

A sarna em gatos, popularmente conhecida como peladeira ou rabujo, é uma doença dermatológica causada por diferentes tipos de ácaros que habitam a pele dos felinos.
O prurido, termo técnico que significa coceira intensa, é o principal sintoma da condição e pode se manifestar em diversas partes do pet, como orelhas, abdômen e cotovelos.
Conforme a coceira avança, os gatos passam a se arranhar com frequência, provocando feridas com crostas e queda de pelos na região afetada. (THUESEN et al., 2022)
As lesões deixam o pet vulnerável à entrada de bactérias e fungos oportunistas, aumentando o risco de infecções secundárias que podem evoluir para quadros graves.
O alto poder de transmissão da sarna também é muito preocupante, já que a condição costuma se espalhar rapidamente para outros felinos da casa.
Além disso, algumas formas da doença são transmitidas para humanos — colocando todos os membros da família em risco. (MULLEN; O’CONNOR, 2019)
A seguir, descubra como identificar, tratar e prevenir a sarna em gatos e tire suas principais dúvidas sobre a condição!
A sarna em gatos é uma doença de pele parasitária provocada por ácaros microscópicos que vivem e se reproduzem na superfície ou nas camadas mais profundas da pele.
Esses parasitas se alimentam de células cutâneas, secreções e restos de tecido, causando irritação, inflamação e coceira intensa.
Os agentes responsáveis pela condição pertencem a diferentes espécies, e cada uma delas provoca um tipo específico da doença, com sintomas e níveis de gravidade distintos.
Por isso, o termo sarna costuma englobar ao menos 4 enfermidades diferentes, e não uma única afecção de pele.
Independentemente da linhagem, a doença é altamente contagiosa entre gatos e pode acometer felinos de qualquer idade, raça ou estilo de vida. (NUTTAL T., 2010)
A sarna demodécica em gatos, também chamada de demodicose felina ou sarna negra, é uma doença inflamatória causada pela proliferação anormal de ácaros do gênero Demodex.
A enfermidade é considerada muito comum em cães, mas rara em felinos, acometendo cerca de 4 a cada 10.000 animais. (BIZIKOVA P., 2014)
Entre as espécies conhecidas, o Demodex cati, que vive nos folículos pilosos, e o Demodex gatoi, encontrado nas camadas superficiais da pele, são os principais agentes da condição.
Quando desencadeada pelo segundo tipo de ácaro, a doença pode ser um sintoma de enfermidades imunossupressoras, como diabetes, FIV ou FeLv. (CARLOTTI DN., 2010)
Nesse caso, os gatos com sarna demodécica não costumam ter prurido, ao menos quando não há infecções bacterianas secundárias.
Os sintomas da doença incluem queda de pelos, vermelhidão e espessamento da pele, especialmente na região do rosto. A condição não é transmitida para humanos.
A sarna na orelha do gato, também chamada de sarna otodécica ou otocaríase, é causada pelo ácaro Otodectes cynotis.
Trata-se de uma otopatia parasitária muito comum, responsável por metade dos casos de otite felina externa. (BUCHAIM et al., 2010)
Todo o ciclo de vida do ácaro ocorre dentro do conduto auditivo, onde ele se alimenta de fluidos e resíduos da pele.
O processo causa irritação intensa, levando o gato a sacudir constantemente a cabeça e coçar as orelhas com as patas. (SOUZA, et al., 2015; DIENSTMANN, 2010).
Os sinais clínicos costumam estar localizados na região dos ouvidos e incluem vermelhidão, formação de pápulas e acúmulo de fragmentos escuros, com odor característico de tabaco.
Segundo Harvey et al. (2004), o ácaro Otodectes cynotis pode, raramente, ser transmitido para humanos, causando lesões papulares, escoriações e bolhas nos braços e tronco.
A sarna sarcóptica é provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei e causa uma dermatite pruriginosa que afeta diversas espécies de mamíferos, como felinos e humanos.
Segundo Kern (2012), as lesões deste tipo de enfermidade aparecem principalmente na face, orelhas, abdômen e flancos do animal.
O quadro clínico da condição é marcado por sintomas clássicos de sarna, como coceira intensa, vermelhidão, descamação, crostas e áreas de alopecia.
Com o avanço da doença, é comum o surgimento de linfonodos aumentados e infecções bacterianas secundárias, resultado das lesões provocadas pelo ato de se coçar.
A intensidade dos sintomas varia conforme a quantidade de ácaros presentes no animal: casos leves costumam ter menos de 15 parasitas, enquanto infestações severas podem conter milhares deles! (HICKS & ELSTON, 2009)
Nos humanos, o Sarcoptes scabiei pode causar a chamada escabiose transitória, caracterizada por pápulas vermelhas e prurido.
A sarna notoédrica, também conhecida como escabiose felina, é causada pelo ácaro Notoedres cati, pertencente à família Sarcoptidae.
A forma é altamente contagiosa entre gatos e pode atingir outros animais e até humanos, sendo considerada uma zoonose de distribuição mundial. (LIMA; ALVES; NEVES, 2009)
O ácaro provoca lesões crostosas e descamativas que surgem principalmente nas bordas das orelhas e na face do felino, acompanhadas de prurido intenso e espessamento da pele.
Com o tempo, as feridas podem se espalhar para o pescoço, pálpebras e cauda, conforme o gato se lambe e se limpa. (URQHART et al., 1998)

A sarna em gatos pode ser causada por diferentes espécies de ácaros, parasitas microscópicos com menos de 0,3 mm de comprimento (URQUHART et al., 1990).
Em alguns casos, como na sarna demodécica, os ácaros já fazem parte da microfauna natural da pele e se mantêm em equilíbrio no corpo do gato.
No entanto, quando há queda na imunidade ou presença de doenças sistêmicas, podem se multiplicar em excesso e causar a infecção.
Em outros tipos, o simples contato com o parasita é suficiente para que a doença se instale e comece a se espalhar entre os animais.
Mas de maneira geral, cada tipo de sarna felina está associado a um agente causador específico:
A transmissão da sarna em gatos ocorre, na maioria dos casos, por contato direto entre animais contaminados — seja durante brincadeiras, lutas ou convivência próxima.
Alguns ácaros, como Notoedres cati e Sarcoptes scabiei, também podem sobreviver por curtos períodos no ambiente, o que aumenta o risco de contaminação indireta.
Por isso, é preciso prestar atenção especial a objetos de uso diário dos animais infectados, como potes de alimentação e objetos de higiene. (GUIMARÃES et al., 2001)
Segundo Saari et. al (2009), a sarna demodécica por Demodex cati apresenta uma forma de transmissão diferente: se dá pelo contato mãe-filhote, durante o parto e a amamentação.
Para facilitar a visualização, mapeamos os principais agentes causadores e formas de transmissão da sarna na tabela abaixo. Confira!
| Tipo de sarna | Agente causador | Forma principal de transmissão |
| Sarna otodécica | Otodectes cynotis | Contato direto e indireto (objetos, superfícies) |
| Sarna notoédrica | Notoedres cati | Contato direto e indireto (objetos, superfícies) |
| Sarna sarcóptica | Sarcoptes scabiei | Contato direto e indireto (objetos, superfícies) |
| Sarna demodécica | Demodex cati | Contato mãe-filhote |
| Demodex gatoi | Contato direto entre gatos |
A sarna pode afetar gatos de qualquer raça, idade ou estilo de vida, mas alguns fatores tornam certos animais mais vulneráveis à infestação e ao agravamento do quadro.
Segundo Buchaim et al. (2010), em ambientes com um grande número de felinos, como abrigos, a disseminação e o grau de prevalência dos ácaros é bem alto.
Afinal, o contato direto é a principal forma de transmissão da sarna!
Por esse motivo, gatos com acesso à rua também estão mais expostos, já que o convívio com animais errantes aumenta a chance de contágio com o parasita.(SAARI, 2009)
Além disso, felinos debilitados ou desnutridos podem sentir dificuldade em controlar a proliferação dos ácaros, tornando-se mais suscetíveis às infecções. (DIENSTMANN, 2010)
Segundo Medleu et al. (2009), a sarna no ouvido do gato ocorre principalmente em filhotes, mas os adultos são frequentemente considerados portadores assintomáticos.
No caso da demodécica felina, causada por Demodex cati ou Demodex gatoi, a predisposição também parece estar relacionada a fatores genéticos e de idade.
Guaguère & Bensignor (2005), por exemplo, apontam as raças Siamês e Birmenês como naturalmente mais predispostas.
Além disso, Birchard & Sherding (2008) relatam maior incidência de casos em gatos idosos, possivelmente pela redução natural da imunidade com o envelhecimento.
As infecções por Demodex cati também são comuns em animais imunossuprimidos, em decorrência a quadros não tratados ou ao uso de terapias imunossupressoras.

Os sintomas da sarna em gatos podem variar conforme o tipo de ácaro, estágio da infecção e a resposta do organismo de cada animal.
No entanto, alguns sinais clínicos são comuns em todas as formas da doença, como coceira intensa, vermelhidão na pele do gato, lesões cutâneas e perda de pelo.
Em muitos casos, o prurido felino também leva à automutilação, o que aumenta as chances de infecções secundárias e desconforto generalizado.
Veja os principais sintomas de cada tipo de sarna felina na tabela abaixo:
| Tipo de Sarna | Principais Sinais Clínicos |
| Sarna otodécica | Coceira intensa no canal auditivo. Cerúmen escuro e espesso. Alopecia nas orelhas devido à coceira constante. Otohematomas (hematomas na orelha). Otite média e infecções bacterianas ou fúngicas secundárias (Malassezia pachydermatis). |
| Sarna notoédrica | Lesões crostosas e pápulas nas bordas das orelhas e na face. Eritema (vermelhidão da pele) e espessamento cutâneo (hiperqueratose). Perda de pelo nas regiões afetadas. Prurido intenso, principalmente nas proximidades dos pavilhões auriculares. |
| Sarna sarcóptica | Coceira severa e contínua. Lesões hemorrágicas e crostas espessas. Descamação e endurecimento da pele. Alopecia em regiões como orelhas, focinho, cabeça e pescoço. |
| Sarna demodécica | Áreas de alopecia localizada ou generalizada. Vermelhidão e descamação da pele. Caspa e crostas finas, especialmente no rosto e pescoço. Em casos graves, hiperpigmentação e espessamento da pele. Prurido variável (ausente a intenso), podendo causar traumatismos por mordedura. |
Vale lembrar que alguns gatos acometidos pela sarna otodécica e demodécica podem ser portadores assintomáticos e não apresentam nenhum sinal clínico das condições.
Logo, é importante ficar atento a sintomas secundários e levar o felino ao veterinário assim que as suspeitas começarem!
Muitos sintomas da sarna felina, como a coceira intensa, também são comuns em outros tipos de doença de pele em gato, o que pode atrasar o diagnóstico da enfermidade.
Na tabela, mapeamos algumas condições com sintomatologia semelhante à sarna e como diferenciá-las:
| Condição | Sinais semelhantes | Como diferenciar? |
| Dermatofitose | Coceira leve a moderada, queda de pelos em regiões circulares, lesões crostosas e descamação da pele. | Em casa: as áreas afetadas costumam ter formato circular e bordas bem definidas. Com acompanhamento veterinário: exame com lâmpada de Wood, raspado de pele e cultura fúngica. |
| Alergia alimentar | Coceira intensa, vermelhidão na pele do gato, lesões na cabeça e orelhas, além de queda de pelos por lambedura excessiva. | Em casa: costuma aparecer junto a sintomas gastrointestinais, como vômitos ou diarreia. Com acompanhamento veterinário: diagnóstico por dieta de eliminação e reintrodução alimentar controlada. |
| Alopecia psicogênica | Perda simétrica de pelos, localizada especialmente no abdômen, patas e flancos. | Em casa: geralmente o tutor observa o gato lambendo ou mordendo excessivamente a região. Com acompanhamento veterinário: diagnóstico de exclusão, após descartar parasitas e infecções. |
| Dermatites | Coceira intensa, vermelhidão, lesões cutâneas e descamação parecidas com sarna. | Em casa: os sintomas tendem a piorar em certas épocas do ano ou após contato com alérgenos ambientais. Com acompanhamento veterinário: testes de alergia intradérmicos ou sorológicos ajudam a identificar o agente causador. |
| Neoplasias cutâneas | Feridas persistentes, lesões crostosas, áreas sem pelo e inflamação local. | Em casa: presença de caroços ou feridas que não cicatrizam, sem melhora com tratamento comum. Com acompanhamento veterinário: diagnóstico confirmado por biópsia e exame histopatológico. |
Independentemente da causa, qualquer sinal de coceira intensa, feridas ou perda de pelo deve ser investigada por um veterinário assim que possível.
Afinal, o diagnóstico precoce da sarna evita o agravamento dos quadros, devolve o conforto e a qualidade de vida ao seu gato e impede a transmissão da doença.
Nas clínicas da Pet Anjo, você encontra profissionais experientes e uma estrutura completa para identificar a origem dos sintomas e definir o tratamento ideal para o seu felino.
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O diagnóstico da sarna felina geralmente envolve uma avaliação clínica detalhada e alguns exames específicos que confirmam a presença e o tipo de ácaro por trás da infecção.
Por isso, o processo só pode ser feito com segurança por um médico-veterinário.
Segundo Azevedo (2017), o diagnóstico começa com a anamnese, uma entrevista minuciosa em que o veterinário coleta informações sobre o histórico do felino.
Então esteja preparado para relatar aspectos do comportamento e da rotina do pet com o máximo de detalhes possível, incluindo:
Os dados ajudam o veterinário a compreender o contexto da infecção e identificar possíveis fatores de risco, além de direcionar os exames mais adequados.
Após o levantamento do histórico, o profissional realizará o exame físico, observando principalmente as regiões mais afetadas pela coceira e pela perda de pelos.
Nos casos de sarna otodécica, por exemplo, é comum identificar cerúmen escuro com odor semelhante ao de tabaco.
E com o auxílio de um otoscópio, o especialista pode até mesmo visualizar os ácaros em movimento dentro do conduto auditivo! (BUCHAIM et al., 2010
As observações colaboram para a elaboração de suspeitas, mas a confirmação final do diagnóstico depende de exames laboratoriais que identificam o tipo exato do parasita.
Os principais exames usados para confirmar o diagnóstico de sarna em gatos incluem:
Em alguns casos, o veterinário também pode aplicar um teste terapêutico, confirmando a condição através da resposta do gato a medicamentos acaricidas. (HNILICA & PATTERSON, 2018)

O tratamento da sarna felina deve ser sempre conduzido por um veterinário, já que envolve o uso de medicamentos antiparasitários e, em alguns casos, produtos de uso controlado.
Cada tipo de enfermidade pedirá um protocolo personalizado, então evite administrar fórmulas caseiras ou automedicar o pet para não agravar os casos.
Em geral, o objetivo principal da abordagem terapêutica é eliminar os ácaros, aliviar a coceira e restaurar a saúde dermatológica do gato, além de impedir novas infestações.
Para isso, o veterinário trabalhará com 3 etapas principais:
O primeiro passo no tratamento da sarna em gatos é a limpeza adequada das áreas afetadas, especialmente do conduto auditivo.
Afinal, o acúmulo de cerúmen e secreções pode impedir o contato dos medicamentos aplicados nas lesões e reduzir significativamente sua ação. (DIENSTMANN, 2010)
Alguns protocolos recomendados incluem:
Após a limpeza, o veterinário prescreve um remédio para sarna em gatos, que pode variar conforme o tipo de ácaro e o quadro clínico do paciente.
Os tratamentos antiparasitários felinos podem ser tópicos, orais ou injetáveis, dependendo da gravidade e da resposta do animal.
Em geral, são baseados em medicamentos com ação antibacteriana, antifúngica e corticoide, usados para reduzir inflamações e infecções secundárias. (CARVALHO, 2014)
Substâncias como selamectina, ivermectina, cal sulfurada e sulfito de selênio costumam oferecer resultados eficazes, mas devem ser utilizadas sob orientação veterinária.
Segundo Solikhah et al. (2021), fitoterápicos, como Aloe vera e óleo de coco virgem, podem
acelerar o processo de cicatrização, porém sempre consulte um profissional antes do uso.
Além do tratamento medicamentoso, é fundamental adotar medidas de controle ambiental e de manejo. Por isso, os profissionais podem indicar ações como:
Essas medidas ajudam a evitar reinfeções e transmissão para outros pets, já que os ácaros podem sobreviver no ambiente por alguns dias.
Ignorar a sarna em gatos pode ter consequências sérias, já que os ácaros causam coceira intensa, levando o animal a se ferir com as unhas.
As escoriações facilitam a entrada de bactérias, provocando infecções secundárias e agravando a inflamação da pele — e esse é o maior risco da doença!
De acordo com Taylor e Wall (2017), gatos com infecção avançada podem se debilitar gravemente e chegar a óbito entre 4 e 6 meses sem tratamento.
A prevenção é a melhor forma de proteger o seu gato contra a sarna e evitar uma infestação parasitária incômoda e dolorosa.
E felizmente, com alguns pequenos hábitos, você pode manter a maioria dos ácaros responsáveis pela condição bem longe do seu pet!
Confira as principais medidas preventivas recomendadas por veterinários:
O uso contínuo de antiparasitários é uma medida eficiente para eliminar e impedir a proliferação de ácaros, pulgas, carrapatos e outros ectoparasitas.
Então consulte um médico-veterinário para definir um protocolo personalizado e entender qual medicamento combina mais com o seu gato!
Ambientes sujos favorecem a sobrevivência e reprodução dos ácaros. Por isso, higienize a casa e os itens pessoais do felino com frequência.
Neste momento, use desinfetantes próprios para animais com ação anti microbiótica, que garantem uma limpeza completa!
O acompanhamento veterinário regular é essencial para identificar precocemente qualquer sinal de infestação parasitária felina.
Além disso, as consultas são uma ótima oportunidade de ajustar o protocolo antiparasitário de acordo com as necessidades e estilo de vida do seu gato.
Gatos com imunidade baixa são mais suscetíveis à sarna, então ofereça uma alimentação de qualidade e mantenha as vacinas do seu felino em dia!
Lembre-se que situações de estresse, mudanças ou a introdução de um novo membro da família também podem deixar o pet sensível e aumentar sua predisposição.

Quando o assunto é escabiose felina, muitos tutores acabam se confundindo com informações incorretas encontradas na internet.
Para te ajudar a entender o que é verdade e o que não é, esclarecemos os principais mitos sobre o tema abaixo!
Verdade. Alguns tipos de sarna felina podem, sim, afetar humanos — mas nem todas elas são zoonoses, como explicamos na tabela:
| Tipo de sarna felina | Pode afetar humanos? | Observações |
| Sarna notoédrica | ✅ Sim | É a forma mais zoonótica, podendo causar irritações temporárias na pele humana. |
| Sarna sarcóptica | ✅ Sim | Também pode afetar pessoas, provocando coceira e vermelhidão. |
| Sarna otodécica | ⚠️ Raramente | A transmissão para humanos é incomum, mas possível em casos de contato direto. |
| Sarna demodécica | ❌ Não | Exclusiva dos felinos; não há risco de contágio para humanos. |
Atenção: Mesmo quando a transmissão da sarna for considerada rara, evite contato direto com o gato infectado e buscar atendimento veterinário assim que os sintomas forem percebidos.
Mito. Se você já fez uma busca sobre “como curar sarna de gato rápido”, provavelmente encontrou algum comentário indicando o vinagre como forma de tratamento milagroso.
Mas é bom lembrar que as receitas caseiras geralmente não têm eficácia comprovada contra os ácaros e podem irritar ainda mais a pele do felino, atrasando a recuperação.
Por isso, o mais seguro é consultar um veterinário antes de iniciar qualquer tratamento parasitário e evitar a automedicação!
Depende. Assim como o vinagre, o álcool não deve ser usado para tratar quadros de sarna — pelo menos não diretamente na pele do animal.
Afinal, a aplicação da substância nas lesões pode causar dor, ressecamento e inflamações na barreira cutânea do gato.
Segundo a Vigilância Sanitária de Jarinu, limpar objetos manipulados por portadores da variante sarcóptica com álcool 70% pode ajudar no manejo ambiental da condição.
Mas só um veterinário pode indicar qual o melhor remédio para sarna de gato conforme o tipo de ácaro envolvido e o estado geral de saúde do pet.
A sarna é uma condição grave, mas com o cuidado correto e o suporte de um veterinário confiável, seu felino pode voltar a ter uma vida saudável em pouco tempo.
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