Conheça o que é a síndrome de Pandora e como cuidar do seu gato

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Por Rodrigo Svrcek   Tempo de leitura: 5 minutos

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gato agressivo é um sintoma de síndrome de Pandora
A agressividade é um dos principais sintomas da síndrome de Pandora

A síndrome de Pandora é uma condição crônica que afeta o trato urinário inferior e o sistema nervoso dos gatos. No entanto, com diagnóstico e tratamento precoce, é possível garantir a recuperação, saúde e bem-estar do pet.

Saiba quais são os principais sintomas, causas, tratamentos e como evitar que a síndrome de Pandora afete o seu animal de estimação.

O que é síndrome de Pandora em gatos?

A síndrome de Pandora em gatos é um distúrbio no trato urinário, normalmente causado pela cistite idiopática felina.

Um dos principais reflexos dessa condição é afetar o bom funcionamento do sistema nervoso central do gato. Em consequência disso, é possível que o pet sofra com desorientação ambiental e sofra com quedas. 

A síndrome de Pandora é uma doença que pode afetar gatos de todas idades e sexo, porém é mais comuns em pets adultos e sênior. 

O que causa a síndrome de Pandora?

Há diversas causas que podem servir de gatilho para doenças do trato urinário inferior felino (DTUIF). Entre os fatores mais comuns associados a doenças urinárias, estão:

Principais sintomas da síndrome de Pandora felina

Conseguir detectar os sintomas da síndrome de Pandora é essencial para evitar a evolução da doença.

Um fator que dificulta a percepção do tutor é que os sintomas da doença são muito semelhantes a outras condições que afetam o trato urinário. Por isso, é essencial procurar o veterinário caso você note os seguintes sintomas:

  • agressividade ou fobia repentina;
  • anorexia;
  • crises de convulsão;
  • desidratação;
  • desorientação;
  • diarreia;
  • dificuldade em respirar.
  • secreções
  • tosse,
  • tremores;
  • vômitos.

Ao notar um ou mais dos possíveis sintomas de síndrome de Pandora, procure com urgência o auxílio de um médico-veterinário. Só um profissional poderá confirmar a existência da doença e iniciar o tratamento mais adequado.

Como é o diagnóstico de gato com síndrome de Pandora?

gato fazendo ultrassom para confirmar diagnóstico para síndrome de Pandora
Exames de imagem ajudam a detectar se há algo de errado com o trato urinário do pet

Por se tratar de uma condição complexa e que afeta diversas partes do organismo do gato, o diagnóstico não é tão simples. Por causa disso, a avaliação consiste em descartar outras doenças urinárias como causa do problema.

Para isso, o veterinário começa traçando um histórico comportamental e clínico do felino, baseado nas informações passadas pelo tutor. Por conta disso, reúna o máximo de dados possíveis sobre a rotina do pet. 

O passo seguinte é realizar exames físicos no felino, o que consiste na medição do pet, avaliação da saúde bucal e procurar sintomas de outras possíveis doenças.

Por fim, são realizados raio-X, ultrassom e ressonância magnética para avaliar possíveis anomalias no funcionamento do trato urinário do pet.

Com todos esses dados em mãos, o veterinário poderá confirmar a síndrome de Pandora no felino e determinar a extensão da doença.  Além de prescrever o tratamento correto.

Como tratar a síndrome de Pandora em gatos?

O tratamento para síndrome de Pandora em gatos visa garantir o bem-estar do animal e evitar manifestações da doença. Isso porque ela é uma condição crônica que ainda não possui uma cura definitiva.

A abordagem nesse caso consiste em tratar a cistite idiopática e realizar o manejo do ambiente para evitar deixar o pet estressado.

Por causa disso, as terapias para minimizar os sintomas constituem na combinação dos seguintes cuidados:

  • administração de antibióticos e anti-inflamatórios;
  • alteração na dieta para evitar sobrepeso;
  • inclusão de suplementos vitamínicos na rotina alimentar;
  • estimular a hidratação para evitar formação de pedras e cristais nos rins
  • enriquecimento ambiental da casa;
  • monitoramento constante da saúde do pet.

Como prevenir a síndrome de Pandora em felinos?

gatinho saudável brincando na gatificação
Investir na gatificação contribuir para diminuir o estresse do animal

A prevenção da síndrome de Pandora felina exige uma atenção maior do tutor com a hidratação, alimentação e a exposição do pet a situações de estresse.

Os gatos são conhecidos por serem extremamente territorialistas, ou seja, precisam dominar o ambiente para se sentirem confortáveis.

Por isso, a recomendação é evitar mudanças bruscas do ambiente ou com inserção de um novo pet na família. Nessa situação, vale consultar um veterinário especializado em comportamento para tornar a mudança saudável para o gato.

Outro ponto importante é investir no enriquecimento ambiental. Disponibilize brinquedos e playground felino à disposição do animal.

Dessa maneira, o gato poderá correr, brincar e estimular o seus instintos, o que ajuda a evitar a obesidade e manter o pet relaxado.

Cuidados com a dieta do gato

A manutenção de uma dieta balanceada e hidratação constante são cruciais para evitar que o pet desenvolva a síndrome de Pandora.

Uma boa dica é colocar rações secas e úmidas à disposição do animal. Assim, ele se alimenta e hidrata ao mesmo tempo. Por falar em rações, ofereça sempre rações Super Premium, de acordo com orientação do veterinário.

Por serem animais que se hidratam menos do que o desejado, o ideal é estimular sempre a ingestão de água.

Para isso, uma alternativa é espalhar bebedouros nos ambientes em que o felino costuma ficar. A prática, além de permitir a hidratação do felino quando quiser, ajuda na prevenção de uma série de doenças renais.  

Outra opção é separar uma bacia com água e colocar peixinhos e outros brinquedos menores. Assim, o gato se hidrata enquanto brinca de caçar a sua presa.

Agora você já sabe o que é a síndrome de Pandora em gatos e o que fazer para evitar que ela afete a saúde do pet. Aprenda mais sobre a saúde felina navegando no Blog da Cobasi.

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Por Rodrigo Svrcek

Redator

Jornalista desde 2012, sou apaixonado por pets e plantas — o que me trouxe até o blog da Cobasi. Vivo cercado de verde na minha casa, que também já foi lar da Joana, uma gatinha frajola. Aqui, compartilho principalmente dicas de jardinagem, mas também de cuidados com os seus bichinhos.

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