
Seu gato está espirrando, com os olhos lacrimejando e se mostrando mais quieto do que o normal? Esses podem ser sinais de rinotraqueíte felina, uma das doenças respiratórias mais comuns em gatos.
Neste artigo, explicamos os sintomas, formas de transmissão, tratamento, prevenção e tudo o que você precisa saber sobre a rinotraqueíte felina. Continue a leitura!
A rinotraqueíte felina, conhecida como gripe felina, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o trato respiratório superior dos gatos.
Causada pelo Herpesvírus Felino tipo 1 (FHV-1), a condição pode afetar animais de todas as idades, mas os mais vulneráveis são filhotes, gatos idosos e animais com o sistema imunológico enfraquecido.
Em muitos casos, os gatos se tornam portadores do vírus por toda a vida, podendo apresentar sintomas recorrentes quando sua imunidade cai.
A transmissão da rinotraqueíte felina ocorre principalmente pelo contato direto com secreções infectadas, como saliva, secreção nasal e ocular de gatos doentes.
Além disso, o vírus pode ser disseminado das seguintes formas:
A rinotraqueíte viral felina pode ser dividida em quatros fases principais:
Ocorre entre 2 e 5 dias após a infecção, sem apresentar sintomas visíveis. Durante esse período, o vírus começa a se multiplicar no organismo do gato.
Caracteriza-se pelos primeiros sintomas intensos, como:
O vírus FHV-1 em gatos pode permanecer “adormecido” no organismo do animal por meses ou até anos. O animal pode não apresentar sintomas, mas ainda pode ser portador e transmitir a doença.
A doença pode se reativar devido a fatores como estresse, baixa imunidade, outras doenças secundárias ou mudanças bruscas na rotina do gato. Nessa fase, os sintomas podem ressurgir de forma leve a moderada.
Os principais sintomas da gripe felina incluem:
Se o seu gato apresentar esses sintomas, procure um veterinário o quanto antes para evitar complicações e iniciar o tratamento adequado.
O diagnóstico da rinotraqueíte viral felina é feito com base nos sinais clínicos e históricos do gato. Para confirmação, o veterinário pode solicitar exames laboratoriais, como:
Não há um remédio para rinotraqueíte felina que elimine o vírus, mas o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico:
Terapia de suporte
Manter o gato hidratado e oferecer alimentação nutritiva.
Uso de antivirais
Para reduzir a replicação viral.
Antibióticos
Os antibióticos ajudam a evitar infecções secundárias.
Cuidados oculares
Colírios e pomadas para aliviar conjuntivite e úlceras na córnea.
Nebulização
Ajuda na respiração e alivia a congestão nasal.
Ambiente confortável
Manter o gato em um local aquecido e livre de estresse.
O acompanhamento veterinário é essencial para avaliar a progressão da doença e adaptar o tratamento conforme necessário.
Se não tratada corretamente, a doença pode causar sequelas graves, como:
A melhor forma de prevenir a rinotraqueíte felina é por meio do cronograma de vacinação. As vacinas múltiplas V3, V4 e V5 incluem proteção contra o FHV-1 e devem ser aplicadas de acordo com a recomendação do veterinário.
Além disso, outras medidas ajudam na prevenção:
Não. A rinotraqueíte felina não pode ser transmitida para humanos. O vírus FHV-1 é específico dos felinos e não representa riscos para pessoas ou outros animais.
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Sou jornalista desde 2016 e vivo cercado pelos meus pets! Sou pai do Zé e do Tobby, um Shih Tzu e um Vira-lata, da Mary, uma gatinha branca, e do Louro, um papagaio (claro!). Escrevo para Cobasi ajudando outros tutores a cuidar dos seus pets.
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