
Não é raro nos depararmos com casos de cachorro com raiva. Afinal, essa é uma das doenças mais conhecidas no mundo. Porém, ela possui características muito mais profundas, e sua prevenção deve ser realizada com cuidado, já que pode prejudicar muito a saúde do animal.
Um pet com raiva é perigoso para seus donos e outros animais também, pois a chance de contaminação existe. O vírus se liga aos nervos do hospedeiro e, por dentro deles, migra para seu cérebro, resultando na inflamação dos tecidos afetados.
A evolução da doença em cachorro com raiva é extremamente rápida. Ela pode ser fatal em basicamente 100% dos pacientes infectados, número que inclui não só os animais como também os seres humanos.
A forma mais comum de um cachorro contrair raiva é por meio da mordida ou arranhadura de um cão ou outro animal (morcego, por exemplo). Porém, a transmissão também pode ocorrer de modo indireto, isto é, se o pet for afetado após lamber ou morder um objeto contaminado. Além disso, outro modo de transmissão é caso o cachorro tenha uma ferida aberta e que teve contato com a saliva ou sangue de um animal contaminado.
Uma curiosidade é o fato de a raiva poder ser contraída a partir de outros animais, como é o caso dos gambás e guaxinins. Portanto, atenção redobrada é importantíssima para os pets que passam bastante tempo em ambientes externos, como casas de campo e sítios.
Um dos sintomas mais comuns e iniciais é o animal babar muito, uma saliva esbranquiçada. Mas, além disso, a raiva possui vários estágios em que os sintomas evoluem.
Existem dois tipos de raiva canina: a furiosa, na qual o cachorro fica extremamente agressivo, e a muda – fazendo jus ao nome, ela faz o pet dar pouquíssimos sinais. Quando o pet começa a babar, muitos donos já demonstram preocupação, mas além desse, é necessário analisar pontos como:
Não são apenas os cachorros que transmitem a raiva, pois qualquer mamífero pode acabar realizando a ação. Os transmissores com maiores destaque, além deles, são: gatos, morcegos, guaxinins, gados, cavalos e gambás.
Existe um modo único de evitar a raiva: a vacina antirrábica. Os filhotes podem tomar a primeira dose com apenas quatro meses de vida, repetindo o procedimento todos os anos.
Caso você more em ambientes rurais, a vacinação é ainda mais importante, já que o contato com animais silvestres possivelmente infectados é maior. Esteja sempre atento para manter a vacinação do seu pet em dia e, caso note algum sintoma, não hesite em procurar o suporte de um médico-veterinário.
É importante lembrar que a raiva não tem cura, e infelizmente, em quase 100% dos casos é fatal. Quando os sintomas aparecem, é muito difícil fazer o pet sobreviver. Por isso, siga nossas dicas para prevenir que seu pet contraia essa doença.