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Os animais da Amazônia fazem parte de um dos biomas mais ricos do mundo. Estamos falando da maior floresta tropical do planeta, com mais de 5 milhões de km², que abrigam uma fauna de 30 milhões de espécies. Isso sem contar a estimativa de que há vários bichinhos que ainda são desconhecidos.
A floresta amazônica é a casa de pássaros exóticos, mamíferos de diversas espécies, peixes gigantes e incontáveis espécies de répteis e insetos que a gente nem consegue imaginar. Neste artigo, vamos contar um pouco mais sobre algumas das espécies de animais da Amazônia. Venha com a gente!
Considerada patrimônio natural da humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), a Amazônia é abrigo da maior biodiversidade do planeta em plantas, animais e microrganismos,
A extensão do bioma amazônico se estende em 8 países da América do Sul: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname. Os quilómetros quadrados da Amazônia brasileira estão presentes nos estados de:
No total, o bioma compreende cerca de 49% do território brasileiro, formado por distintos ecossistemas. Estima-se que são classificadas cerca de:
Em um sistema com grande biodiversidade, ou seja, com tamanha variedade de espécies, como na Amazônia, o que não faltam são informações e curiosidades divertidas. Vamos conhecer alguns animais? Confira!
É o menor tamanduá existente na natureza brasileira. É um animal noturno que se alimenta de formigas e cupins encontrados nas árvores, isso porque raramente desce ao chão. Em média, o seu tamanho é de 20 centímetros e o peso é de 400 gramas.
A mucura é da mesma família dos cangurus, pois é um marsupial que também carrega o filho em uma bolsa abdominal chamada marsúpio, onde o filhote finaliza seu desenvolvimento. Mas, não é só isso.
Confundidos erroneamente com ratos, na verdade são gambás muito conhecidos na Amazônia pela capacidade de espantar animais peçonhentos como cobras e escorpiões. Em outras palavras, desempenham um papel muito importante na manutenção da biodiversidade e controle de pragas.
No Brasil esse animal é chamado de papa-mel, porque este é um dos seus alimentos preferidos. Também conhecido como irara, jaguapé ou taira, essa espécie tem o faro extremamente aguçado, o que ajuda a forragear a floresta em busca de alimentos, como: frutas, mel, insetos e também de vertebrados de pequeno e médio porte.
Pertencente à família dos roedores, a pacarana é o terceiro maior roedor do mundo. Confundida com a paca e a capivara, o seu nome origina-se do tupi “falsa paca” ou “similar a uma paca.
Com apenas 24mm na fase adulta, esse anfíbio – popularmente conhecido como “perereca de vidro” – tem um curiosidade muito interessante: usa sua capacidade de se camuflar para atingir a invisibilidade. O nível de transparência é tão alto que eles conseguem deixar as vísceras visíveis, se observar com atenção é possível ver o coração bombeando o sangue para as artérias.
Essa estratégia de invisibilidade é utilizada quando os sapos estão em situações de vulnerabilidade ou no período diurno, quando estão dormindo. Sua rotina alimentar é basicamente composta por invertebrados, principalmente os insetos. A perereca-de-vidro está correndo risco de extinção em decorrência do desmatamento e das queimadas.
O maior canto da Amazônia é da ave Araponga, que atinge até 125 decibéis, um pouco menos, comparado a uma turbina de avião (que chega a 140 decibéis). Outra característica interessante é a pelanca grudada em seu bico, chamada de barrilhão. Quando viu a foto teve a impressão de que a ave está com alguma presa capturada? Incrível, né!
Endêmico da Amazônia, não poderia faltar um representante do grupo dos peixes na nossa lista, não é mesmo? O bodó é uma espécie comum em igarapés e rios do Estado, onde também é conhecido como acari ou cascudinho.
O peixe bodó tem uma importante função ecológica, que é a de fazer a limpeza do fundo dos rios. Como é um animal que se reproduz facilmente, não há risco de extinção da espécie.
O Uacari-branco é um macaco conhecido por seu rosto vermelho e pelos brancos. Essa é uma espécie que sabe pular alto, o seu salto pode chegar a aproximadamente 30 metros, quando deseja passar de uma árvore para outra.
A cor vermelha do rosto dos Uacaris-brancos representa que a saúde deles está em dia. Por isso, no momento de reprodução dessa espécie, leva vantagem quem tem o rosto mais vermelho. Aumentando assim as chances de conhecer uma parceira para criar os filhotes.
O peixe-boi-da-Amazônia pode ser encontrado em toda a bacia dos rios Amazonas e Orinoco, chegando à Venezuela e à Colômbia. Esse é o menor representante dos peixes-bois, pensando em média 300kg e medindo cerca de 2,5m.
A destruição do seu habitat, liberação de mercúrio nos rios, encalhe dos filhotes e a caça do peixe-boi são as principais causas que colocam o peixe-boi-da-Amazônia entre as espécies mais ameaçadas de extinção no Brasil.
O araçari-mulato é um dos animais mais conhecidos da região amazônica, sendo considerado por muitos a ave mais bonita representante da família Ramphastidae. Também conhecido por araçari-arrepiado e araçari-crespo, possui penas encaracoladas no alto da cabeça. Seus alimentos favoritos são frutos de palmeiras, figueiras e também de araçá.
Infelizmente, o desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agropastoreio e a biopirataria representam as principais causas dos problemas ambientais do bioma amazônico. Esse conjunto de ações devastadoras é responsável por graves mudanças que vão desde questões climáticas em todo o planeta até a extinção de animais.
Segundo informações da Amazônia Legal, em 2023, o primeiro trimestre de 2023 fechou com a segunda maior área desmatada em pelo menos 16 anos. Foram derrubados cerca de 867km² nos três primeiros meses do ano. Fazendo um comparativo, equivale à perda de quase mil campos de futebol por dia.
Além disso, por causa da caça ilegal, pesca irregular, entre outras ações humanas, muitas espécies da Amazônia correm risco de extinção, como a onça-pintada, o peixe-boi, tatu-bola e o boto-cinza. São bichinhos fantásticos que estão desaparecendo lentamente.
Em 2022, a WWF (World Wildlife Fund), que é traduzido como “Fundo Mundial da Natureza” em português, compartilhou um estudo sobre um dos animais mais folclóricos da cultura brasileira, o boto-cor-de-rosa. O relatório mostra que, de 1990 para cá, o número de botos-rosa na região de Mamirauá, no Amazonas, caiu 65%.
Por esses fatores, o cenário mostra o quanto é necessário adotar com urgência ações de proteção aos territórios da Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal, entre outros. São muitos animais convivendo nesses grandes ecossistemas, e eles precisam ser protegidos.
Gostou de conhecer mais sobre os animais da amazônia? Se faltou alguma espécie na nossa lista deixe nos comentários. Até a próxima!
Que lindo parece com meu papagaio