Uma frase que nenhum tutor deveria dizer é “meu cachorro morreu”, não é mesmo? A perda de um animal de estimação é sempre muito dolorosa, um sofrimento para qualquer um. Mesmo sendo um período difícil, é preciso cuidar do seu pet até o fim, por isso trouxemos algumas informações importantes sobre o que fazer para o seu amigo descansar em paz.
O que fazer quando o cachorro morre?
Antes de falar sobre o que fazer após a perda do seu pet, recomendamos que você viva o seu luto. Para ajudar nesse processo, desenvolvemos esse texto, justamente para tirar dúvidas e compartilhar quais os procedimentos que devem ser realizados em seguida. Para aprender a lidar com essa situação, continue a leitura.
Meu cachorro morreu: o que fazer com o corpo?
A principal dúvida sobre esses casos é o que fazer com o corpo. Alguns enterram no quintal, outros jogam no lixo ou até mesmo em rios. Mas, todas essas ações não são corretas, nem devem ser encorajadas.
Os serviços do CCZ (Centro de Controle de Zoonose) são gratuitos.
A melhor opção é entrar em contato com o CCZ (Centro de Controle de Zoonose), serviços da prefeitura, unidade de saúde pública responsável por criar ações preventivas e controlar as zoonoses (doenças transmissíveis entre os animais e os seres humanos), para realizar o recolhimento.
Então, para quem não contratou nenhum serviço particular ou não tem condições de arcar com o custo de um enterro particular, basta solicitar o serviço pelo telefone 156, SAC internet ou nas praças de atendimento. O recolhimento realizado pelo CCZ é gratuito para incineração.
Saiba mais sobre os casos em que os animais são de interesse em saúde pelo CCZ:
Animais de interesse em saúde
Cães ou gatos
que morderam/arranharam pessoas nos 10 (dez) dias que antecederam a morte;
que tiveram contato com morcegos nos últimos seis meses antes de morrer;
que foram mordidos/arranhados por animais desconhecidos nos seis meses que antecederam o óbito;
que convivem ou tiveram contato com sagui/macacos ou todos os gatos.
Cães, gatos e outros animais
atropelados;
com sinais clínicos neurológicos (convulsão, tremores, andar cambaleante, salivação, mandíbula paralisada, animais com suspeita de cinomose, dentre outros);
que morreram subitamente, sem causa da morte definida ou com suspeita de envenenamento.
Por que não pode enterrar cachorro?
Enterrar animais em solo comum é uma atitude nociva à saúde. Segundo o artigo 54 da Lei Ambiental, esse tipo de ação pode render prisão de um a quatro anos, além de multa, que pode variar de R$ 500 a R$ 13 mil.
Isso porque um corpo enterrado pode gerar diversos riscos, como contaminação do solo e proliferação de doenças, o que é muito perigoso para você e toda a vizinhança. O mesmo vale para quem joga o corpo dos animais no mar, lagos e rios, sendo cabível como crime ambiental e passível de prisão ou multa.
Na hora de se despedir do seu grande amigo, ficam as boas lembranças e os momentos de alegrias com o pet. O objetivo de compartilhar essas informações é, justamente, fornecer uma solução mais tranquila e menos dolorosa para o tutor.
Por Joe Oliveira
Redator
Sou jornalista desde 2016 e vivo cercado pelos meus pets! Sou pai do Zé e do Tobby, um Shih Tzu e um Vira-lata, da Mary, uma gatinha branca, e do Louro, um papagaio (claro!). Escrevo para Cobasi ajudando outros tutores a cuidar dos seus pets.
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Eu amo a minha cachorrinha demais