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Babesiose canina: conheça a doença e modos de prevenção

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Colaboração de Joyce Lima   Tempo de leitura: 4 minutos

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babesiose canina

Você conhece a Babesiose canina? Esta doença é transmitida por carrapatos e tem a capacidade de deixar o organismo do pet fragilizado. A especialista Joyce Lima, médica-veterinária da Educação Corporativa da Cobasi, conta tudo sobre a doença. Confira!

Babesiose canina: o que é?

A Babesiose canina é uma infecção causada pelo protozoário Babesia spp. De acordo com Joyce,”a transmissão ocorre por meio de carrapatos infectados, e, raramente, em transfusões sanguíneas de um animal doente para um animal sadio”, explicou.

Vale ressaltar que em situações em que é necessária a realização de transfusões de sangue para o pet, o risco de Babesiose canina é praticamente nulo. Isso porque são realizados diversos exames no doador para garantir que o sangue é saudável e compatível com o animal receptor.

A partir do momento em que o parasita entra em contato com a corrente sanguínea do cão, ele se aloja nas células e destrói os glóbulos vermelhos. Além disso, o protozoário tem a capacidade de impedir a produção de novas células pelo organismo do hospedeiro.

E não é só isso, a Babesiose é uma infecção que age em duas fases no organismo do cão. A primeira dura entre 10 e 14 dias, com o parasita desaparecendo do organismo do animal. Em questão de dias, esses parasitas reaparecem de maneira muito mais intensa, causando uma série de prejuízos à saúde do pet.

Babesiose canina: sintomas.

Em seu primeiro estágio, Babesiose não apresenta sintomas aparentes, por isso é considerada uma fase silenciosa da doença. Porém, cansaço excessivo do pet ou mesmo redução das atividades físicas, podem ser sinais que há algo de errado, sendo indicado uma visita ao veterinário. 

Entretanto, durante a fase de reinfecção os sintomas de Babesiose canina são mais aparentes, pois se manifestam na parte física do cão. Os sinais mais comuns da doença são:

  • quadro de anemia;
  • problemas na coagulação sanguínea;
  • febre;
  • letargia;
  • perda de apetite;
  • depressão;
  • icterícia;
  • palidez nas mucosas;
  • inchaço do abdômen;
  • insuficiência renal.

As causas da Babesiose

babesiose canina

Ao picar um animal contaminado com o Babesia Canis, a fêmea do carrapato ingere o protozoário e acaba se infectando. Assim, ela deposita os ovos no ambiente já com o protozoário, dando início ao grande problema.

Conforme o desenvolvimento desses ovos, eles já irão crescer com o Babesia. Ou seja, enquanto o aracnídeo se desenvolve, o protozoário migra para a glândula salivar e se multiplica. Assim, quando o hospedeiro picar um cão sadio para se alimentar, ele acabará infectando o animal com o microrganismo.

A transmissão do protozoário ocorre por meio da picada de um carrapato infectado, junto de secreções salivares. Ao entrarem na corrente sanguínea dos cachorros, parasitam os glóbulos vermelhos do sangue e se multiplicam. Em seguida, as Babesias procuram novas células para parasitar.

Como diagnosticar a Babesiose canina?

O diagnóstico da Babesiose canina é feito por um médico-veterinário. Por isso, ao perceber algum desses sintomas, consulte um profissional especializado. Ele fará exames de sangue para detectar a presença de carrapatos e parasitas no organismo do animal.

O método de diagnóstico mais comum é o esfregaço sanguíneo, onde o especialista, por meio de análise microscópica pode detectar a presença de protozoários na corrente sanguínea do animal. Além dele, há o PCR, um teste que ajuda a identificar o estágio da doença no animal. 

A combinação destes exames, o PCR e a avaliação microscópica do sangue, permitem que o médico-veterinário tenha o quadro completo da evolução da doença. Assim, ela poderá indicar o tratamento mais efetivo para o pet.

É muito importante que o tutor, ao perceber sintomas como no comportamento ou na saúde geral do pet procure um médico-veterinário com urgência. Só assim ele poderá identificar a presença de protozoários e prescrever o tratamento adequado ainda na fase inicial da doença.

Babesiose: prevenção e tratamento

A melhor maneira de evitar que o seu cão sofra os sintomas da doença do carrapato é apostar na prevenção. Para Joyce Lima, “evitar que o cão tenha carrapatos é a melhor forma de prevenção contra a babesiose”, contou.

A prevenção contra ectoparasitas, como pulgas e carrapatos é feita com os medicamentos chamados antipulgas e deve ser contínua, respeitando o tempo de proteção descrito na bula. Existem medicamentos com ação mensal, mas o Bravecto, por exemplo, mantém o animal protegido por até 12 semanas. 

Disponível em comprimidos palatáveis sabor fígado e pipetas para uso tópico, o Bravecto possui como substância ativa o Fluralaner. Após entrar em contato com o organismo do animal, esse poderoso inseticida elimina pulgas e carrapatos em poucas horas, deixando até a sua casa protegida.

Após 12 semanas da primeira administração de Bravecto, é importante que uma nova dose seja feita de acordo com o peso do animal. A proteção contra carrapato e, consequentemente, contra a Babesiose, é contínua.

Caso o seu animal de estimação tenha sido diagnosticado com Babesiose, o indicado é começar o tratamento no menor tempo possível. Segundo Joyce Lima, “o tratamento de combate à Babesia é feito com uso de alguns antibióticos e terapia de suporte, administração de suplementos, transfusões sanguíneas, fluidoterapia e antibióticos para possíveis infecções secundárias”, explicou.

Agora que você já conhece tudo sobre a Babesiose canina, compartilhe com a gente o que você faz para manter o seu pet sempre protegido.

Joyce Lima

| Atualizada em

Colaboração de Joyce Lima

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6 Comentários

  1. Sílvio Tendler disse:

    Obrigado pelas esclarecedoras informacoes

  2. Maria Aparecida bianco disse:

    Gostaria de adotar uma cachorrinha tamanho pequeno fêmea.

  3. Flávia soares da silva disse:

    Boa noite .eu tenha uma cachorra ela já é de idade avançada sabe .mas eu estou muito preocupada com ela pois ela está com a respiração muito acelerada muito forte . não está conseguindo c9moer nem dormir e eu não seio mas o que fazer.

    • Cobasi disse:

      Oi, Flávia. Como vai? Todo mundo reconhece a imagem de um cachorro ofegante. Língua para fora, respiração acelerada. Geralmente os cães ficam assim por motivos corriqueiros como hipertermia (aumento da temperatura corporal) ou até mesmo estresse e ansiedade. Deixaremos aqui um conteúdo que pode te ajudar neste momento mas não deixe de leva-lo ao médico veterinário 😊

  4. Glória disse:

    Boa tarde! Tenho yorkshire que em janeiro começou a perder peso , fiz exames detectou problema renal fase 2, está tomando medicação, de 2 semanas pra cá n está comendo, está com 1.700k o peso dele é 2.400. ontem recebi resultado do exame pra carrapato , IGM deu negativo, IGG reagente. Amanhã vou realizar novo hemograma, parte hepática e renal que a veterinária pediu, pq estando bem o fígado dele, disse que vai fazer aplicação de uma dose de uma injeção( não me falou nome ainda) e após 14 dias fará outra, a minha preocupação é pra que fazer essa injeção q é perigosa, se o igm deu não reagente?, não tem como tratar de outra forma? Ele tem 12 anos está com anemia forte tbem.

    • Cobasi disse:

      Olá, Glória! como vai?

      Somente o profissional médico-veterinário é capaz de indicar o protocolo adequado ao seu pet, sugerimos que converse com ele e tire todas as suas dúvidas antes da aplicação da injeção.

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