

Um gato adulto e saudável pode ficar sozinho de 24 a 48 horas, desde que tenha água fresca, comida suficiente, caixa de areia limpa e brinquedos que o mantenham estimulado.
Mas essa regra não serve para todos: filhotes, idosos ou gatos recém-adotados não devem ser deixados sem supervisão por tanto tempo, pois precisam de atenção e cuidados frequentes.
É comum acreditar que os gatos são totalmente independentes e não necessitam da presença do tutor tanto quanto os cães. De fato, eles são animais que conseguem se entreter sozinhos por mais tempo, mas isso não significa que podem ser deixados por dias sem acompanhamento.
Pelo contrário, a solidão felina pode gerar estresse, ansiedade, problemas comportamentais e até riscos à saúde.
E a verdade é que, com a rotina cada vez mais corrida, muitos tutores passam longas horas fora de casa por causa do trabalho ou de outros compromissos. Em alguns casos, também surge a dúvida sobre o que fazer em viagens ou ausências prolongadas.
Para ajudar você a lidar com essas situações, reunimos neste guia as principais orientações e dicas sobre como deixar o gato sozinho de forma segura. Confira!
O tempo que um gato pode ficar sozinho depende principalmente da idade, da saúde e da fase de vida em que ele se encontra.
A recomendação de 24 a 48 horas vale apenas para adultos saudáveis e acostumados à rotina da casa.
Já filhotes, idosos, gatos recém-adotados ou que estejam em tratamento médico precisam de atenção muito maior e não devem permanecer longos períodos sem supervisão.
A personalidade também conta: alguns gatos se adaptam melhor à ausência do tutor, enquanto outros ficam estressados rapidamente.
Para facilitar, veja abaixo uma tabela com o tempo médio recomendado de acordo com a idade:
| Faixa etária do gato | Tempo máximo sozinho | Observações importantes |
| Até 2 meses | Não devem ficar sozinhos | Precisam ser alimentados a cada 2–3h e precisam ser supervisionados sempre. |
| De 2 a 4 meses | Até 4 horas | Ainda demandam companhia e adaptação ao ambiente. |
| Aos 6 meses | Até 8 horas | Já conseguem lidar melhor com a ausência, desde que tenham brinquedos e um ambiente seguro. |
| Adultos saudáveis | 24 a 48 horas | Apenas se houver água, comida, higiene e enriquecimento ambiental. |
| Idosos | Não é aconselhável ultrapassar 12 horas | Podem ter doenças crônicas, limitações físicas e necessitam de cuidados constantes. |
Um filhote de 2 meses não pode ficar sozinho porque precisa de cuidados constantes. Nessa idade, o gato ainda depende de alimentação frequente (a cada 2 a 3 horas) e não tem maturidade para lidar com a ausência do tutor.
Se passar muito tempo sem comer, pode desenvolver hipoglicemia (queda rápida do açúcar no sangue, que causa fraqueza e pode levar a desmaios), uma condição grave que compromete a saúde rapidamente.
Além disso, filhotes tão jovens estão em fase de adaptação ao novo ambiente e à família. Nessa etapa, ficar sozinho por longos períodos pode gerar insegurança, estresse e até prejudicar a socialização.
Não é só olhar o relógio. Antes de decidir por quanto tempo seu gato pode ficar sozinho, é preciso considerar aspectos como:
Avaliar esses fatores é fundamental para definir esse limite de forma segura, sem comprometer a saúde física e emocional do seu pet e evitar reações negativas à ausência do tutor.

Se você já chegou em casa depois de um longo dia de trabalho e encontrou sapatos fora do lugar, roupas reviradas ou objetos caídos no chão, provavelmente seu gato estava tentando lidar com o tédio ou com a falta de estímulos.
Esse tipo de comportamento é comum quando o tutor passa muito tempo fora, mas tende a se agravar em períodos de ausência mais longos.
Deixar um gato sozinho por um tempo prolongado pode trazer riscos sérios para a saúde física e emocional do animal. Mesmo quando há comida e água disponíveis, a falta de supervisão aumenta as chances de problemas como:
Durante o dia a dia, é normal o tutor se ausentar entre 8 e 10 horas para trabalhar, e a maioria dos gatos lida bem com isso. O problema surge quando esse período se estende, como em viagens.
Os gatos podem reagir de maneiras diferentes à ausência do tutor, mas alguns comportamentos funcionam como alerta de que a solidão está fazendo mal.
Entre os principais sinais estão:
Miados excessivos
Vocalizações fora do padrão normal, principalmente quando o tutor sai ou chega em casa.
Alterações no apetite
Comer menos do que o habitual ou, em alguns casos, exagerar na comida.
Apatia ou desinteresse
Passar muito tempo escondido, dormindo além do normal ou evitando interações.
Comportamentos destrutivos
Arranhar móveis, derrubar objetos ou revirar roupas em busca de estímulo.
Lambedura compulsiva
Excesso de higiene que pode causar falhas no pelo (alopecia por estresse).
Agressividade repentina
Ataques ou irritação fora do padrão habitual.
Observar esses sinais é essencial, pois indicam que a ausência frequente ou prolongada está gerando reações negativas no gato. Se os sintomas persistirem, o ideal é procurar um médico-veterinário especializado em comportamento felino.

Sim, os gatos sentem falta do tutor, mas é importante diferenciar dois cenários bem diferentes: saudade e ansiedade de separação.
Enquanto a saudade é uma emoção comum, a ansiedade de separação é um transtorno comportamental que precisa ser identificado e, em alguns casos, tratado com ajuda de um veterinário especializado.
A ideia é importante para definir o período que poderão ficar sozinhos principalmente pela alimentação. Até os dois meses, os filhotes de gato precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas. Quando estão com a mãe, os gatinhos podem ficar sem supervisão, já que ela os alimenta.
Além de água fresca, comida em quantidade adequada e caixa de areia limpa, é essencial adotar alguns cuidados extras para que o gato fique sozinho com segurança e menos estresse.
Brincadeiras que simulam caça, como varinhas e bolinhas, ajudam a gastar energia e reduzir o tédio. Faça uma sessão antes de sair e outra ao retornar, para que o gato associe sua presença a momentos positivos.
Para que o gato se sinta confortável durante a ausência do tutor, o ambiente deve oferecer estímulos que mantenham corpo e mente ativos.
Confira os principais acessórios que ajudam no dia a dia:
Difusores de feromônios, música ambiente ou ruído branco ajudam a deixar o gato mais tranquilo. Roupas com o cheiro do tutor e brinquedos com catnip (erva-do-gato) também oferecem estímulos positivos. Converse com o veterinário para avaliar quais recursos são mais indicados para o perfil do seu pet.
Filhotes em fase de crescimento precisam aprender a lidar com a ausência do tutor aos poucos. Comece deixando-os sozinhos por alguns minutos e aumente o tempo gradualmente. Cumprimente o pet ao sair e ao voltar para criar uma rotina positiva.
Telar janelas, proteger fios, retirar objetos pequenos e evitar máquinas ligadas são medidas básicas para prevenir acidentes. No calor, ofereça locais frescos e, no frio, espaços aconchegantes.
Com essas medidas, a ausência se torna mais segura e menos estressante, ajudando o gato a manter o equilíbrio físico e emocional mesmo sem o tutor por perto.
Quando a ausência do tutor ultrapassa 24 a 48 horas, o cenário muda completamente, já que o gato não deve ficar sozinho por tanto tempo. Nessas situações, o ideal é garantir companhia e cuidados por meio de alternativas seguras, como:
Antes de deixar o gato sozinho em casa, revise os principais pontos para garantir que o seu amigo ficará seguro e confortável:
Com esse checklist simples, você garante que a ausência seja menos estressante para o gato e mantém a rotina dele equilibrada até o seu retorno.

Para tutores que viajam ou passam longos períodos fora, o Babá em Casa da Pet Anjo, em parceria com a Cobasi, é uma solução prática e confiável.
Os cuidadores especializados visitam sua casa, alimentam, limpam a caixa de areia, brincam com o gato e até administram medicamentos quando necessário. Assim, seu pet continua seguro, saudável e feliz mesmo durante sua ausência.
Os gatos podem reagir de diferentes formas. Alguns lidam bem com períodos curtos de ausência, enquanto outros podem apresentar sinais de estresse, tédio ou ansiedade de separação.
Entre os comportamentos mais comuns estão miados excessivos, arranhaduras fora de lugar, apatia ou excesso de lambedura.
Sim, deixar um animal sem cuidados por períodos prolongados pode ser caracterizado como maus-tratos. A Lei nº 14.064/20, que alterou a Lei nº 9.605/1998, prevê penas mais severas para crimes de maus-tratos contra cães e gatos, incluindo abandono.
Mito. Estudos mostram que os gatos têm uma memória altamente desenvolvida, capaz de armazenar lembranças de curto e longo prazo. Isso significa que eles reconhecem seus tutores mesmo após ausências prolongadas, viagens ou mudanças de ambiente.
Esse reconhecimento acontece por meio de cheiros, sons, rotinas e experiências afetivas, sinais muito mais marcantes para os felinos do que apenas a visão.
Quer entender melhor como funciona a memória felina e como os gatos reconhecem seus tutores? Confira nosso artigo completo sobre a memória dos gatos.

O conteúdo te ajudou a entender se gato pode ficar sozinho? Apesar da fama de independentes, os gatos precisam de atenção, rotina e ambientes seguros.
Seja na correria do trabalho ou em viagens, sempre considere como o tempo de ausência impacta o bem-estar do seu pet.
Antes de adotar, reflita se você tem condições de garantir os cuidados mínimos todos os dias, porque companhia, segurança e carinho também fazem parte da saúde do gato.
E já que cuidar de um felino envolve compromisso e responsabilidade, que tal se aprofundar nesse tema? Acesse o Blog da Cobasi e confira mais conteúdos sobre posse responsável. Até a próxima!
| Atualizada em
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