Você já ouviu falar da síndrome do cão nadador? Esse problema afeta o sistema nervoso dos cães filhotes e prejudica seu desenvolvimento motor. Para saber mais, continue a leitura!
O que é a síndrome do cão nadador?
Também chamada de hipoplasia miofibrilar, esta é uma doença musculoesquelética que atinge cães, aves e suínos.
Esta enfermidade ocorre porque os músculos das pernas dos filhotes, principalmente as posteriores, não se desenvolvem corretamente, fazendo com que eles tenham dificuldade em ficar em pé e caminhar.
Os filhotes ficam com a barriga encostada no chão e mexem as pernas como se estivessem nadando, por isso o nome síndrome do cão nadador.
Como o cão desenvolve esta doença?
Embora não exista uma causa exata do que leva o filhote a desenvolver a doença, acredita-se que certos fatores podem influenciar. Veja alguns a seguir.
Genética – cachorros que tiveram a doença podem passar para os filhotes, e mães que já tiveram ninhadas com a síndrome do cão nadador também tendem a dar à luz a filhotes com o problema no futuro.
Deficiência de glicose-6-fosfatase – existem estudos que associam a enfermidade à insuficiência desse nutriente.
Alimentação durante a gestação – uma dieta com excesso de proteína durante a gravidez pode influenciar a doença.
Também há raças de cachorros com patas curtas e encurvadas, como Poodle, Bulldog Inglês, Dachshund, Bulldog Francês, Pug, Basset Hound,, Shih Tzu e Yorkshire Terrier. Os cães dessas raças têm mais chances de desenvolver a síndrome.
Como é o diagnóstico?
Os sinais da doença já são notados nas primeiras semanas de vida, quando os filhotes começam a dar os primeiros passos. Mas, além do movimento de nadador, existem outros sintomas, como:
dificuldade para respirar;
feridas na barriga;
perda de peso;
fraqueza.
Como tratar a síndrome do cão nadador?
Após o diagnóstico de um médico-veterinário, é iniciado um tratamento. Normalmente ele consiste em sessões de fisioterapia em casa e/ou em uma clínica especializada.
Além do mais, a enfermidade pode estar vinculada a outro problema de saúde, como dificuldade para respirar. Ou, ainda, a doença pode estar em um estágio avançado. Nesses casos, é provável que o médico-veterinário indique medicamentos.
Uma das técnicas mais comuns é colocar uma bandagem com esparadrapo e fita adesiva nas pernas dos filhotes em formato de algemas ou oito. Dessa maneira, os ombros ficam para dentro e as pernas mais firmes, fazendo com que os músculos flexionem.
Além disso, exercícios de hidroterapia facilitam que o cachorro ganhe força nos músculos sem ter que sustentar o peso do corpo. Também é possível estimular a musculatura através de massagens.
Colocar o pet em superfícies ásperas, como tapetes e tatames para crianças, e colocar obstáculos simples, pelos quais o filhote precise passar para obter alimentos, por exemplo, irá forçar o desenvolvimento das pernas.
Outro ponto importante do tratamento é controlar a alimentação do filhote, pois o excesso de peso dificulta a recuperação.
Também vale reforçar que os exercícios devem ser passados por um médico-veterinário, afinal, só ele saberá quais são os adequados para o quadro do pet.
Mesmo que a síndrome do cão nadador seja incapacitante, se tratada corretamente a maioria dos filhotes consegue se recuperar e ter uma vida normal.
Foi bem esclarecedor o texto sobre a síndrome do cão nadador, pois acho que um dos filhotes do meu maltês nasceu com esta síndrome. Vou levá-lo logo ao veterinário
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Foi bem esclarecedor o texto sobre a síndrome do cão nadador, pois acho que um dos filhotes do meu maltês nasceu com esta síndrome. Vou levá-lo logo ao veterinário