Ganhe 10% OFF* na primeira compra. Use o cupom 10BLOG
*Limitado a um uso por CPF

Kinguio: você sabe o que é?

| Atualizada em

Colaboração de Claudio Soares | Biólogo especialista em Neurociência   Tempo de leitura: 3 minutos

Compartilhar:
Compartilhar:

O kinguio é um tipo de peixe de águas doces, naturalmente encontrado na Ásia, que passou a ser muito procurado por aquaristas do mundo inteiro graças às suas qualidades e grande variedade de cores e tamanhos. A mais conhecida e procurada delas é o peixinho dourado, que figura entre os pets mais queridos, juntamente com cães e gatos.

O kinguio é um peixe considerado tranquilo, amistoso e relativamente fácil de cuidar, mas requer alguns cuidados para se manter bem e saudável. Nesse artigo, vamos falar mais a respeito desses cuidados para orientar você.

Características gerais do kinguio

O kinguio é um peixe pacífico, que costuma se movimentar bastante dentro do aquário. Por ser um animal de águas frias, precisa de um grande volume de água para que as trocas de oxigênio sejam feitas com tranquilidade. Os especialistas recomendam entre 80 e 100 litros de água para o primeiro peixe, e mais 40 litros para cada peixe adicional.

Segundo Claudio Soares, consultor de Educação Corporativa da Cobasi, o kinguio possui uma especificidade no seu aparelho digestivo que o torna diferente de outros peixes: “Eles apresentam um estômago não funcional. Isso significa que todo alimento ingerido pelo kinguio vai direto ao seu intestino, onde haverá a absorção dos nutrientes.”

Por conta disso, a velocidade com que os alimentos passam pelo aparelho digestório do kinguio é muito alta, fazendo com que haja uma baixa absorção de nutrientes, uma necessidade maior de ingestão de comida e, consequentemente, um maior volume de excrementos na água.

Como alimentar o kinguio com segurança

Claudio informa que a melhor maneira de alimentar o kinguio é com pequenas quantidades de comida, de 4 a 5 vezes por dia. “Dê sempre preferência a rações e complementos que afundam no aquário, isso evita que o peixe fique na superfície, abrindo e fechando a boca, muitas vezes ingerindo ar. Essa ingestão de ar pode provocar gases no intestino do kinguio, fazendo com que ele flutue na água”, afirma.

Além de investir em alimentos de qualidade, que proporcionem um melhor aproveitamento dos nutrientes pelo seu kinguio, é preciso investir em um sistema de filtragem poderoso, para garantir que os compostos tóxicos sejam removidos da água.

Na idade adulta, cada kinguio pode atingir até 20 centímetros de comprimento. Se forem vários animais no mesmo aquário, é fundamental observar a quantidade de alimento oferecido para evitar sobras, contribuindo para preservar a limpeza do ambiente.

Complementos alimentares para o kinguio

Quando for escolher a alimentação base do kinguio, opte pelas rações específicas para a espécie, pois elas são alimentos com níveis nutricionais completos. Claudio nos lembra: “Existem vários tipos de rações, as floculadas, granuladas, peletizadas. Não há um melhor tipo, o interessante é observar a adaptação do peixe”.

Além dos cuidados com a filtragem da água e com a quantidade de ração oferecida ao kinguio a cada vez que o alimento for colocado no aquário, para evitar exageros, Claudio diz que é possível oferecer alguns outros alimentos também.

“Podemos oferecer complementos na alimentação desses peixinhos. Principalmente alimentos com propriedades vegetais, como rações à base de espirulinas e até mesmo ervilha cozida. Lembrando que sempre em pequenas porções” complementa Claudio.

Cuidados a tomar na criação de kinguio

Além da escolha de um aquário de tamanho ideal para comportar os animais com todo conforto, é preciso verificar também o tipo de substrato ideal para o kinguio. Como são peixes conhecidos como pastadores, ou seja, que reviram o fundo do aquário para se alimentar, a opção mais segura são os grânulos de areia grossa.

As pedrinhas coloridas, pontiagudas ou redondas, mas de tamanho pequeno, apresentam um grande risco para o kinguio pois podem ser engolidas, ficar entaladas na boca ou, ainda, provocar pequenas lesões que podem levar a infecções por fungos e bactérias.

Continue sua leitura com outros artigos selecionados para você:

Claudio Soares | Biólogo especialista em Neurociência

| Atualizada em

Colaboração de Claudio Soares | Biólogo especialista em Neurociência

Compartilhar:

Você pode gostar de ver também…

Deixe o seu comentário