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A pancreatite em gatos é uma doença séria que necessita de tratamento imediato para não comprometer a saúde do felino. No entanto, seus sintomas são bem distintos, o que pode causar dificuldade na hora de dar um diagnóstico preciso.
Embora essa doença possa ser assustadora para os tutores de gatos, a pancreatite felina tem tratamento, portanto, com alguns cuidados é possível diminuir o avanço da enfermidade.
Saiba mais sobre essa patologia com Bruno Carlos Sattelmayer de Lima, da Educação Corporativa da Cobasi.
A pancreatite nada mais é do que uma inflamação no pâncreas do gato. Essa doença é muito frequente e ocorre quando existe uma ativação inapropriada das enzimas digestivas.
“A pancreatite em gatos pode surgir por diversos fatores e pode ser classificada como pancreatite aguda ou crônica. O gato pode apresentar anorexia, vômitos, diarreias, letargias, desidratação, aumento do consumo de água e aumento da diurese”, conta Bruno Lima.
Essa doença é grave e pode ter sintomas muito distintos, que vão desde a anorexia, dor abdominal, vômitos, diarreia e até reações sistêmicas altamente graves que podem levar o felino a óbito.
Os sintomas de pancreatite felina também podem vir atrelados a outros problemas de origem gastrointestinal, e além disso causar tromboembolismo, edema pulmonar, efusões pleurais e alterações eletrolíticas.
Sendo assim, é fundamental que a pancreatite seja considerada sempre que o gato apresentar algum sintoma que se encaixe nessas patologias, especialmente caso o felino já seja idoso.
Não existe uma causa exata para o surgimento da pancreatite. Entretanto, alguns fatores podem influenciar no seu aparecimento, como:
Como dissemos, os sintomas da pancreatite variam muito, e por isso não são suficientes para um diagnóstico conclusivo. Sendo assim, para ter certeza do diagnóstico, o veterinário deve submeter o felino a exames laboratoriais.
Os exames devem identificar alterações no organismo do animal, como a hipoalbuminemia, hipercolesterolemia, hiperglicemia, hipocalemia e hipocalcemia. Esses indicativos podem ser avaliados juntos, para aumentar a suspeita da ocorrência do problema.
Um exame de ultrassom também pode ser solicitado para garantir que o animal não está com algum problema grave no pâncreas. Além disso, esse exame é capaz de descartar alterações em outros órgãos.
Contudo, vale observar que mesmo que o exame de ultrassom apresente normalidade, não se deve descartar a ocorrência de pancreatite.
Caso o veterinário ainda tenha dúvidas, ele pode solicitar exames específicos para o diagnóstico da doença, como o teste de imunorreatividade da lipase pancreática felina.
Infelizmente, ainda não existe remédio para a pancreatite felina, assim como não existe uma cura total da doença.
“Como a pancreatite pode surgir por diversas causas, o mais importante para evitá-la é realizar acompanhamento frequente com o médico-veterinário, e se o mesmo solicitar, sempre realizar exames de imagem, como ultrassonografia”, afirma Lima.
O veterinário também lembra que a melhor forma de tratar a pancreatite é através de uma dieta específica para o animal. Portanto, a alimentação dos gatos com pancreatite deve ser balanceada, pobre em gorduras e, de preferência, à base de ração específica para animais com a doença.
Além disso, é possível realizar uma suplementação vitamínica à base de vitamina B12. Alguns medicamentos podem ser indicados pelo veterinário para melhorar os sintomas de vômito, dor e diarreia.
Portanto, é fundamental restringir o gato a uma alimentação específica à base de ração e petiscos específicos para gatos e evitar qualquer alimento humano sem recomendação. Afinal, desse modo o tutor pode ajudar a prevenir o surgimento da doença.
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