Ganhe 10% OFF* na primeira compra. Use o cupom BLOG10
*Limitado a um uso por CPF

Displasia coxofemoral em cães: o que é e como tratar

Por Cobasi   Tempo de leitura: 5 minutos

Compartilhar:
Compartilhar:
displasia coxofemural em cães

Conviver com limitações e dores na hora de andar, correr e até mesmo se levantar do chão não é algo que queremos para nossos animais de estimação, não é mesmo? Uma doença que pode afetar de maneira drástica a qualidade de vida dos pets é a displasia coxofemoral.

Por isso, é fundamental que o tutor esteja sempre atento para identificar sintomas ligados à displasia coxofemoral em cães logo em seus primeiros sinais. Nunca ouviu falar sobre a doença? Neste artigo vamos explicar tudo o que você precisa saber: o que é, sintomas, como tratar e muito mais. Confira!

O que é displasia coxofemoral em cães?

A displasia coxofemoral (DCF) é uma condição que altera o desenvolvimento e afeta a cabeça, colo femoral e o acetábulo (osso do quadril, no qual se articula a cabeça do fêmur) dos cães, ou seja, uma afecção ortopédica.

A configuração anatômica dos cachorros precisa apresentar estabilidade para permitir que consigam amplitude nos seus movimentos mais básicos, como andar. Nesse sentido, um cachorro com displasia coxofemoral apresenta uma falha no desenvolvimento da articulação, que são caracterizados por variantes graus de sub-luxação, alteração articular degenerativa e frouxidão de tecidos moles.

Portanto, em suma, a displasia coxofemural em cachorro é caracterizada pelo encaixe inadequado entre a articulação do quadril e o fêmur, como também das estruturas que estão próximas à região (ligamentos, tendões e músculos).

O que causa a displasia coxofemoral?

Existem diversas causas que podem levar um animal a desenvolver displasia coxofemoral. Os principais fatores estão relacionados com a hereditariedade, que nada mais é do que os genes que os cães herdaram de seus progenitores. Por se tratar de uma condição em que a transmissão é hereditária, isso torna essa a causa mais recorrente.

Além disso, o ambiente em que os cães vivem também está entre as principais causas. Por exemplo, o piso do lar pode influenciar no agravamento da lesão, ainda mais se for em solos irregulares e escorregadios. Outras questões como a idade, porte físico e nutrição do animal também interferem.

REMÉDIO PARA ESTRESSE
A displasia coxofemoral é doença comum na rotina das clínicas e hospitais veterinários.

O último exemplo citado é um fator importante que muitos tutores desconhecem. Oferecer inadequadamente suplementação de cálcio na fase de crescimento do filhote, pode causar sérios distúrbios nutricionais que podem interferir de maneira negativa na formação das estruturas ósseas, impedindo um encaixe perfeito do acetábulo do fêmur com a articulação.

Displasia Coxofemoral: quais são as raças mais propensas e afetadas pela doença? 

A displasia coxofemoral pode acometer cães machos e fêmeas de qualquer idade. Sendo uma doença articular que é mais frequente em cachorros, principalmente em raças de médio e grande portes. Os pets pequenos correm menor risco de desenvolvimento da doença, porém não deve-se excluir a possibilidade dessa condição.

Embora possam aparecer nas mais diferentes raças e portes, casos de displasia ocorrem com maior frequência em cachorros das raças:

Quais os sintomas de displasia coxofemoral em cães?

É sempre muito importante o tutor estar atento à saúde e bem-estar dos animais de estimação. Relacionado ao nosso tema de hoje, é importante saber os primeiros sintomas da displasia coxofemoral em cães.

Pensando nisso, separamos alguns dos sinais mais característicos da displasia. Confira abaixo:

  • Dor durante a locomoção ou na palpação da região do quadril;
  • Redução das atividades físicas, apresentando relutância e dificuldade em correr, saltar, subir escadas e até caminhar;
  • Busca por compensações que aliviam as dores durante a mobilidade, relutando utilizar os membros traseiros e priorizando os dianteiros (este cenário pode se refletir em um fortalecimento perceptível dos músculos frontais);
  • Quedas repentinas durante a caminhada;
  • Atrofia muscular. Pode ser notado observando se os calcanhares dos cães estão virados “para dentro”.

Importante ressaltar que os sinais clínicos variam de acordo com o grau de evolução da doença e quando são percebidos pelo tutor, por isso é importante ter atenção para notar os sintomas antes que a displasia coxofemural em cachorro esteja em estágio avançado. 

Como é feito o diagnóstico?

displasia coxofemural tratamento
Displasia Coxofemoral é uma afecção ortopédica caracterizada pelo encaixe inadequado entre a articulação do quadril e o fêmur do animal.

Como em toda doença, no entanto, o diagnóstico da displasia coxofemoral em cães deve ser realizado por um médico-veterinário. Trata-se de uma doença que é amplamente estudada por profissionais, que no primeiro contato com o animal vai investigar as possíveis causas e observar os sintomas observados por meio da realização de exame físico e, se preciso, exames de imagem como o Raio-X, para confirmação do diagnóstico.

Qual é o tratamento para displasia coxofemoral?

Depois de realizar o diagnóstico detalhado e a gravidade em que a doença se apresenta, é hora de definir qual o melhor tratamento para displasia coxofemoral em cães

A displasia coxofemoral não tem cura, porém existem diversos tratamentos que são capazes de desacelerar o avanço da doença e conseguem dar qualidade de vida ao pet. Na maioria dos casos, os cuidados para a displasia coxofemoral em cães se concentram em uma abordagem clínica.

São realizadas atividades fisioterapêuticas que vão ajudar no fortalecimento da musculatura da articulação acometida e ganho de mobilidade. Além disso, o médico-veterinário pode adicionar no tratamento a administração de medicamentos protetores da articulação como condroitina e glucosamina. Regeneradores articulares, anti-inflamatórios e uma ração para evitar sobrepeso podem ser incluídos na lista de cuidados.

displasia coxofemural em cães

Em situações de grande gravidade, o especialista pode recorrer ao tratamento cirúrgico. Nesses casos, as técnicas mais comumente aplicadas pelos veterinários são a osteotomia (corte do osso ou de uma parte para corrigir uma deformidade) e a colocação de uma prótese conhecida por PTQ (Prótese Total de Quadril).

Gostou de aprender mais sobre a displasia coxofemoral em cães? Lembrando que se perceber qualquer mudança no comportamento do seu pet, leve-o até um veterinário para um exame clínico. Somente um profissional capacitado vai diagnosticar a doença e definir o melhor tratamento. 

Por Cobasi

Compartilhar:

Você pode gostar de ver também…

Deixe o seu comentário