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Leishmaniose canina: o que é, sintomas, como tratar e muito mais

| Atualizada em

Por Cobasi   Tempo de leitura: 7 minutos

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cachorro com leishmaniose
Leishmaniose canina é uma doença que afeta animais e tutores

A leishmaniose canina é uma doença grave que pode até levar cães a óbito. Além de afetar os animais de estimação, essa doença é considerada uma zoonose, pois pode ser transmitida para seres humanos. 

Venha com a gente e saiba tudo sobre a leishmaniose canina: o que é, tratamentos indicados e como proteger sua família da doença. 

O que é Leishmaniose canina?

A leishmaniose canina é uma infecção parasitária causada pelo protozoário Leishmania. Transmitida para cães e pessoas por meio de mosquito hospedeiro, a doença ataca o sistema imunológico, causando uma série de problemas que podem ser fatais.

Existem dois tipos dessa doença: a leishmaniose canina visceral e a cutânea. Cada uma das enfermidades é causada por um parasita diferente, sendo a visceral, também conhecida como calazar, a mais letal para o cão.

O que causa a Leishmaniose canina?

A leishmaniose canina é provocada pelo mosquito Lutzomyia longipalpis – também chamado de mosquito-palha, tatuqueira, birigui ou cancalha. 

A transmissão acontece por meio da picada da fêmea do mosquito, que transporta o parasita em seu organismo e deposita em um animal saudável.

Após entrar em contato com o organismo do cachorro, o parasita ataca as células fagocitárias e os glóbulos brancos. Que são os responsáveis por proteger o organismo contra corpos estranhos.

Então, as células se multiplicam e atacam outras. Durante a proliferação, a doença pode atingir órgãos, como fígado e medula óssea, levando o pet a óbito. 

cão deitado e triste
A leishmaniose canina é causada por mosquito, que serve de hospedeiro para a larva de um parasita

Em virtude do enfraquecimento do sistema de defesa do cão e do comprometimento dos órgãos, o animal pode apresentar uma série de complicações. 

Entre elas estão a diarreia, vômitos e perda de apetite. Isso sem falar que ele fica mais suscetível a contrair doenças em decorrência da baixa imunidade.

Quais os primeiros sintomas da leishmaniose em cães?

Os sintomas da leishmaniose canina são diversos e, em algumas situações, se assemelham a outras enfermidades. Confira os principais sintomas da leishmaniose:

  • descamação da pele;
  • pele com coloração branca;
  • lesões na pele, principalmente nas patas;
  • problemas de cicatrização;
  • doenças oculares;
  • anemia;
  • diarreia e sangue nas fezes;
  • vômito;
  • perda de apetite;
  • nódulos pelo corpo.

Importante: Apesar de todos esses sintomas, a maior parte dos cães com leishmaniose permanecem assintomáticos por anos. O que dificulta que o tutor desconfie que há algo errado. 

Além disso, o parasita pode ficar incubado por até seis anos, o que torna a doença ainda mais perigosa!

Por isso, faça o acompanhamento anual com um médico-veterinário de confiança. Quanto mais cedo o diagnóstico, maior será o efeito do tratamento.

Como é realizado o diagnóstico da leishmaniose canina?

Para descobrir se o cão tem ou não a doença, é essencial que o tutor leve o pet ao médico-veterinário. 

O profissional será responsável por analisar o quadro clínico, solicitar exames e realizar o diagnóstico correto. Os principais exames são: 

  • histopatológica (observação do parasita);
  • citologia aspirativa (aspiração das células);
  • coleta de sangue ou teste sorológico.

A Leishmaniose canina tem cura?

mulher cuidando do cachorro
Higiene da casa e coleira antipulgas são essenciais para proteger o cão da leishmaniose

A leishmaniose em cães é uma doença que não tem cura, mas há tratamento que visa oferecer a melhor qualidade de vida possível ao pet. 

Isso significa que, apesar de ser saudável, não é possível eliminar o parasita do organismo. Dessa maneira, ainda que não apresente sintomas, o cão vai continuar doente.

Qual o melhor tratamento para leishmaniose em cães?

Atualmente, existem soluções medicamentosas que ajudam a reduzir os sintomas da doença, com a missão de melhorar a qualidade de vida do animal. 

Além disso, o tratamento contra leishmaniose canina é importante para proteger o organismo contra agentes e corpos estranhos. Se não tratada, o protozoário Leishmania infantum pode evoluir para órgãos importantes, como o fígado e a medula óssea.

Todas as etapas do tratamento devem ser acompanhadas pelo médico-veterinário, que mesmo não podendo curar a doença, tem um papel importante para o resto da vida do pet.

Entenda o atual cenário dos casos de leishmaniose no Brasil

A leishmaniose canina é uma doença séria que está presente em todos os estados do Brasil, e que responde por, aproximadamente, 90% dos casos na América Latina. De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados, em média, 3.5 mil casos por ano.

Entre as cidades com maior incidência de casos da doença estão capitais importantes como Belo Horizonte, Palma e Fortaleza. 

Além delas, municípios localizados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste lideram o ranking nacional do Ministério da Saúde com maior possibilidade de casos da Leishmaniose Visceral. Confira a ilustração abaixo.

mapa do brasil com cados de leishmaniose
fonte: Ministério da Saúde Brasil

É preciso sacrificar o cachorro com leishmaniose?

Vale lembrar que, até algumas décadas atrás, a leishmaniose canina era tratada como uma doença terminal. Uma vez diagnosticado com a zoonose, o cão era sacrificado para evitar que o parasita contaminasse outros cães e seres humanos. 

Inclusive, essa é uma dúvida comum: “é perigoso conviver com um cachorro com leishmaniose?”. Mas, hoje, com o tratamento e os cuidados necessários, um cachorro com leishmaniose pode viver por muitos anos com saúde e sem oferecer riscos à família.

Saiba como prevenir as leishmanioses

A leishmaniose canina é uma doença grave, sem cura e que pode ser até fatal. Porém, para evitá-la, basta alguns cuidados por parte do tutor. Confira algumas dicas simples para manter o parasita longe do seu seu animal de estimação e da família.

  • consultar se a sua casa ou destino de viagem é uma zona endêmicas da doença;
  • evite deixá-lo dormir do lado de fora de casa como em quintais abertos;
  • use telas de proteção para afastar o mosquito-palha, que transmite a leishmaniose;
  • proteja o pet com coleiras antipulgas e repelentes de uso tópico;
  • visitas frequentes ao médico-veterinário;
  • vacinação contra leishmaniose (para animais com mais de 4 meses de vida).

Coleiras antipulgas na prevenção da Leishmaniose

Uma das maneiras mais simples e eficazes de prevenção da leishmaniose canina é o uso de coleiras antipulgas com inseticidas. Uma vez fixadas no pet, elas evitam o aparecimento e picada do mosquito-palha, principal vetor da doença.

Atenção com a higiene da casa

Um hábito simples, como a higiene da casa, faz toda a diferença na hora de proteger sua família contra a Leishmaniose Visceral.  

Ao manter o quintal, varanda e áreas descobertas limpas, o tutor evita que a residência se torne atrativa para o mosquito hospedeiro do parasita. 

Para isso, basta remover qualquer matéria orgânica em decomposição no ambiente. As mais comuns são: folhas, frutos e fezes de animais. Isso vale também para entulhos que favorecem a umidade do solo.  

Não se esqueça dos cuidados com o descarte do lixo orgânico da casa. Evite deixar lixo acumulado e em locais abertos. Pois, eles podem atrair mosquitos hospedeiros da leishmaniose canina. 

Adotando esses pequenos hábitos, você mantém o seu animal de estimação protegido contra a leishmaniose canina e calazar em cachorro

Vacina contra leishmaniose está suspensa no Brasil

Em maio de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) notificou que a vacina contra leishmaniose está suspensa no Brasil. 

O motivo é porque foi identificado que diversos lotes da vacina contra Leishmaniose Visceral continham desvios na fabricação e estabilidade da proteína, que induz a imunidade dos cães vacinados. O que poderia comprometer a sua eficácia. 

Assim, a vacina foi descontinuada no Brasil sem previsão de retorno pelo fabricante, que caso deseje retornar, deverá comprovar a “estabilidade do produto, sua eficácia e as adequações solicitadas pelo ministério”.

cachorro doente no sofá

No entanto, todas as ações preventivas que mencionamos acima, são as principais alternativas de prevenção da doença. São cuidados simples que garantem uma vida saudável para o seu animal de estimação e toda a família.  

Ficou com alguma dúvida sobre a leishmaniose canina? Deixe nos comentários. Até a próxima!

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3 Comentários

  1. Antônio Daniel disse:

    Preciso fazer o tratamento do cão

  2. Maria Glória Nery Sampaio disse:

    Estou com um cachorro espirrando muito e sangrando o nariz pode ser Leximaniose?

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