Cachorro estrábico: saiba o que é e aprenda a ajudá-lo
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Por Cobasi Tempo de leitura: 3 minutos
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Assim como no caso dos seres humanos, um cachorro estrábico é aquele cujos olhos não se direcionam para um mesmo ponto no momento do olhar.
O estrabismo é dividido em subcategorias com base na orientação do desvio ocular. E sua presença é relativamente comum em diversas raças de gatos e cachorros.
Entre os gatos, ele se destaca pela presença maciça nos siameses. Já entre os cachorros, os pugs são aqueles que apresentam o problema com maior frequência.
O estrabismo convergente, destaque característico dos felinos siameses, ocorre quando o animal estrábico possui um ou ambos os olhos voltados para a parte interna do rosto, apontados para o focinho.
Já o divergente, característica dos Pugs, se caracteriza quando o estrabismo se dá a partir do desvio externo de um ou dos dois olhos.
Embora tratada com naturalidade e, muitas vezes, com uma boa dose de humor, a doença traz algumas dificuldades importantes para o cotidiano do animal estrábico. Pior do que isso, pode indicar sinais de outros problemas mais sérios sob o ponto de vista neurológico.
Cachorro estrábico pode apresentar noção de espaço limitada
Um pet que sofre com estrabismo costuma a conviver com algumas dificuldades e limitações no campo visual.
A matemática é simples: quanto mais acentuados forem os desvios oculares, maiores serão essas dificuldades do animal. Afinal, sua ‘visão binocular’, isto é, a capacidade de utilizar ambos os olhos para focar um objeto, será substituída pela utilização de apenas um olho nesta tarefa.
Na prática, este cenário faz com que o animal estrábico veja diminuída sua chamada visão tridimensional. Cená que o leva a perder parte da profundidade ocular e, por consequência, a capacidade de avaliar distâncias.
Agora faz mais sentido que alguns pets com altos graus de desvio ocular pareçam mais desastrados que outros e andem por aí se chocando com objetos, não é mesmo?
Causas para o estrabismo variam e surgimento no decorrer da vida demanda maior atenção
Como dissemos ao longo do texto, algumas raças possuem o estrabismo por característica genética. Isto é, são estrábicos ‘de nascença’, como se diz na linguagem popular. Esta origem congênita também aparece, de quando em quando, mesmo em animais de raças com pouca incidência do problema.
Em geral, esses pets acabam vivendo uma vida normal e não necessitam ser submetidos a nenhum tipo de tratamento.
A exceção para este grupo são aqueles animais cujo o estrabismo se apresenta em um grau mais agudo. Para esses, o médico veterinário poderá recomendar uma intervenção cirúrgica, o que ocorre invariavelmente naqueles que se configuraram cegueira congênita
A intervenção cirúrgica ou a sugestão de medicamentos para o tratamento de um animal estrábico tende a ser, no entanto, muito mais comum em casos nos quais o desvio é adquirido ao longo da vida.
Isso porque o desvio ocular de um pet que não tenha nascido com o problema pode se apresentar como um sintoma de uma doença neurológica com consequências potencialmente graves. Pode ainda ter sido fruto de lesões provocadas por ferimentos nos nervos dos olhos.
A causa de um estrabismo adquirido deve ser devidamente avaliada por um médico veterinário. É ele que poderá constatar a causa com precisão, bem como se fazer opção pelo tratamento mais indicado.
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