FeLV: saiba o que é a Leucemia Felina

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 5 minutos

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A FeLV, também conhecida como leucemia felina, é uma doença infecciosa viral grave e com alto índice de mortalidade. Mesmo sendo uma condição relativamente comum, ainda há muito o que se saber sobre a enfermidade, principalmente, sobre cuidados e prevenção.

Como a informação nunca é demais, principalmente quando se trata da saúde dos nossos gatos, saiba tudo sobre FeLV (Vírus da leucemia felina): o que é, transmissão, sintomas, tratamento e muito mais. Confira!

​O que é FeLV?

A FeLV é a sigla em inglês para a Feline leukemia virus, que significa o vírus da leucemia felina, uma doença que atinge exclusivamente os gatos.

A doença é causada por um vírus que compromete a defesa do sistema imunológico dos gatos, deixando-os vulneráveis a diversos problemas de saúde, como: 

  • doenças infecciosas;
  • lesões na pele;
  • desnutrição;
  • cicatrização mais lenta de feridas;
  • problemas reprodutivos.

Desta forma, o felino fica mais exposto a outras doenças por conta de sua imunidade baixa (imunossupressão). Como resultado, a leucemia em gato aumenta o risco de infecções crônicas e desenvolvimento de tumores, como o linfoma.

Como é a transmissão da FeLV?

felv felina
A FeLV é contagiosa e sua transmissão entre gatos, por diversos fluídos, como: saliva, secreção nasal, leite, urina e fezes

FeLV não é uma doença que se transmite para outros animais e humanos, sendo apenas entre felinos. 

De modo geral, a transmissão ocorre pelo contato direto entre um gato infectado com um saudável, através de secreções, como: saliva, fezes, urina e leite.

Portanto, o contato um pouco mais duradouro e próximo com um gato infectado pode ser suficiente para o contágio do vírus.

Embora a doença não seja disseminada ao respirar o mesmo ar que um gato contaminado, sabe aquelas lambidas que os gatos costumam dar uns aos outros? Este é um exemplo certeiro de transmissão.

Quais os sintomas da FeLV?

A princípio, o gato pode ser assintomático ao contrair o vírus. Porém, existem alguns sintomas da FeLV claros que o tutor precisa estar atento.  

Então, para você saber o que acontece com um gato com FeLV, listamos alguns sintomas da doença, confira:

  • Anemia;
  • Perda de peso; 
  • Apatia; 
  • Febre; 
  • Diarreia; 
  • Dificuldade respiratória;
  • Problemas estomacais e nas gengivas; 
  • Aumento dos gânglios; 
  • Secreção excessiva nos olhos;
  • Demora na cicatrização e infecções crônicas em lesões na pele.

Caso note a presença de algum desses sinais, leve seu animal ao veterinário o quanto antes.

O que acontece com um gato com FeLV?

A Leucemia felina compromete as defesas imunológicas e os gatos podem ficar vulneráveis a doenças infecciosas, lesões na pele, entre outras.

FeLV em gato pode passar por três fases da doença, sendo elas:

FeLV – Fase Abortiva: o sistema imunológico consegue ser competente contra o vírus, sendo capaz de fazer a eliminação do vírus antes de se espalhar e acometer as células do sangue. 

FeLV – Fase Regressiva: acontece quando o organismo tem uma resposta imune eficaz contra o vírus. O DNA do agente fica presente nas células da medula, mas o gato tem menores chances de desenvolver enfermidades relacionadas a doença.
FeLV – Fase Progressiva: ocorre quando o vírus permanece no organismo e mantém o gato infectado. Nessa fase, a medula óssea e de suas células precursoras já estão acometidas, além de conseguir transmitir a doença pela saliva.

FeLV tem cura?

Uma das características que tornam essa doença preocupante é que a FelV não tem cura. No entanto, existem tratamentos que atuam no controle dos sintomas e de suporte, para minimizar os males da doença e conseguir promover qualidade de vida para o felino.  

​Qual o tratamento para FeLV?

De modo geral, o tratamento deve identificar e agir no combate às infecções secundárias e realizar fortalecimento imunológico, pois o animal tende a ficar com imunidade baixa. 

Além de manter um contato direto com o veterinário, existem medicamentos e tratamentos auxiliares, indicados para o tratamento para FeLV em gatos, como os antivirais e imunomoduladores.

Para o inibir as complicações das infecções secundárias da FeLV Felina, o veterinário também pode indicar tratamento com antimicrobianos, antifúngicos e anti-inflamatórios.

Quanto tempo vive um gato com FeLV positivo?

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Segundo dados de veterinários, 25% dos gatos com Felv morrem em até um ano após o diagnóstico.

Em média, a expectativa de vida de gatos com FeLV é de 85%. Quando apresentam um avanço progessivo da infecção, morrem em até 3 anos. Após o diagnóstico da doença. 

Quais são as formas de prevenção da FeLV?

Apesar de não existir cura, existem algumas ações preventivas para cuidar da saúde do seu gato. Confira as principais, a seguir:

  • Evite compartilhar caixas de areia, comedouro e bebedouro entre os gatos;
  • Não é indicado que os pets saiam para a rua;
  • Opte pela castração;
  • Mantenha a vacinação em dia;
  • Promova uma alimentação completa e balanceada ao animal.

Com relação às gatas prenhas, a leucemia felina pode ser transmitida aos filhotes no momento do parto e pelo leite da mãe. 

Vale um cuidado maior com os gatos mais novos devido ao sistema imunológico menos desenvolvido e, assim, mais sujeitos ao vírus. Lembre-se: a falta de higiene básica também é uma forma de propagação da condição.

Gostou do conteúdo? Além da leucemia, você também precisa conhecer a AIDS felina, uma doença infecciosa que é comum em todo mundo. Assista o vídeo a seguir e saiba tudo sobre FiV e FeLV, no Blog da Cobasi.

Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários. Até a próxima!

 

Por Cobasi

Redator

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3 Comentários

  1. Maria Rita disse:

    Gostei respondeu as minhas perguntas de forma clara .Obrigada

  2. Mônica disse:

    Meu gato tem leucemia estou dando as medicações dele serrinha mais ele não quer comer quando dou alguma coisa pra ele até líquido ele fica miando alto e cansado como estivesse morrendo

    • Cobasi disse:

      Mônica, desejamos melhoras ao seu gato. ?
      Recomendamos que reporte isso ao veterinário responsável pelo tratamento, pois ele precisa se alimentar.

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