Um cachorro policial é um animal treinado para auxiliar a PM em resgates, procurar por suspeitos, farejar substâncias ilícitas e proteção.
Para assumir a função de cachorro policial, o animal precisa ter as seguintes características naturais: calmo, corajoso, obediente e destemido. Entre as raças que são aptas para desenvolver esse tipo de trabalho, estão:
Os pastores alemães são os cães mais associados ao trabalho policial. Isso acontece porque a raça é extremamente obediente e inteligente. Além disso, possuem um faro bastante apurado.
A soma dessas qualidades torna o pastor alemão ótimo para funções de rastreamento de pessoas desaparecidas e perseguições.
O doberman é uma raça de cães policiais muito usada para a proteção de patrimônios e segurança de pessoas. A explicação para isso é simples: seu porte alto, musculoso e a cara de bravo acabam assustando.
Por ser um cão ágil, o animal também pode ser usado para perseguição e captura de ladrões, quando ele está trabalhando como auxiliar de policial.
Os beagles são conhecidos por serem determinados e terem um faro privilegiado. Apesar de poderem sentir qualquer cheiro a longas distâncias, o pet é requisitado para detectar substâncias ilícitas em bagagens e locais de acesso restrito.
Uma das raças que mais combinam com o serviço policial é o rottweiler. Seu perfil de cão de guarda é ideal para a função, pois o animal é inteligente, focado e tem os músculos bem desenvolvidos.
Graças à sua inteligência, os cães Rottweilers conseguem aprender truques e comandos com muita rapidez. O que contribui para proteção de pessoas e perseguição de suspeitos.
Os cães da família Hound são ótimos cães policiais para serviços de investigação, já que se destacam pelo faro apurado.
Por exemplo, os animais da raça Bloodhound são indicados para resgate em situações críticas ou apreensão de drogas. Já os cães Foxhound, são ótimos para farejar enquanto se deslocam pela área.
De acordo com a aptidão de cada raça, os cães são destinados a uma função que aproveita melhor os seus atributos. Conheça as possíveis funções de um cão policial.
Os cães de apreensão são treinados para trabalhar no dia a dia da PM. Com faro apurado, eles ajudam na localização e apreensão de drogas. Além disso, são aptos para detectar explosivos e no resgate de pessoas desaparecidas.
Os cães treinados para ataque possuem dupla função: defender os policiais e ajudar na captura de suspeitos.
A partir do comando de seu parceiro de equipe, ele é capaz de atacar 10 pontos diferentes do alvo, ajudando na contenção e imobilização.O objetivo é capturar sem causar lesões graves.
Os cães de resgate precisam ter como característica o faro apurado, pois precisam localizar humanos em situações de desastre.
Essa habilidade permite que os bombeiros consigam localizar sobreviventes entre escombros, na neve ou perdidos em rios.
Os animais com funções militares costumam participar em missões especiais como mensageiros ou na detecção de bombas. Além disso, são treinados para atuar como sentinelas ou para farejar drogas.
Por fim, temos os cães patrulheiros. Eles costumam trabalhar na alfândega dos aeroportos ou na patrulha de regiões de fronteira. Esses pets são capazes de detectar drogas ou produtos ilegais por meio do seu faro.
O treinamento de um cão policial começa com ele ainda filhote. A partir do 3° dia de vida, o pet já recebe os primeiros estímulos. Com alguns exercícios, o cãozinho é possível ajudar no desenvolvimento do foco e da função cardiorespiratória.
Ao completar o 2° mês de vida, o animal vai sendo familiarizado a comandos simples como, por exemplo, “senta”, “fica” e “vem”.
Aos seis meses, o cão entra para um outra fase de treinamento, já com o policial que será seu parceiro de trabalho. Agora ele irá aprender comandos mais complexos e exercícios que farão parte da sua rotina. Alguns exemplos são:
A duração do treinamento de um cão de polícia varia de acordo com a função que ele terá. No caso dos animais que vão exercer função de farejadores, o tempo estimado é de 14 meses.
Por outro lado, cachorros destinados à proteção de propriedades ou ação de combate, precisaram passar pelo menos 2 anos em treinamento antes de irem para as ruas.
A vida de um cachorro de policial é semelhante à de seu parceiro de operações. Com turnos de 12 x 36 horas, o animal pode atuar em ações policiais por, no máximo, 6 horas, devido às tarefas desgastantes às quais é submetido.
As suas horas de folga são divididas entre descanso pleno e sessões curtas e leves de treinamento, caso seja necessário.
Para resistir a uma rotina tão intensa, a alimentação é feita com rações especiais para animais de alto rendimento e suplementos alimentares.
Um cachorro policial costuma trabalhar até os 10 anos de idade, quando é substituído por um animal mais jovem. Na maioria das vezes, os cães aposentados acabam sendo adotados pelo policial com quem trabalhou.
Gostou de conhecer como é a vida de um cachorro policial? Para descobrir mais curiosidades sobre o universo canino, continue navegando no Blog da Cobasi.
Policial Eu tenho um filhote policial