Peritonite em cães: o que é e como tratar a doença
Por Cobasi Tempo de leitura: 3 minutos
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A peritonite em cães, ou peritonite canina, é o nome dado para a inflamação no peritônio, membrana que sustenta e protege os órgãos da região do abdômen e da pelve. Essa condição normalmente está associada a traumas na região ou complicações pós-cirúrgicas.
Apesar de passível de tratamento, se o animal não for atendido rapidamente por um médico veterinário, ele pode vir a óbito.
O que é peritonite canina?
Em primeiro lugar, é importante entender que o peritônio é um tecido de proteção da cavidade abdominal por completo, incluindo as vísceras. Sua principal função é realizar a absorção de líquidos nessa parte do corpo. A inflamação dessa região é chamada de peritonite canina e tende a se desenvolver após cirurgias e doenças na parte abdominal do animal.
Tipos de peritonite em cães
A peritonite canina possui algumas classificações feitas de acordo com a causa, a extensão e o grau de contaminação da infecção. Sendo assim, ela pode ser mais ou menos grave.
Confira algumas das classificações da peritonite infecciosa canina:
Primária;
Secundária;
Aguda;
Crônica;
Localizada;
Generalizada.
A peritonite em cães primária é um pouco mais simples e a infecção por meio do sangue (hematógena) ou pelo sistema linfático. Já a peritonite secundária possui um grau de gravidade maior.
Esse segundo tipo pode ter três diferentes origens.
A peritonite asséptica acontece quando a urina ou a bile se extravasam na cavidade abdominal. Outro caso é causado por corpos estranhos deixados dentro do animal durante cirurgias, como gazes. Isso quer dizer que ocorreu a contaminação por patógenos.
Já a chamada peritonite séptica é uma infecção causada por ferimentos, lesões ou perfurações da cavidade abdominal. Por fim, ainda existe a peritonite mista, que é quando a peritonite asséptica se transforma em uma peritonite séptica, tornando-se ainda mais grave.
Ainda existem outras variações. A patologia pode ser aguda, que apresenta sintomas quase imediatamente após a exposição, ou crônica, se estendendo por um período mais prolongado. Ela ainda pode ser localizada em apenas um ponto ou generalizada.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da peritonite em cães é semelhante ao de infecções. Sendo assim, o animal apresenta febre, perda de apetite e apatia. Além disso, é visível a distensão e aumento abdominal. São comuns vômitos e diarreia.
Casos mais graves podem gerar a insuficiência múltipla de órgãos e choque séptico, por isso, nos menores sintomas, procure um veterinário!
O que causa peritonite em cães?
A peritonite infecciosa canina é uma inflamação causada por uma série de doenças ou no pós-cirúrgico, como cálculos biliares, pancreatite, traumatismo na região do abdômen ou até câncer.
Entretanto, é difícil identificar uma peritonite através de sintomas, por isso o check-up anual e o acompanhamento após uma intervenção cirúrgica são fundamentais não só para este problema, como para outros.
Peritonite canina tem cura?
Mesmo quando o diagnóstico é grave, a inflamação tem, sim, cura. Contudo, quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de o animal contornar o quadro e se estabilizar. A presença do médico-veterinário é fundamental para indicar o melhor tratamento, com antibióticos, analgésicos e monitoramento da evolução do problema.
Diagnóstico com veterinário
O médico veterinário é o responsável por realizar a avaliação e determinar se é um diagnóstico de peritonite canina. As informações dadas pelo tutor são fundamentais para direcionar a investigação do médico e encaminhar o animal para exames.
No geral, serão pedidas radiografias da cavidade abdominal. Nesse exame de imagem será possível ver líquido abdominal e irregularidade no peritônio do cachorro. Além disso, o veterinário pode pedir exames de sangue.
Peritonite em cães: tratamento
Tudo isso parece muito grave. Será que a peritonite canina tem cura?
Apesar de variado e indicado individualmente por cada veterinário para o tipo de peritonite do cachorro, normalmente, o tratamento envolve estabilizar o animal e tratar a infecção com antibiótico.
Paralelamente, o profissional pode estabelecer um cardápio especial, dar analgésicos para a dor e até manter o animal no soro na fluidoterapia.
Em casos mais graves, é possível que exista a indicação cirúrgica para drenagem dos líquidos da cavidade abdominal.
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