Cachorro com dor de barriga: causas, sintomas e o que fazer para aliviar

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Por Redator Joe Oliveira

Com colaboração: Joyce Lima   Tempo de leitura: 16 minutos

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cachorro com dor de barriga ao lado da tutora
Dor de barriga em cachorro é sintoma de que há algo errado com o seu animal

Tremores, postura encolhida até a recusa de comida e água, são alguns dos sintomas mais comuns que um cachorro com dor de barriga pode apresentar.

Em muitos casos, o tutor nota que o cão evita deitar ou andar, fica mais acuado, introspectivo e demonstra incomodação evidente ao ser tocado na barriga.

A dor abdominal em cães costuma surgir de forma súbita e silenciosa, e pode estar relacionada a cólicas intestinais, infecções, verminoses, obstruções ou intolerâncias alimentares.

Observar o comportamento do animal com atenção pode ser decisivo para agir a tempo e evitar agravamentos. Entre outros sinais mais frequentes em casos de desconforto gastrointestinal em cães estão:

  • Barriga inchada, endurecida ou com ruídos digestivos anormais;
  • Tremores, apatia ou relutância ao toque na região abdominal;
  • Mudança brusca no apetite ou recusa total de ração;
  • Vômitos, diarreia, fezes moles ou dificuldade para evacuar;
  • Busca insistente por grama ou por lamber superfícies frias;
  • Gases em excesso, prisão de ventre ou respiração ofegante.

Com apoio das veterinárias Joyce Lima (CRMV-SP 39824) e Nathália do R. Martins (CRMV-SP 39844), este guia responde às dúvidas mais importantes sobre quadros de cães com dor de barriga. Confira! 

O que pode causar dor de barriga em cachorro?

A dor de barriga em cães pode ter causas simples ou indicar doenças graves. Algumas passam rápido, como a ingestão de um alimento inadequado. Outras exigem atenção veterinária imediata, principalmente quando afetam o trato gastrointestinal.

Entre os principais motivos estão:

1. Alterações na alimentação

Mudanças bruscas na alimentação podem causar dor abdominal, especialmente quando feitas sem orientação veterinária.

Trocas repentinas de ração, excesso de petiscos ou restos de comida humana podem causar sensibilidade alimentar. Os sinais incluem gases, fezes moles, cólicas e até recusa de alimento.

2. Infecções 

Infecções que afetam o trato gastrointestinal são causas frequentes de dor de barriga em cães e exigem atenção do tutor e atendimento veterinário imediato.

Entre as viroses mais graves, destacam-se a parvovirose e a coronavirose entérica. Ambas afetam diretamente o sistema digestivo e provocam sintomas intensos, como:

  • vômito;
  • diarreia com sangue;
  • febre;
  • dor abdominal severa.

3. Inflamações

Já no grupo das inflamações abdominais, uma das condições mais graves é a peritonite.

Uma inflamação do peritônio, a membrana que reveste os órgãos internos. A doença pode surgir após perfurações intestinais, traumas ou complicações cirúrgicas, e tem alta taxa de mortalidade se não for tratada rapidamente. Os sinais incluem:

  • dor abdominal difusa;
  • febre alta;
  • prostração;
  • sinais de choque circulatório.

Para diferenciar corretamente essas causas e estabelecer o tratamento adequado, exames de imagem como o ultrassom abdominal são indispensáveis. 

O exame permite visualizar, em tempo real, inflamações, líquidos livres, alterações em vísceras e sinais compatíveis com infecções.

4. Doenças parasitárias e verminoses

Vermes em cachorro como giárdia, tênias e lombrigas são causas frequentes de dor abdominal, especialmente filhotes. As doenças parasitárias mais comuns incluem:

  • Giardíase (Giardia spp.) — causada por protozoários, provoca fezes moles, gases e perda de peso.
  • Verminoses intestinais — como ancilostomídeos, tricurídeos, tênias e Toxocara canis (lombrigas), que afetam a mucosa intestinal e podem levar à desnutrição.

Além da dor abdominal, essas infecções podem provocar sintomas como:

  • vômito e diarreia intensa (às vezes com sangue ou muco);
  • febre e apatia;
  • distensão abdominal (a chamada “barriga inchada”, comum em filhotes);
  • coceira ou incômodo na região anal, levando o cão a arrastar o bumbum no chão (“scooting”);
  • perda de peso, mesmo com apetite normal;
  • pelo opaco e crescimento lento em cães jovens.

Observação importante: em alguns casos, como nas infecções por tênias, o cão pode não apresentar nenhum sintoma visível. Por isso, exames laboratoriais de rotina são indispensáveis para diagnóstico precoce.

A boa notícia é que o tratamento é simples, eficaz e acessível. Vermífugos de uso veterinário, quando administrados corretamente, eliminam os parasitas e previnem complicações mais graves.

5. Ingestão de corpo estranho

Objetos estranhos no trato gastrointestinal são causas graves de dor e podem gerar obstruções. 

Em termos técnicos, corpos estranhos gastrointestinais são quaisquer objetos ingeridos que não são metabolizados ou digeridos pelo organismo do animal.

Os sinais clínicos variam conforme a localização do objeto, mas podem incluir:

  • vômitos persistentes;
  • diarreia;
  • dor abdominal intensa;
  • anorexia (recusa de alimentos);
  • distensão abdominal e prostração;
  • desidratação e desequilíbrio eletrolítico;
  • sinais de choque, em casos graves.

De acordo com estudos, quando há obstrução total ou risco de perfuração intestinal, o quadro é considerado uma emergência cirúrgica (Brentano, 2010).

“Em casos como obstrução, pode ser necessário realizar uma cirurgia, e nestes casos o procedimento é bem mais sério e delicado”, explica Nathália Martins.

Entre os objetos mais perigosos estão brinquedos inadequados ao porte do animal, pedras, pedaços de pano, meias, ossos cozidos e sacolas plásticas. 

Além de obstruir o trato gastrointestinal, esses objetos podem perfurar o intestino e causar infecções graves. Em casos sem intervenção rápida, o risco de óbito é alto.

O prognóstico depende de fatores como o tipo, tamanho e localização do corpo estranho, bem como o tempo entre a ingestão e o atendimento veterinário (Birchard & Sherding, 2003).

6. Intoxicação alimentar ou contato com substâncias tóxicas

Segundo estudo de Kovalkovičová et al. (2009), os cães respondem por até 80% dos casos de intoxicação alimentar em pets. Isso ocorre pelo metabolismo menos seletivo e acesso fácil a alimentos humanos.

Muitas vezes, o tutor não percebe o perigo, mas alguns alimentos comuns para humanos são altamente perigosos para os cães. Entre os itens mais envolvidos em casos de intoxicação estão:

  • Chocolate (teobromina);
  • Uvas e passas;
  • Cebola e alho (frescos ou em pó);
  • Abacate;
  • Doces e produtos com xilitol;
  • Plantas ornamentais (como comigo-ninguém-pode, lírios, azaléias);
  • Medicamentos humanos.

Os sinais clínicos costumam ser inespecíficos, mas incluem vômitos, diarreia, tremores musculares e dor abdominal aguda. Em casos graves, os cães podem apresentar alterações neurológicas e convulsões. 

7. Torção/dilatação gástrica (Síndrome de TGD)

A torção gástrica (DVG) ocorre quando o estômago se enche de gases e gira sobre o próprio eixo. Esse movimento interrompe a passagem e compressa vasos sanguíneos e órgãos vizinhos, como o baço, colocando a vida do animal em risco.

É uma doença mais comum em cães de grande porte, como Pastor Alemão, Dogue Alemão, Rottweiler e Labrador. Mas também pode afetar raças médias ou braquicefálicas, como Bulldog Inglês, Beagle, Pug e Cocker Spaniel.

A DVG é uma síndrome que causa:

  • Dor intensa;
  • Distensão abdominal;
  • Inquietação;
  • Salivação excessiva;
  • Tentativas frustradas de vômito.

De acordo com Galvão (2010) e Assumpção (2011), essa alteração anatômica é classificada como uma emergência cirúrgica, devido ao risco de isquemia e choque circulatório.

8. Doenças gastrointestinais crônicas

Vômito frequente, diarreia com muco, perda de peso e apetite irregular podem indicar que o cão sofre com alguma doença crônica no sistema digestivo. 

Esses quadros se desenvolvem ao longo do tempo e estão ligados a inflamações persistentes no trato gastrointestinal.

9. Doença Inflamatória Intestinal (DII)

A DII é uma condição imunomediada em que o intestino do cão reage de forma anormal, provocando inflamação crônica e prejudicando a absorção de nutrientes.

É mais comum em raças como Pastor Alemão, Boxer, Shih Tzu e Yorkshire Terrier, mas pode afetar cães de qualquer porte. Os sintomas incluem:

  • Vômitos intermitentes;
  • Diarreia com muco;
  • Emagrecimento gradual;
  • Apetite instável.

10. Gastrite canina

A gastrite em cães causa inflamação do revestimento do estômago, sendo frequentemente associada ao consumo de alimentos gordurosos, estresse ou ingestão de substâncias irritantes.

Segundo a médica-veterinária Joyce Lima (CRMV-SP 39824):

“A ‘queimação’ (ou azia/gastrite como conhecemos nos seres humanos) normalmente se manifesta com náuseas e enjoo, gerando reflexo de vômitos.”

Além disso, é comum que o cão apresente salivação excessiva, lambedura de superfícies e vômitos em jejum.

11. Pancreatite em cães

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A condição está associada ao consumo de alimentos ricos em gordura ou à predisposição genética.

Os sinais clínicos incluem dor abdominal intensa, vômitos repetidos, letargia e perda de apetite.

Trata-se de uma condição grave que requer intervenção veterinária imediata. O tratamento envolve jejum controlado, hidratação intravenosa e suporte nutricional com rações específicas.

12. Fatores emocionais e estresse

O sistema gastrointestinal dos cães é sensível ao estresse e às mudanças emocionais. Em pets mais ansiosos, situações como separação do tutor, alterações na rotina, chegada de outro animal ou barulhos constantes podem desencadear sintomas físicos reais, como:

  • diarreia intermitente;
  • vômito sem causa aparente;
  • gases e desconforto abdominal;
  • perda de apetite.

Esse tipo de reação é explicado por um fenômeno cada vez mais estudado na medicina veterinária: o eixo cérebro–intestino–microbioma

Em suma, cães que vivem sob estresse crônico podem sofrer alterações importantes na flora intestinal e desenvolver quadros gastrointestinais.

Além do impacto digestivo, o estresse pode enfraquecer o sistema imune, abrir caminho para inflamações e afetar até o comportamento alimentar do animal. 

A observação atenta de fezes, episódios de vômito e oscilações de apetite é fundamental para identificar esse tipo de distúrbio de origem emocional.

13. Cólica

A cólica abdominal pode surgir em diferentes contextos, como acúmulo de gases, verminoses, má digestão, gastrite ou até infecções urinárias. 

É comum que o animal evite o toque na barriga, tente se isolar ou até morder a região abdominal. Alguns cães também apresentam vocalizações, inquietação e mudanças no apetite. 

Além disso, a veterinária Joyce Lima explica: “Normalmente, cães com cólica intestinal rolam no chão ou indicam que estão incomodados com a dor, se mantendo encolhidos e mais acuados”.

O que fazer quando o cachorro está com dor de barriga?

A dor de barriga é um sintoma, não a doença em si. Ao perceber sinais de desconforto abdominal, leve seu pet ao veterinário o quanto antes. Só o profissional pode investigar a causa e orientar o tratamento correto.

O papel do tutor no diagnóstico

“Durante a consulta, é essencial relatar com clareza a rotina do pet e do ambiente em que ele vive. Essas informações ajudam muito no diagnóstico”, orienta a Dra. Nathalia Martins.

Então, na consulta, o tutor deve relatar com clareza as seguintes informações:

  • Quando os sintomas começaram;
  • Se há vômito, diarreia, febre ou dor ao toque abdominal;
  • Alterações nas fezes (cor, consistência, sangue ou muco);
  • Mudanças recentes na alimentação;
  • Possível ingestão de corpo estranho (brinquedos, meias, ossos);
  • Histórico de vermifugação, vacinas, medicamentos e dieta atual.

Com esses dados, o veterinário consegue chegar a um diagnóstico mais preciso e indicar o tratamento mais adequado. Seja com medicamentos, dieta específica ou cirurgia, dependendo da gravidade do caso.

Avaliação e exames veterinários

Após a anamnese (entrevista detalhada com o tutor) e o exame físico, o veterinário pode recomendar exames complementares para investigar a origem da dor abdominal. 

Esses exames ajudam a confirmar hipóteses clínicas e afastar causas mais graves.

“O médico-veterinário pode solicitar exames de imagem (como ultrassom e raio-X) e laboratoriais (como hemograma, função renal e hepática)”, explica a Dra. Nathalia Martins.

Além disso, entre os exames mais utilizados, destacam-se:

  • Hemograma e bioquímica sanguínea: detectam inflamações, infecções ou alterações renais/hepáticas.
  • Parasitológico de fezes: identifica vermes e protozoários.
  • Ultrassonografia abdominal: analisa órgãos internos e possíveis inflamações ou corpos estranhos.
  • Radiografia: detecta bloqueios intestinais, gases ou ingestão de objetos.

Hidratação e alimentação leve com supervisão

Mantenha água limpa e fresca sempre disponível. Isso ajuda a prevenir a desidratação, especialmente em casos com vômitos ou diarreia.

O veterinário pode indicar uma alimentação mais leve temporariamente, mas só com base no quadro clínico.

Essas mudanças, porém, devem ser feitas somente com orientação profissional, considerando o diagnóstico e o estado clínico do pet.

Como é feito o tratamento?

O tratamento pode envolver medicação, ajustes na alimentação, hidratação intensiva ou até cirurgia em casos mais graves, de acordo com a causa da dor de barriga em cães.

“Se a causa do mal-estar for infecção, o tratamento consiste na administração de medicamentos como vermífugos e antibióticos. Para garantir a recuperação do pet, siga as orientações de um médico veterinário”, orienta a Dra. Nathalia Martins.

A veterinária também destaca que: “Em casos como obstrução, por exemplo, pode ser necessária a realização de cirurgia. Nestes casos, o procedimento é bem mais sério e delicado.”

Também destacamos que o profissional pode recomendar diferentes abordagens terapêuticas:

  • Protetores gástricos (como omeprazol veterinário): indicados em casos de gastrite, refluxo ou vômito persistente;
  • Reposição de eletrólitos e fluidoterapia: fundamentais para combater desidratação causada por diarreia ou vômitos;
  • Ração medicamentosa: “O tratamento pode incluir ração medicamentosa, principalmente nos quadros com causas digestivas. Ela ajuda a restaurar a flora intestinal e reduzir a inflamação”, reforça a médica-veterinária Joyce Lima.

O que não fazer?

“Alguns medicamentos de uso humano podem ser altamente tóxicos para os cães, mesmo em pequenas doses. Então, mesmo um remédio aparentemente inofensivo pode ocultar sinais importantes e atrasar o tratamento adequado”, alerta a Dra. Nathalia Martins.

Nunca medique por conta própria. Além de mascarar sintomas, isso pode dificultar o diagnóstico e colocar a vida do pet em risco.

Ou seja, não é indicado administrar em cães:

  • Analgésicos humanos, como dipirona, ibuprofeno e paracetamol;
  • Receitas caseiras ou chás para dor abdominal;
  • Mudanças alimentares sem orientação, como oferecer arroz, soro ou petiscos fora da dieta.

Como prevenir a dor de barriga em cães?

Prevenir a dor abdominal é mais simples (e muito menos doloroso) do que tratar as consequências depois. Com atitudes básicas no dia a dia, é possível preservar a saúde digestiva do pet e reduzir o risco de emergências veterinárias.

1. Faça exames preventivos com frequência

A medicina veterinária preventiva é essencial para identificar alterações antes que evoluam para quadros graves. 

Um dos exames mais indicados nesse contexto é o ultrassom abdominal, que permite avaliar órgãos como estômago, fígado, rins e intestinos.

Esse tipo de diagnóstico precoce só é possível com acompanhamento veterinário regular

O monitoramento é ainda mais importante em cães idosos, já que muitos problemas digestivos se desenvolvem de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais.

2. Supervisione os passeios e evite ingestão de objetos

Durante os passeios, muitos cães tentam comer restos de comida, fezes, lixo ou até objetos não comestíveis. Além do risco de intoxicação, esse hábito pode provocar obstruções intestinais graves, exigindo cirurgia.

Dica prática: ensine comandos como “deixa” e “solta” para evitar ingestões acidentais, pode ser uma aliada em cães curiosos e com comportamento compulsivo.

3. Evite mudanças bruscas na dieta

A alimentação influencia diretamente o equilíbrio intestinal. Alterações repentinas na ração são uma das principais causas de desconforto gastrointestinal, como diarreia e dor abdominal.

A transição alimentar deve ser feita de forma gradual, respeitando a seguinte proporção, como detalhamento no infográfico abaixo:

gráfico com as fases para a troca de ração correta
A troca de ração dos cães deve ser gradual

Durante esse período, observe o cão com atenção: fezes muito moles, gases excessivos ou apatia podem indicar que a mudança está sendo agressiva demais.

Dúvidas comuns sobre dor de barriga em cães

Por que cachorro com dor de barriga come grama?

por que o cachorro come grama

Cães com dor abdominal podem buscar a grama para induzir o vômito ou acelerar o trânsito intestinal, tentando eliminar o que está causando o incômodo. 

A grama é rica em fibras e pode estimular o reflexo de vômito ou ajudar em casos de constipação leve.

Esse comportamento é comum dos cães, mas é importante observar a frequência e se há outros sintomas associados, como apatia, perda de apetite ou vômitos persistentes. Nesses casos, o ideal é buscar avaliação veterinária.

“Posso dar Buscopan para cachorro?”

Sim, o Buscopan pode ser usado em cães, mas somente com prescrição veterinária. Segundo o laboratório Boehringer Ingelheim, ele é indicado em casos específicos, como cólicas gastrointestinais ou espasmos.

O princípio ativo, butilbrometo de escopolamina, tem efeito antiespasmódico e é usado em casos como:

  • Cólicas gastrointestinais ou urinárias;
  • Dor abdominal associada à diarreia;
  • Espasmos durante exames clínicos.

Entretanto, o uso sem diagnóstico correto pode ser perigoso. Por isso, nunca medique por conta própria. Mesmo quando a substância é liberada para uso veterinário, a dose, a frequência e o contexto clínico devem ser avaliados por um profissional.

“Sentiu que seu pet está com dor abdominal? Leve ao veterinário. Ele é o único capaz de identificar a causa e indicar o tratamento ideal”, orienta a veterinária Nathalia.

Quando é indicado procurar um veterinário?

Procure um veterinário se o cachorro apresentar:

  • Vômitos persistentes ou com sangue;
  • Diarreia intensa e prolongada;
  • Recusa total de alimentos por mais de 24h;
  • Abdômen inchado, rígido ou dolorido;
  • Prostração, gemidos ou dificuldade para deitar.

Como o ultrassom ajuda no diagnóstico de dor abdominal?

O ultrassom veterinário mostra imagens em tempo real dos órgãos abdominais, revelando alterações que não aparecem nos exames de sangue.

Além de identificar com precisão inflamações, obstruções, corpos estranhos, tumores e alterações crônicas. É um exame rápido, indolor e não invasivo.

O conteúdo te ajudou? Cuidar de um cachorro com dor de barriga pode ser desafiador, mas com a informação certa, é possível agir com mais segurança e prevenir problemas maiores.

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Joyce Lima

Com colaboração: Joyce Lima

Médica-Veterinária

Formada pela USP, Joyce possui especializações em Medicina Veterinária Preventiva e um MBA em Liderança de Alta Performance. Apaixonada por sua gata, Mia, ela reflete todo o carinho e dedicação que tem por ela em sua prática profissional.

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3 Comentários

  1. Valdete disse:

    Simplesmente Amo Cobasi! Loja maravilhosa. Excelente atendimento! #TDB ❤️

  2. Marcela Aparecida Ananias codo disse:

    Meu cachorro está com muita dor de barriga eu queria saber o que eu posso dar para ele

    • Cobasi disse:

      Marcela, entendemos que você deseja uma solução rápida para o seu pet, no entanto, é necessário ter um diagnóstico, para então, receitar medicamentos. Por esse motivo a ida ao veterinário é tão importante, além disso, somente o profissional pode receitar medicamentos ao seu cachorro.

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