O câncer de pele em cachorro é uma doença grave e relativamente comum, que pode afetar cães de todas as raças e idades. Assim como em humanos, a condição requer atenção, cuidados e ações preventivas.
Neste artigo, saiba as principais informações sobre a doença: causas, sintomas, tratamentos e muito mais.
O câncer de pele em cães, assim como em gatos, é uma doença (também conhecida como neoplasia cutânea) que, assim como o nome sugere, acomete a pele dos animais.
Portanto, as células da derme começam a se multiplicar de forma incontrolável. Por conta dessa alta produção, forma-se um acúmulo de células que resulta nos conglomerados que formam os tumores.
Essas células anômalas apresentam duas variações: benignas (não cancerosas) e malignas (cancerosas). Além disso, existem diferentes tipos do câncer de pele em cães que atingem os cachorros:
O carcinoma espinocelular surge através de lesões cutâneas múltiplas e afetam o abdômen e flancos dos cães.
Histiocitoma Cutâneo Canino (HCC) é um tumor benigno, sendo uma das neoplasias cutâneas mais comuns em cães jovens.
Geralmente, a doença surge em um formato arredondado, com camadas externas da pele, que tendem a desaparecer depois de 2 a 3 meses.
Originada nos melanócitos (células produtoras de melanina), o câncer de pele melanoma tem dois tipos: benigno e maligno.
Esse câncer de pele costuma ocorrer na cavidade oral, dedos dos pés, na pele, por trás do olho ou na boca.
O mastocitoma em cães e gatos corresponde a 20% dos casos de câncer em animais. De teor maligno, a doença se manifesta em forma de nódulo que parece com uma verruga.
Esse tipo de tumor benigno surge como um tipo de verruga na pele do animal, com aspecto duro, áspero e de coloração branco ao preto.
Esse é um tumor benigno que se manifesta em formato de verruga, geralmente nas patas, cabeça e pálpebras dos animais.
O câncer de pele em cães pode estar relacionado a questões hormonais, raças e falta de cuidados.
Por exemplo, os animais de pelagem branca têm maior propensão a desenvolverem este tipo de doença.
Além disso, os cães das raças Bull Terrier, Boxer, Pit Bull e Dogo Argentino são alguns com maior tendência ao desenvolvimento da doença.
Quando o assunto é câncer, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de êxito no tratamento.
Portanto, o ideal é manter uma regularidade nas visitas ao médico-veterinário. A forma mais eficiente de se reconhecer o câncer de pele em cachorro é partir dos exames de rotina.
Além disso, o tutor deve ficar atento a questões comportamentais e possíveis manifestações clínicas, que são:
Vale ressaltar que esses são os sintomas comuns do câncer de pele em cachorro, mas que também podem indicar outros problemas. Portanto, o tutor deve consultar um especialista para realizar o diagnóstico assertivo.
O profissional irá analisar o histórico clínico e lesões do cachorro. Com a suspeita do caso câncer de pele em cachorro, o veterinário pode seguir com a realização da biópsia e exames histopatológicos e de sangue, para realizar a conclusão diagnóstica.
Caso o diagnóstico conste a enfermidade, o tutor pode ter diversas questões sobre os tratamentos e se o pet corre algum risco.
Saiba que o câncer de pele em cachorros tem cura. Apesar de desagradável, o câncer de pele em cachorro possui uma boa taxa de recuperação e um histórico positivo de cura..
Na maioria dos casos, o tratamento é realizado com cirurgia ou por criocirurgia (procedimento feito com nitrogênio líquido onde o tumor é congelado).
Em outras situações, o veterinário pode recomendar a quimioterapia, usada como solução complementar para aumentar as chances de cura do animal.
É importante destacar que o tratamento não exime o tutor das responsabilidades de reforçar os cuidados e ações preventivas.
Converse com o veterinário para tirar todas as dúvidas a fim de prevenir a doença.
As principais ações preventivas do câncer de pele em cães são:
Esses cuidados são imprescindíveis, pois os raios ultravioletas da radiação solar são altamente prejudiciais ao DNA da camada superficial da pele de animais.
Desse modo, o recomendado é utilizar um protetor nas regiões como pálpebras, têmporas, borda da orelha, nariz, abdome e axilas.
Além disso, para garantir longevidade e bem-estar para os animais, evite o sol nos períodos de maior intensidade do dia, entre 10h e 16h.
Então, para os dias mais quentes, principalmente no verão, lembre-se: proteção e prevenção para toda a família, e isso inclui o seu cachorro.
Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários!
| Atualizada em
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.