
Assim como as diversas variações de sua espécie, os mustellas, o furão branco tem caído no gosto popular dos brasileiros e se colocado como uma opção bastante procurada como animal de estimação.
Também conhecido como furão do ártico, este animal é natural de áreas geladas como os países do Leste Europeu, o Canadá e os Estados Unidos.
O fato de ser, para nós brasileiros, um legítimo ‘animal exótico’, termo utilizado para descrever espécies que não são naturais de determinada região, faz com que a aquisição de um furão branco para fins domésticos apresente algumas complicações e traga custos adicionais aos pretendentes a tutor.
Os brasileiros que decidem embarcar na aventura de adquirir um furão branco de maneira regularizada devem estar dispostos a passar por um processo relativamente burocrático.
Isso porque, naturais de terras estrangeiras, esses animais têm de ser importados diretamente de seus países de origem a partir de criadores autorizados e devidamente licenciados.
É preciso ainda estar atento às determinações do Ibama. Já que o órgão que estabelece a obrigatoriedade de castração prévia e a colocação de um microchip que contenha seu número de identificação.
Além da burocracia, o futuro tutor deve se preparar para os custos elevados durante o processo de importação. Todos os trâmites, da castração ao transporte, terão seus preços atrelados à cotação do dólar, algo que pode ser problemático em tempos em que o Real está tão desvalorizado no cenário internacional.
Mesmo depois de receber seu furão branco, aliás, é preciso estar preparado para abrir o bolso.
Produtos como vacinas e rações também são importadas e possuem custos mais altos do que a média dos produtos destinados aos pets já estabelecidos no solo brasileiro.
Quem já esteve perto de um furão sabe o quanto eles são espertos e cheios de energia. Isso não é diferente no caso da variação albina.
Mais do que gostar de correr e brincar com objetos diversos, eles necessitam desse alto nível de atividade para ficar longe do estresse e de possíveis doenças.
Por conta disso, é fundamental que os tutores estejam dispostos e tenham disponibilidade para passear e brincar com seus animais. Presenteá-los com objetos como tubos e bolas também é uma ótima opção para mantê-los distraídos.
Uma nota importante: devido a essas características de temperamento e energia, o furão branco não deve ser mantido constantemente dentro de uma gaiola.
Além de acompanhar o pique do seu pet silvestre, o tutor precisa dedicar uma atenção especial à sua saúde.
O furão branco é um animal sensível e leva consigo a tendência para desenvolver uma série de doenças genéticas. Dentre elas estão questões como diabetes, problemas endócrinos, pancreatite e doença da glândula adrenal.
Para minimizar essas questões, é preciso se adotar medidas preventivas como leva-lo a um veterinário especializado ao menos uma vez a cada semestre e apostar em uma alimentação ancorada na ração própria para a espécie e em indicações adicionais de especialistas.
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