinário experiente e em ambiente adequado.

Antes do procedimento, o médico-veterinário realizará uma avaliação completa do animal para determinar se ele é um bom candidato à cirurgia. Posteriormente, será discutido quaisquer riscos potenciais com o tutor do animal.

Cuidados pós tartarectomia

“Após a tartarectomia, é essencial administrar a medicação prescrita, oferecer alimentos macios, garantir acesso à água, limitar atividades extenuantes e monitorar sinais de complicações”, comentou. 

Além disso, mantenha a higiene bucal conforme orientação veterinária e agende consultas de acompanhamento. Com esses cuidados, seu cão poderá se recuperar completamente do procedimento.

Riscos da doença periodontal em cachorros 

cachorro com dor na boca
A falta de higiene bucal pode causar dores, mau hálito e infecções na boca do cão

O tártaro é o acúmulo da placa bacteriana mineralizada que se forma nos dentes, especialmente ao longo da linha da gengiva. 

Esse acúmulo pode ser prejudicial para os cães e apresentar vários riscos à saúde bucal e geral do animal. Algumas das preocupações associadas ao tártaro em cães, incluem:

  • doença periodontal;
  • mau hálito;
  • infecções sistêmicas;
  • dor;
  • desconforto ao mastigar;
  • problemas de saúde geral, como doenças cardíacas, renais e hepáticas.

Sinais de que seu cachorro precisa de tartarectomia

Os sinais de que um cachorro pode precisar de uma tartarectomia são essencialmente indicativos de problemas dentários e bucais, como explica Marcelo Tacconi:

“O mau hálito persistente é muitas vezes um dos primeiros sinais visíveis, pois pode resultar do acúmulo de tártaro nos dentes. Além disso, o animal pode demonstrar dificuldade para comer, devido ao desconforto causado pelo tártaro durante a mastigação”.

Entre outros sintomas, o especialista esclarece: “gengivas inflamadas, sensíveis ou com sangramento também são sinais de doença periodontal avançada, que podem necessitar de intervenção cirúrgica para remoção do tártaro”.

Se os dentes do cão estiverem visivelmente sujos ou amarelados, isso também pode indicar a presença de tártaro. Mudanças no comportamento, como apatia ou dificuldade de comer alimentos duros, também podem sugerir problemas dentários que requerem atenção.

Portanto, se observar algum desses sinais em seu cão, é importante consultar um médico-veterinário para avaliação e possível recomendação de uma tartarectomia para tratar o problema.

Prevenção do tártaro em cães

Para cuidar da saúde bucal, um dos aspectos mais importantes é manter uma rotina regular de higiene bucal, incluindo escovação dos dentes do cão com produtos específicos para animais de estimação. 

Além disso, uma dieta adequada e formulada para a saúde dental, juntamente com o uso de brinquedos mastigáveis e petiscos dentários, pode ajudar a manter a saúde bucal do cão.

Inclusive, uma das formas mais eficientes de prevenir o tártaro está em oferecer petiscos com essa função. Por exemplo, o Petisco Stick Oral Care possui os seguintes benefícios para saúde bucal dos cães, como: 

  • hálito fresco por contar com menta em sua composição;
  • petisco que auxilia na prevenção do tártaro por meio do hexametafosfato de sódio.
  • ideal para alcançar as partes mais difíceis dos dentes dos cães;
  • auxilia na escovação e contribuindo para a boa saúde bucal;
  • não possui corantes e aromatizantes artificiais.

Mantenha uma rotina de visitas ao médico-veterinário para realizar uma avaliação da saúde bucal do seu cachorro. 

Como escovar os dentes do seu cachorro

1. Primeiramente, escolha um momento calmo e tranquilo para realizar o procedimento. Prefira momentos em que seu cachorro esteja relaxado, evitando situações estressantes. 

2. Utilize uma escova de dentes e pasta específicas para cães, evitando produtos destinados a humanos, pois estes podem conter ingredientes prejudiciais aos animais.

3, Ao introduzir a escovação dos dentes, permita que seu cachorro cheire e se familiarize com a pasta de dentes e a escova antes de começar. Isso ajuda a reduzir qualquer resistência ou desconforto durante o processo.

4, Inicie a escovação com movimentos suaves e delicados, focando especialmente na linha da gengiva e nos dentes posteriores, onde o acúmulo de placa é mais comum. Certifique-se de realizar movimentos circulares para uma limpeza eficaz.

5. Reforce o comportamento positivo do seu cachorro durante a escovação, oferecendo elogios verbais ou pequenas recompensas após cada sessão.

6. Isso ajuda a tornar a experiência mais agradável para ele e reforça a associação positiva com a escovação dos dentes.

Por fim, seja consistente na escovação dos dentes do seu cachorro, tentando realizá-la regularmente, de preferência diariamente ou algumas vezes por semana.

A consistência é fundamental para manter a saúde bucal do seu animal em dia e prevenir problemas dentários futuros.

Existem tratamentos alternativos e coadjuvantes à tartarectomia?

Sim, existem tratamentos alternativos e coadjuvantes que podem ajudar a complementar ou até mesmo evitar a necessidade de uma tartarectomia em cães. 

Outras opções incluem o uso de enxaguantes bucais ou soluções antissépticas recomendadas pelo médico-veterinário.

É importante discutir com o profissional as opções disponíveis e desenvolver um plano de cuidados dentários adequado para o seu cão, levando em consideração sua saúde bucal atual e necessidades específicas.

Embora esses tratamentos possam ser eficazes na prevenção do acúmulo de tártaro, em alguns casos, a cirurgia de tartarectomia pode ser necessária para tratar problemas dentários mais graves.

Gostou do conteúdo? Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários. Até a próxima!

Marcelo Tacconi | médico-veterinário

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Colaboração de Marcelo Tacconi | médico-veterinário

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